quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Não importa, bato. Ou Gozei com Eles ao Me fazerem. Ou ainda, Pais são portas que batemos à esperar

Nesse momento de festa recebo
Ou percebo
Que o que está escondido é que está mostrando e
Guardando o que Deus me deu
Estou com Papai e Mamãe Meus Deuses
Me melequei
Gozei com eles ao me fazer
Falei que não sei o que fazer
Água
Ar
Terra
O que faço?
Estou tonto
O mundo não gira, rola
Me pego olhando pro relógio
Vejo as horas
Chove na ponta dos ponteiros
Que aponta mili lados
Descaracterizo-me
Entrou numa vibe persona
Deixo levar-me pela onda
Tenho que tentar
Mesmo errando
Pensando acertar
Tenho que ser um rei
Amigos de meu estar
Percebam que viver é o meu brincar
Se para você está bom comprar, pagar, ter
A mim ta bom
Ser no estar
Não se assuste
Não quero desdizer o teu ter
Compartilho meu ser
Ciente

Silente
Olhares cadeados em si
A loucura dos dias que sempre houveram
De hoje
Ando por ae a testar-me
De canto percebo que respirar e falar não importa a língua
Sinta
Sem cinta
Dez Amar
Ou milhar
Que a cama sem vontade de os dois deitarem
Levanta
E junto com o sol ilumina a lua

redoma de minha alma ou ar livre



Armada minha alma efêmera passa
Justo enquanto passa
Penso
Sinto
As causas do eu estar
Já me vem assobiando aquela canção
Aquela daquela idade em que eu acreditava na transformação
Entre a polícia e a bandicidade um eu cidadão
Furtando lágrimas
Mas quem fez isso?
Ontem mesmo pensei em ti
Mas...
José!!!!!Maria!!!Seu filho está...
Cafungo dores do que fores
Mande-me flores elementais não de metais
Meta teu ser em mim
Não estou aqui para me salvar
Sal
Ar
Mar
Vento ondule meu pensar
Prensar
Ar livre basta-me ao eu ser-me um fêmea
Uma máscula figura
Arrocha essas bolas roxas
O medo não mata, só tortura
E na palma duma mão que não se toca, bate
Não quero ser o mais importante
Somente um participante
Junto minha vida à sepultura dos sem cultura
Quero um fã
Só um fruto do algafan
Mas não
Jamais vou de novo me bitolar
Não quis nem fiz um outro final
Que não eu entre o bem e o mal sem julgar, estar
Tobe Ser 
E la ja vem outra jovem poesia no ar
Eu NOIR
Meio em PB na MPB
Louco por você
De cara com a realidade das ruas suas nuas
Quero bater em sua face com a minha amiga cara
E quero que se flagre
No popular tifraga
Sabe... nem sei mais
Passou a fominha de ti... de si... de ser
Por não querer ultrapassar o ar da redoma de minha alma
Passa ano amando um humano
Ainda bem que tem uma folga pra todo mundo
Os últimos dias de dezembro
Pelo que lembro
Balanço fiz do ano em que te tive
Detive algo 
Mas não consigo seguir tua multidão sem face
Rrá!
Sabe que uma plástica mudaria essa minha face
E seria fácil enganar-te
Num olhar te dizer que não mais
Mas não
O tempo passa e a poucos ensina envelhecer
Isso é vale no vale do amanhecer em si
Saber o que quer sentir


Armada minha alma efêmera passa
Justo enquanto passa
Portanto penso
Sinto
As causas do eu estar
Me vem assobiando aquela canção
Eu mesmo naquela idade em que acreditava na transformação
Entre a polícia e a bandicidade
Estou
Um furto
Uma lágrima
Mas quem fez isso?
Ontem mesmo pensei em ti
Mas...
José!!!!!
Cafungo dores do que fores
Mande-me flores elementais não de metais
Metais teu ser em mim
Não estou aqui para me salvar
Sal
Ar
Mar
Vento ondule meu pensar
Prensar
Ar livre  basta-me ao ser um fêmea
Uma máscula figura
Arrocha essas bolas
O medo não te mata só tortura
E na palma duma mão que não se toca, bate
Eu não quero ser mais importante
Somente participante
Junto minha vida da sepúltera dos sem cultura
Quero um fã
Só um fã
rrrr
que leia tudo de novo
mas diferente
Mas não
Jamais o bitolar
Não quis nem fiz um outro final
Que não eu entre o bem e o mal
Sem julgar
E la já vem outra jovem poesia no ar
Eu NOIR
Meio em PB
Louco
De cara com a realidade das ruas
Eu quero bater em sua face
Eu quero que um se flagre
O popular tifraga
Sabe eu nem sei mais
Por não querer ultrapassar o ar da redoma de minha alma
Uma folga a todo mundo os últimos dias de dezembro
Mas não consigo seguir a multidão sem face
Rrá!
Sabe que uma plástica mudaria essa minha face
Mas não é fácil passar-me por ines
Inexperiente
Isso é vale no vale do envelhecer
Saber
Experiências vividas
 100pre começa e recomeça
Fimnal não a



sábado, 27 de dezembro de 2014

Maçouiço

Alo
Olá
Por onde andou?
Meu eu a procurou
Por que what a quero
Como um zero bem escrito
Redondo ao meu raso pensar
Onde está o início de meu sentir
A luz
Agora
E lá do fundo ilumina acima
Tudo pela frente
Enfrento a falta de razão de minha matemática
Ok estou fora de sinc com o mundo
Chuto a bola pra frente
Enfrento
De frente o meu eu diferente
É difícil ser livre
Meus olhos e ouvidos não pensam

