Na beira do mar de amar
Eu
Um navegante eterno e inquieto da vida
Um navegante eterno e inquieto da vida
A observar a distância
Na linha salgada do
horizonte
A minha vida
Olho lá adiante
Como se de lá estivesse vindo
Ou pra lá indo
Certo que estou lá ou aqui
Tanto faz
Sol
Solidão
Sentado na praia
Espraio meu olhar
Tanto faz
Sol
Solidão
Sentado na praia
Espraio meu olhar
Meus olhos a lacrimejar misturam-me ao mar
A pura reflexão surge na
água salgada
Vá! Água salgada leve-me leve
Longe quero estar
Longe quero estar
Mente alagada. Vou dar a largada.
Livre imaginar.
Em sonhos a sonhar
No sonho vivo
No sonho vivo
Flutuo no éter
A partir de agora tudo o
que pensar ou imaginar, me fará decolar
E tudo que notar vou anotar
Que no Pc meu pensar flua
ao teclar
Quero ao ler, sentir que
escrevo tudo que sinto.
Tudo!!!!!!!!!!
Liberto das horas
Na imensidão do infinito
Na imensidão do infinito
Subo na árvore da montanha
mais alta
Jogo-me ao plano divino
Parte a nau, minh’alma está
numa brisa. Minha mente em brasa escuta
A esperança sussurrando
palavras a meus bons pensamentos
É a voz do (a)mar que fala
Escuto
Ela se cala
Calado ouço o verbo
Calmo
Calmo
Penetrando no silêncio
Desdobrando sentinelas
Mesmo com medo abro a
porteira
Ajo em esgotos
Meus desgostos são dejetos
combustíveis
Orquestro energias
ecológicas
Queimo todas as possibilidades
imaginárias
Sem julgamentos nem
cadeias
Me liberto quieto
Nesta fantasia roteirizo e
dirijo meu caminho
Crente no destino
Entro no sonho de criar ar
limpo pra eu respirar
E não pirar com essa
poluição
Proclamo
A inspiração isola-me
Divina natureza humana
Misturo misteriosos
símbolos
No afã de gastar energia
para decifrá-los depois
Minha criação é essa,
salvar meu mundo de mim
Não quero ser adulterado
Apago tudo e retorno a beira mar
Apago tudo e retorno a beira mar
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