E mesmo assim vão nas pilhas
Vai ser soda me aturar
Mas já que sou eu
Terei que ser eu

Pai
Vos vais ficardes contentes com minha voz
É o que faz-me zeros googles
E lá vai...
Lá vou

O conforto de um bom salário
Seu salafrário
Bochechas
Bocetas
Bolsetas

Todas as formas helicoidais
Tipo asa de helicópteros
Ao eu coleóptero
Que não sei que não posso
Um gato morto numa caixa viva me aviva
Amor to na tua
Acho-me numa sarjeta nojenta
E há um horário de bus que não passa nunca na hora
Comigo se assussede
Uma sede
Procuro um bar
Um LAR
De fato sinto que cinco dedos não apontam minha estrela
Entre tantas
Tontas tentativas
Tentações
Tento não chorar
E já consigo...
No que transformei meu ser
Amanhã acordar tortura-me
Relógio vou me relojar
Re-alojar-me
Mas a dor de saber acha um em mim não querer sentir
Sinto
Cinto prendo no fundo
É soda
Aquela
Que me faz querer dormir no ápice da pintura de minha aquarela viva
Vida cada dia a dúvida da dádiva da vida
Que ávida força a forca que enforca a garganta que passa uma voz que sussurra
Ama


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Tatuamos em cada braço o nome de amores muito fácil



Ve se me solta
Vai se arrebentar em seu rosto
O que resta de alguém que eu quis
Passo os olhos em fotos no face 
Vejo sua face demais
Saio com quem fácil esqueço
Mas desde que me deu o que mereço
Afrouxei as amarras
Descobri-me quem ama demais
Mas tão certo quanto o que se queima antes aquece
Esqueça o nosso amor
Somos mesmo iguais

Tatuamos em cada braço o nome de amores muito fácil

Celularize-me em seus contatos



Solto meus cabelos
Nem os corto
Domo-os fio a fio
Com o pente da mente
Agradeço e agrido cada momento
Peço por favor
vá se fuder
Louco está!
Se o seu fardo não desfraldar
...Carma
O  máximo de si
Está ae bandeira
A única coisa que o protege do inclemente Deustino

Olho bem as horas e o quanto demarca-las tanto faz

Facilito o éter
Percebo as curvas
Não tem reta
Aventuro maduro
Tem brita em cada curva de quem se cabrita
Grita e segue ainda
Cada passo picasso
Um foco focado
Desfocado e chegado
E la
No bem aqui
Onde se para de suar contra correntes
Por um momento tranquiliza-se
As mãos desenrijecem 
Ficam como as de bibas 
São os dedos ponteiros apontando as horas senhoras
Mistifico o momento
Um poeta portando sua própria o que ainda sabe-se lá
Mas ele (eu)
Segue
Sigo
Em dupla celularize-me
De frente ao hotel
Mas como?
Apareceu um hostel?
Não
Tanto que andei para te encontrar 
Aqui me lendo
Estou nos respeitando
Meus peitos estão inchando
Entumecidos
Pelos amigos
Ou então a chave do meu coração
Viraram duas ou mais?

Sóis

Utiu

Mesmo que você não pisque
Veja o tempo passa
Daquelas espinhas que não saiam nem marcas
E os amigos erráticos
Enigmáticos que apareceram somente um dia numa noite
Quero mais de você
Arrisque ser o máximo de si
E juntos formarmos um conjunto
Eu quero estar com quem algo ou alguma coisa nos identifique
E sem cúmplice
Não complique
Nem explique
Somente juntos
Um espírito todos temos
Mas tão leve sou
Leve meu coração no ritmo de duas batidas em sincronia
Pura metáfora
Não é nada o que quero
De ti quero nos nus
Sem ver paus nem cus
Sem essa de maus ou bens
Alguém que sem algo apareça e não pense que parece que eu penso que eu me acho
Ou não assim como tiver que seja, que seja
Agora complica meu pensar
E a dúvida desse anotar não notei no ar
Não sou um pintor
Aliás
Sou um pintor de letras
As misturando com o pouco de Picasso que todos temos escondidos
Ou não assim isso leva a minha vontade de escutar o som de nossa voz juntos
Cantando a mesma canção e nos olhos o refrão
A nos encararmo-nos
Sem desafiar
Somente de ombros
Subir aos escombros livres de si
Do que nos fizemos e fazemos
Um dizer ao outro
Que estávamos sem fome
Éramos um par cada um de nós
Hoje somos sóis




quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Verso aliterativo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Verso_aliterativo

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

sábado, 13 de dezembro de 2014

Atenção! Há tesão - ou - Amar de várias formas




Nos sentido de amar
Resta-me amar tudo o que sinto
E isso num mesmo padrão
Pois sei amar de várias formas
Mas todas livres
Seguindo um fluxo natural
E por isso mesmo um sentido único
Que existe desde antes de mim
Consciente e saborosamente leve deixo-me levar
Nesse caminho previamente desenhado chamado destino
E assim tudo o que faço tem a ver com esse sentido que amar aponta
Faço parte desse caminho
Do qual faço com minha arte
E ela é notar e anotar o que sinto que sinto
Apertem os cintos
É que nessa vida existem vários contra fluxos
Assim a mim
Amar e amar
São dois luxos
Que fazem esse ar que me invade suflair
Aqui e agora está meu star
Não consigo o que não quero
Não consigo parar de escrever
Não quero parar de escrever
Anoto
Leio
Mudo
Tudo
E isso parece que me torna mais leve
E fluo sendo-me em todas as possibilidades possíveis do que acontece em minha volta
O serto é que amar é tudo o que faço
E o amor não é nada de mais
Mas é somente isso que faz as coisas eternamente fluírem
E será ótimo se vocês virem
Mas sem pressa
C/Alma

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

NUESTRA ESCUELA

https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8

1 guerra


https://www.youtube.com/watch?v=6WPcEoKjEFw

Monte Ensinai



E o puro sol de dezembro me purificando de um ano que está passando
Quantas alegrias e decepções
Mas tudo mesmo que amarrote um pouco
Passa
Bola pra frente
Olho não para o sol
Olho para o que sua luz clareia
E o que vejo
Um monte de gente boa caminhando
Tentando viver por entre esses cães sociais e porcos de guerra
Sei que existem esses inços
Mas tem mais
Muito mais que isso
Destemido sigo eu mesmo meus instintos
Olho para o lado e vejo pessoas se identificando

https://www.facebook.com/video.php?v=979658788715212&pnref=story

E o que parecia pouquíssimo agora é um monte
E os que não sabiam o que estavam fazendo
Agora estão sabendo
Sim aquelas pessoas não eram porcos nem cães
Eram fruto de sua própria ignorância e ganância
Não percam mais tempo
Amem
Amém

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Glândulas gandulas de mim

Decidi descer de mim

E fazer o paraíso aqui mesmo
E de blues em red
Em preto e branco coloro o cloro que clareia minha água
Talvez eu esteja errado
E certamente estou
E é nesse sou que estou
Então sou eu mesmo que vou ser-me
E não falta-me apetite

Hiatos
Boatos sobre eu em mim faço
Surpreendo-me ainda comigo mesmo
E está escuro esse dia cinzento
E da cama saio com sono
Pego meu megafone elemental
E vou soltar todas as minhas
Que a quem lê-me
Faço nossas
É o início do fim de um vício tornando-se virtude
Sempre fui assim
OOOOOO
Nunca sou assim
Elos
Elas
Eles
Espreitam-me do universo inteiro
Ouço vozes que fabrico
E dou vazão
Não razão a elas
Parecem golfinhos livres no profundo oceano
Ou se me engano
São ondas de rádio emitidas por todas as glândulas de pessoas livres
Vozes dizendo oi e tchau o tempo todo
E eu aqui no meio... canto
E entendo que eu tenho que fazer um texto por dia
Anotar esse estado
Que tem me testado
Ao que parece que sempre é assim
Mas este texto está ficando longo e muito louco
As vezes penso que estou face a face comigo mesmo
E sem espelho
Toco em mim mesmo
Estou duplo, triplo, infinito
E o meu nome se repete constantemente diferente
É...somos mesmo assim
Tantos
Todos
E todos que leram até aqui saibam que esse texto não está pronto
Vai ficar mais muito mais
Depende de você sair do normau


Ex-tadinho

Numa relação ganha-ganha ninguém ganha
Tenho um plano de choque
Todos conversam olhando nos olhos
Acabando com as mentiras
Todo mundo ganha

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Por mais que não aja, ajo...mas volto a escrever


Fim no fim seus olhos me dizem enfim
Que eu fui somente uma brincadeira
Como eu não percebi
Olhe-me bem e diga de novo em seu olhar
Que o lar que pensamos sentir criar, nunca houve
E que na rua loucos para ir para casa sentirmos um no outro
Tudo isso era mentira
O que?
E o rei que pensei que fui a ti rainha que foste
Tudo mentira
Me tira daqui
Sei lá onde estou?
Não vejo luz no amanhecer e já é manhã
E ainda gosto de ti
Sei lá se sou eu aqui
Meus olhos mentem
No espelho só existem lágrimas
Das quais bebo
E parece que o etil sou eu
E o azul do céu se foi
Bebo mais um gole
A glória pede paz
Mas o que o meu faz
Não serve mais
Minhas mãos estão em minha cabeça
E o meu eu
Aquele por qual você um dia se satisfez
Agora não me satisfaz
Eu não pretendo com este texto dizer-te
Mas

Eu vou tentar

Que beleza é esse meu tentar
E estou tentando
Amor meu amor não desiste
Ele é um sim em pleno não
O tempo que me envelhece aparece e diz
Lute a favor de si
E desça de si
Entregue-se ao verdadeiro amor que sentiu
E
Sim ao amor que se entregou
E se não consegue mais se entregar
É só teimosia
Represe suas lágrimas
Usine forças suas

pxxxxxxxx
Hipotálamo recebendo novas....
Velhas...

Confundo-me

Sou um desconfiado
Posso estar sendo mal interpretado
Não
Não sou eu
E nem é de você que estou narrando
É só sobre um sentimento que só sente sozinho
E só por isso o estou narrando
Estou num trem
Numa correnteza
Que com certeza
Não sei onde vou dar

Se for ae em você
Vou acertar
Se nesse caso eu esteja ae agora
Eu estou aqui imaginando você
Apaixonado
Objeto sou ao seu ser
Pura nem sei o que
Puro o muro
Pulo-o
Luto contra mim mesmo
Não
Eu não quero mais escrever
Mas sou escravo da escritura
Ai eu não consigo me libertar
E ainda tentam me regrar
Esqueça tudo isso
Viva sua vida se puder
Depois de aqui chegar desistir
Vou parar de escrever
E vou voltar
E sei que vou voltar a escrever


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Poesias por dias nessa vida poesia


Sabe eu pensei que um dia sem poesia não é dia
E por mais que eu não queira nisso pensar
La vem
Já vem 

É verdade... um dia sem poesia é um dia que não existia
Mas tinha, criava
É que... são tantas flores, cores e sons
E com eles todas as indiscrições que tento descrever
Olha que crime eu faria
Pensei
E como doeu sair do meu eu cada palavra
Mas já que estás me lendo
Bemvindo
Não imagino vida sem isso
Por isso cada dia que eu realmente sentir-me vivo
Descrevo sob uma ótica que não é somente minha
É da vida poesia

Nasci assim

Sou cada um que de mim sai
Olha o meu trem
Vou noutro
Fico um poquinho mais
Um pozinho mais
Isso se não melou
Fugir de mim é assim mesmo
Sou assim e como sou
Sou um estúpido mesmo
Tentando ser outro agora mesmo
Mas a vida mim assim se apresenta
E eu
Eu sou assim
Cada dia uma sinfonia
Esse som
Nesse tom
Sem ou com
Esse é o meu charco
Onde gosto de chafurdar
Sei que é irreal
Mas eu não sei se estou certo
Ninguem me acompanha
Minha liberdade não permite cia
Só eu e todos enquanto aguentar
E minha poesia
Peço 10 culpas
A culpa é minha
Não sou exemplo para nada e muito menos para tudo
Pára tudo
Mudou
Mudei
Mutante
Espírito
Eu não sei mais
Só busco a música que agrade meus ouvidos
E que mexa com todos os meus eus
Sou mesmo assim
Não vejo o fim
Sou uma eterna festa
Eu sou assim... o mais que eu possa de mim

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

E tio feliz!

To que estou
Sem amigos num bar
Olhando para os lados
Perdido
O que me resta nesta festa
É minha memória
Como mais uma batata
Odeio-as fritas
Mais uma bebida fria
Como minha vida
Eu estou onde ninguém está
E eu lembro-me de mim
Por favor seu garçon
Seja bom
Não me venda mais nada

Me mande embora 

Purgatório

Brinquei com as luzes que saiam de minhas palavras
Se bem que não sabia a força delas
Ando entre rosas e espinhos
Nada realmente existe além de minha mente
O que eu disse nesse texto?
É bom eu tomar cuidado
Pois o que eu disser poderá se materializar
Então eu quero conviver em paz
Entre as rosas e suas lindas pétalas

E seus dolorosos espinhos
Minha força se contorce
E de fato me faz um feto abortado
Inocente
Sem pai nem mãe 
Na rua
Um bebê bebum
Sem um
Na fissura que fura a minha vida burra
Desde o início conhecendo o fim
Sofrendo pra viver
Revertendo meu ser
Estou que só Deus sabe
Ei
Me abrace
Abra-se
Essa luz dessa palavras é o fogo da fornalha
Que não o torna só mais um canalha
O quê?
Contra todas as regras não estou dando travessões quando muda de pessoa
Bateu na trave meu pensar
E voltei a pensar
Toque-me por essa tela
Quero tê-la
Essa fase resumo numa frase
A com crase

Mas... Sem mas

O que eu fiz?
Por onde ando?
Minha mente sai de mim e bate as portas de Deus
Perguntando
Como assim?
Sim
Falhei
Mas vou tentar de novo
A lição está apreendida
Louca Vida
Cheiro do fumo até aqui vindo
Mas não é nada disso
É sobre a violência que está havendo dentro de todos nós
Se é só mais uma crise
Quero nos ajudar a sair
Sim
Estou entendendo
A poesia é uma forma que possa ajudar
Mas...

Sem mas

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Achei uma rosa sem espinhos

O sono profundo no qual fui atirado
Como uma branca de neve
Isolou-me
Mas acordei do pesadelo com um sonho
Sei que todos falam que é perder tempo escrever poesia
Que é tempo de vida jogado fora
Eu gosto disso: de jogar pra fora
E não me arrependo de nada que fiz e faço
Sei não sou de aço
E na pedra de minha lápide
Caso a tenha
Estará escrito “ViVi”
E no fim de meu livro está escrito isso
“Senti”
Cada poro meu um olho a chorar
Não tenho medo
Provoco minhas emoções
Rápido seco tudo isso
E desescrevo
Cada célula minha urra vida
Parecem estrelas no lindo céu azul marinho
E mais lá dentro há do que possa contar

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Black Sun


Sou uma noite esperando amanhecer
E chove nessa manhã
Prefiro um amanhecer ensolarado
Mas se chover
Isso não vai me deixar diferente do que quero
Vá chuva
Molhe as plantas
Molhe meus pés

Velhos pés

Em meus olhos desponta o céu azul e o sol escondido aparece
O caminho
Calminho
Diz
Cresce

Gritos ao longe

Gritos ao longe
Sim
Ouço
Gritos ao longe
Nunca mesmo tendo
Tive medo de mim mesmo
Quero saber o limite
Não me milite
A vida foi me dada já viciada
E eu que tenho que me desescravizar
E a forma que achei
É escrever
Cravar em mim o crivo de meu ser
Parece que sou quem carece
Mas quero ser um ar leve que passa
Por entre
Nem sei
Só sei que eu não sei
Minhas mãos seguem ao que meus dedos apontam
E desponta em minha costela
Ela
A mulher?
A colher
Escolher outro ser com quem viver
Tae tarefa difícil de...
Nem sei

Um cisco em meu olhar não me deixa enxergar

Foguetai-me

Leio uma história
E ela está em minha memória
Entendo minha contenda
Gasto minhas botas baratas com minha cara vida
Me dei a quem nem sei
Doce mistério do cemitério direi
Que desse amigo não sou rei
Que o que eu quero é ter o amor em meu coração
Não em minhas mãos
Elas são duas eu sou um em uma
Muitos não todos me compreenderão
Xtou bem
Brigado por ligar pra mim
O professor não veio hoje
Ficou por mim o saber
E quero saber
O sabor
O labor
Explico-me
Tento-me
Atento-me
Lavo minha cara a sal
Faz mal viver como se quer?
E quero
Tu nua abaixo de zero
A eu quente a tua frente
Meu bigode está crescendo enfim


Amante Automático

Amante Automático

[Eu sou seu amante automático, amante automático]
[Eu sou seu amante automático]

Amor no espaço e no tempo
Não há não mais sentimento
Amante automático
Frio e sem atrativos
Desejando ardentemente ser tocado
Desejando ardentemente por um beijo
Susurradas palavras de amor
Diga que sente minha falta

Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
Me veja, me sinta, me escute, me ame
Eu não posso te ver.
Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
Eu não posso te sentir.
Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
E não posso te abraçar
Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
Me veja, me sinta, me escute, me ame

Nada de mimos
Nenhuma mão para segurar
Eu não preciso do toque
Porque o corpo dele é frio
Ele é programado para receber
Satisfação automática
Depois que o amor é feito
Onde está a verdadeira reação?

Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
Me veja, me sinta, me escute Me ame
Eu não posso te abraçar
Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
Eu não posso te sentir
Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
Eu só quero fazer amor
Me veja, me sinta, me escute Me ame, Me toque
Oh! Como eu preciso...
Me veja, me sinta, me escute Me ame
Seu corpo é frio
Não há uma mão para segurar.

Me veja, me sinta, me escute, me ame, Me toque
Me veja, me sinta, me escute, me ame

https://www.youtube.com/watch?v=bTFCwKvlKZo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Guerra em transe


E no espaço vago livre
Vai o que não serve mais
E minha poesia que para nada serve vai
É o começo de mais um texto
?O que será que vou escrever
Estou criando do nada meu tudo
Acho que pode ser para sair dessa bruta
Não sei o que vai rolar
Mas eu vou rolar
Assim vou indo de encontro ao teu ombro
Em escombros vivendo
Mas vou continuar a me desnudar
Ui
Saiba não sou eu
Somos nós mesmos

Clareou meu sentir ao pensar em refletir

Fechei um pacto com a mudança
Que até enquanto eu puder vou tentar
A paz nas ruas
Pois sei que não estamos em guerra declarada
Mas dêem uma olhada

FHOMEM

Ei!
Eu vou emocionar-me e espero que vocês compreendam essa necessidade
Eu preciso chorar para libertar o que há de mais belo em mim
E eu não nasci para isso
Sinto que optei 
Pois tenho que...
Livre derramarme-me
?O que há mais
?Além de amar
E amar a todos
Livre os olhos liberam tudo o que sinto nessa fornalha
Olha
Não eu não
Mas essa fome miserável se esvai de mim
Eu sou assim
Libero-me e amo libélula
Poucos são os tempos aqui
E agora os faço de aço de fraco
De carne de osso
De velho de moço
Sou uma não

Todas essas lágrimas que formam o mar de amar essa humana vontade

Mapa do Humaitá e Vila Farrapos


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eu nem sabia seu nome

Até ver seu corpo
Ali morto
Em mim passou o mundo
Lágrimas em chuvas ácidas
Vidas ávidas
Por todos os rostos molhados
Pelo céu que o recebe agora

Nada passou
E o fim ali

Eu sai andando e chorando
Eu nem sei quem estava me falando tudo isso

Outra criança no céu
O tempo... nos dê uma chance
Que vamos aproveitar

Sentir o paraíso daqui
Para isso existimos e insistimos
Vamos sentar e conversar
Pela rua juntos caminhar

Haja papel para enxugar esse meu anotar

E o tempo vai passar e mesmo amarrotados
Seguiremos
Venceremos
Sem derrotados

E eu que nem sabia o seu nome
Onde eu estava que não via?

As estrelas
As entrelinhas

E sei o que tenho que fazer

Diz uma voz que vem de nós 
Óu como dói

E nesse Humaitá
Não quero mais nem mosquito matar

Tanto faz
Aqui jaz
Uma vida que...
No fim não diz sim
A isso assim

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Se você pensa que cerveja é água

Precisamos de mais ou menos dois litros de água por dia
Mas é prejudicial não tomar água o dia todo e de noite tomar dois litros de gutgut
É assim com a cerveja também
É saudável 350 ml por dia
Não adianta não beber de segunda a quinta-feira e no findi tomar todas

Leia e te desmaneia

Assumir mais tarefas do que é possível fazer tranquilamente, pode ser baixa assertividade que se trata de uma competência emocional que significa tomar uma posição clara, ou seja, não ficar "em cima do muro". Afirma o seu eu e a sua autoestima. Demonstra segurança e que você abe o que quer e qual alvo pretende alcançar.
Alguém que assume as rédeas da sua vida.
Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada, mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo ouvinte. Ou pode ser que você não consegue falar o famoso “não” na hora certa.
Porque você está sobrecarregado? É possível mudar. Sua vida é o que você faz dela, se não está legal, mude. Depende de você, e só de você mudar isso. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Dentro do que posso ser, SOUL

Ando que ando
E...
...tempo que nem minha mira
erro ao tentar acertar

A água da noite louca esvai
Marco um dia num calendário egípcio
e acerto

Olho para meus intentos
Atento
Eles todos meus erros e acertos se atentam

Falho
Valho

Sou uma banda que milagrosamente faz um bom show

Marco um la la la em uma luz
Ela em prisma ilumina o fundo da mina
E o ouro doura
E não há no mundo que a atura


Dê cisão e o n que fauta

Busco -ão a-dar com quem -ão estuda ou -ão lê

Estou terminando esse texto

E as estrelas minhas amigas de sempre
Em meus meus nervos caminhos são
De lá
De si
Tirei-me
Marquei em ondas de rádio meu star
E os séculos vão passar
Enquanto isso irei a cozinha
E buscarei minha face ante a esse espelho de rádio
Eu não me reconheço
E esse medo que despareceu como um amanhecer esmaeceu o breu
E o amor que tanto sonhei pulou de uma irreal realidade
À uma irreal realidade
Eu sou um ar que precisa de inspiração para respirar
Minha face se irruga
E atem que ser
E um ontem 
E uma vontade de tudo trocar
Mesmo que de música
Trocar
Era tarde no outro som
É cedo agora
Tenho o muito o que fazer
Vou planejar
Quero ser um sol
Um som
O SOU
E AGORA EU SOU SOUDADO
DE UMAGUERRADEUMAPAZ
Todos juntos tentando ser um
UM DEUS
qui representi touda nosa iguinorança

Eu quero um close teu

E o meu ar de gostoso sae gasoso
Eu sou
Um sou sem eu sem você
Uma complicada caminhada até a coca
Até aquele sentir-se bem
Eu ando que não saio em nenhum retrato
Ou
Oi
Meu bem
My baby
Ontem sentí-me um star
Mas passou o caminhão do lixo e a levou de mim
E o meu dream se foi
Pensei como um boi vegetariano
Comendo uma flor
Comi
O meu animal
Comi uma linda flor
E pensei
E senti
Se foi o meu amor

Rolam as bolas

Tem que ser até o fim
Ela disse çim
Eu bem sei entendi
Mas arrisquei
Uma estrada difícil
Entre eu e tu trilhei
E no fim do fundo de uma garrafa
Meu gênio prendeu-se
E por mais que um kaiser
Ou uma Kaiser
Cai o ser
Sou só mais um eu não sei o que digitei
E por mais claras que estejam as ruas
Não me vejo
Nem as vejo
Nuas

UMA FUGA DE FUSCA ou O futuro é digital Me digite

Es quesitos fogem
Uma estrela diz em um ar que eu não sei respirar
Eu sou o show
E por mais que sua realidade não me demonstre
Sou apenas um toque nesta tecla
Que digitae
É complicado explicar
Sou apenas um show
Que na realidade dependo mais de ti que vai me digitar
O futuro é digital
Me digite


ASCENTO-me, pois A fome não vai dizer mais que alimentar-me

Tantas marcas a minha volta
Que me revolto 
A minha voz
Agora somos nós
E escapo de um julgamento de mim por mim mesmo
E um eu saí de mim
Tanto que quase
Como sempre
Me desconheço
Um estalo em minha mente diz vai
Vá se ser
O ter se desvai
Que o fim está ali
Mesmo que daqui
Há uns muitos anos
Espera ae
Vou mijar
Hora de conscientemente respirar
Africano sou
Impossível judeu
Judio-me
Uma flor em uma mão que não há
Junto seguro o meu ar mais puro
E juro que dessse muro
Rimo Maisssss que Miaissssssssssss
A fome não vai dizer mais que alimentar-me



































ou



























Um abismo que sai de não sei de onde


















-

!Quero mais!











Sou eu mesmo que nossa faço minha


Sabes bem que não sei tanto quanto tu


Estive onde é que tu vais?

Amé O Ré

Ai
Não parece fácil meter a mão no fogo e não se queimar
Mas é isso que eu faço
Lembro da primeira vez que encarei
Olhei pra mim até o fim
Imaginei-me morto
E não foi ou é diferente de ti
E que o céu é complicado
Pelo menos com forme parece

E o outro lado
Parece fácil
Sexo
Bebida

Raros momentos entre eu e a minha morte
Que sorte você poder
Estar
Me lendo
Desafiando as regras da grama
Ática
É que meu estilo é sentar na beira do caminho é fumar um
E assim até o fim se confunde
E as estrelas
Entre elas
Entre nelas
Uma luta filha da puta
Eu sem uma grana

La

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A luz do vento me disse

Minha alma amalgamada me forma
Mas nada me informa
Comunica enquanto fornica
Entenda a gente é essa emoção
Mesmo no profundo medo
Na treva do momento pouco estava percebendo
Agora revivendo o vivido aqui descrito
Creio no que foi dito no início
Todo o segredo está guardado dentro do peito
Pois ele suporta o peso do mundo nas costas
Aventureiro em outras praias
E na palma da mão está todo o coração que se dá
Toda a pessoa tem o direito de sonhar
De buscar em seu caminho o caminho
Sim busco sabedoria
Enquanto o sabedor ria eu lia
Mas não sou um cego seguidor de decorações
De repetições de outrens
Quero saber para me proteger ao amar
E é de tua proteção que eu vou precisar
Sem querer não vou me preservar em detrimento de um sonho
Na emoção mora a razão de ser e estar
O mundo inteiro na mesma voz
Cantando aquela canção de paz
As alegrias são de todos
De quem fizer
O futuro é um presente dado
O sonho é a mais pura verdade
De termos nascidos no mesmo tempo e cidade
Perceba em meu rosto o quanto gosto da vitória conjunta de viver a poesia dia a dia
Quero que você ao ler deixe pra lá o chorar por sofrer
Pra sorrir até chorar por amar o mar a serra o céu ou eu
E que os atos desprendam os nós
Que desatados abraçados ou não lado a lado
Aqui se faz
Esforços não nego
E assim me pego e me coloco na situação
Quem amiga aviso é
Vamos em frente
Enfrente
O amor mesmo no começo só por meu ser
Tronou no meu ser
Na tentativa a tentação perde-se ao meu zêlo
Elo ao menos tentar sê-lo
Deus Há O-Sou
Cristo é o Elo de Deus ao Homem
Sou eu mesmoque em círculos circundo o mundo
E em espiral o DNA galgo de meu mar de ser
Profundo mar de amar
Leve céu de saber
Equilíbrio presente
Pressente que é na solidão
Que sentimos a missão
Pois só sois sós a sos
E para passar por tais portais

Não há postais que indiquem onde estais

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Esperma na cara

Olha na realidade
Na minha cara escrita com a brutalidade do tempo que passa
E tudo
Tudo arrasa
Voo sem asa
Corredor com asma
Um fantasma
Eu bem sei o chão é a mais certa localização
Se for parar pra pensar
Eu não
Vou correr
E que saia de mim um eu de calça ou de saia
Mas que saia
Tudo o que possa dizer meu sim
Uma mais uma
Que onda
Que me leva
Eleva
Olho bem pra mim
Até vejo meu espírito livre
Essas vozes que fabrico nada são
Faço mesmo de propósito para saber por onde ando
Pra lá ou pra cá
Nesse papel minha digital está
Mas que onda
Perdi as contas
O tempo
Uma vida longa
Chupa que é de uva

Se bem que não
Deixa pra lá 
Escrevi isto a partir do título
Que tolo
Meu ídolo sou eu mesmo assim
Aqui platonicamente apaixonado por todo o mundo
Provocando meus sentimentos a sentir
E eu não estou aqui
Eu ando por ai
Num cinema
Num poema
Na rua
Onde quer que minha vontade nua sinta-se a vontade
Ou mesmo nesse chão
Ou céu
E certo que em cada coração


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A dura dentro de ti

Vomito num ângulo que talvez a suje
Espero que o desconforto passe
Prometo vou mudar
Mas vou voltar
Não sei se igual
Meu celular toca
E atrapalha esses sombrios eus meus
E sorrindo surgem lágrimas
Quantas páginas ainda escreverei
Peço a eternidade que se conforte
E se interrogue
Que seja uma lenda
Lendo
Estou vendo que Cristo não é só uma pessoa de coragem
Estou vendo que a fragilidade da vida liberta a força do momento que é agora
Que nunca mais será ou terá igual chance de ser-se
Eu sou uma estranha entranha
Entrando no esquecimento por ser tão insensato

Vivendo nesse cimento
Me controlo
Patrolo a sensação de pânico
Marco minha bunda num penico
Rimo o eu contigo
A distância exata do meu pau ao meu umbigo
É a medida que distancia-a do meu peito
Do meu maior defeito
O de amar a poesia
O de escrever timidamente e publicar isso
Exatamente
A monotonia incerta que invadia meu dia
Em meus sonhos diários não são anotados
E fácil sai o que torna-se difícil de ler e entender
Mas não é impossível
A mim
Viver sem esse medo do fim
Que faz eu de fato viver cada segundo
Fazendo nesse meu mundo tudo
Divido minha vida com a eterna escritura
Espero que.. nobre leitor não esqueça de viver sua vida
E anotá-la
Que ela dura ae dentro de ti

F(r)ase

Por mais que a brutal realidade tente destruir meu sonho de ser o maior e melhor que posso, nada deterá meu ímpeto de se-lo

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A mim?

Eu não vi o voo da barata do meu quarto ao da vizinha
Ela lá fumando sozinha
Eu aqui parado na dela no maior amor barato
Mas de fato grávida ela não tá
Ela não não ia fumar com um feto nela
Mas ela tem um desafeto por mim
Está lá a fumar e em mim pensar
Hahahahaha
Será mesmo bom fazer alguém sofrer por amor? A  mim

Nos achamos aqui mesmo lindos lendo

To quentinho em meu apê
Lindo lendo um clássico de minhas poesias
No cantinho
Entre minhas letras acho o motivo
O crivo que cravado na mão executa
A liberdade de estar sendo-me eleva-me
E leva-me a crescer até querer ser
O cozinheiro de minha comida
Mas selvagem o papel voa pela janela
Já que ela já partiu e indo está
Pra lá
Onde meu ser não quer chegar
Parece que está chovendo
Sim está chovendo
Vocês estão vendo
Não me vendo
Não me vendam
Vejo que está me lendo e gostando
Mesmo a dúvida da dádiva da vida é benvinda

Ainda mais agora que nos achamos aqui mesmo

Nossa! Pelo menos pelo meu bem voltei a escrever

E o fim tri afim de terminar
Mas as pessoas desistem de tentar de novo
Destruir o novo
Um ovo protegido está
Pela sua casca persona
E claro que a clara está lá
Placenta da paciência
Gema chora agora
Algema prenda essa mão agora
Essa pena que avoa
Em minha sina
Me ensina o caminho
Essa minha sina
De ser um sino sozinho
No caminho que caminho
Numa rima que ainda por cima
De birra ninguém gosta de ler sem bira
Mas agora vira aqui pra ti
E se diga
Que mesmo sendo um mendigo me digo
Não sou tudo nem nada
O que mais quer que eu faça?
Vida danada!
Que ninguém quer ir embora
Mas sabem todos terão a sua hora
Atora a tora
Reparte isso que te invade la por dentro
Pelo centro
Do fundo do mundo
Por onde flutua a lua e a vida sua continua

Nossa!

Meu amor e eu


Em frente
Eles querem destruir algo
Ultrapasso este posto
Ao meu gosto
Eles só querem brigar
Pela paz
Pelo que ele próprio não faz
Coloco um ponto
Tenho que ser mais que esse garoto ou adulto
Mas eles não querem
Nem esses reflexos do que faço
Entendo que não é um jogo
Mesmo que fosse
A foice
Foi-se

Acabou-se mesmo sem ninguém terminar

Depois de tempos consegui arrumar o blog, pois estava redirecionando

Eu não cometi nenhum crime e julgado fui jogado
Eu bem sei errei
Mas quem não erra
Eu disse tanta bobagem
Uma viagem
Cadê meus óculos
Cadê você pra eu ver
É certo estou errado
Mas o que se faz numa hora dessas
Já me dei a bater
Eu não quero sumir
Desapareci
A minha poesia sem sua companhia
É uma sociedade anônima
Homonima
Homem anima animal
Eu não quero dizer pra ninguém que estou bem

Pois

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Assim sendo

Na real sou um homem interessado e interessante
E lá no fundo interesseiro por amar e amar mesmo em derradeiro
Quero uma mulher e juntos nos ensinar a nos amar
Isso mesmo e a seco sem bebedeira
Já sei que a bira no amor um não vira
Não mostro o monstro que sou
De dose em dose aparece um eu Extra Ósi
E cresço tanto que aumento as possibilidades desse momento
E cresce o tempo parece que o perco em carinho o fazendo
Aprecio enquanto como tu aprecia-me
Mas não perco tempo enquanto ela mostra o assento
Jogando esse jogo acento do Amor o fogo
Mas sem exageros e sem culpa nem culpados
Acoplados
O talo assento lá dentro e trago por fora o que fora boto no látex dela
Nesse mundo perdido me achando no amor em libido

Límpido

domingo, 28 de setembro de 2014

Seis-me



Pego minha viola e dedilho uma música esquisita
Aproximam-se insetos
E não entendo o que cato em cada ato
Mas nesse momento estou compondo
Com carinho a todos que existem em minha vida
A minha mãe, meu pai, irmãos e irmãs
Filhas, parente
Principalmente aos amigos e primos
Quase ardem meus olhos redondos de tanto rolar
Se esperam os que lerem-me que eu vá descrever cada sentimento
Saibam se os interessar
Eu não quero nada mais do que estar e ser tudo/hoje que eu posso falar e sentir
Por quer não?
Estou livre e vivo
Confuso
Exausto de ser o show que sou
Eu não consigo me imaginar um normal
8 as 6 a mulher esperando com a janta pronta
As crianças na sala
Amo quem consegue
Mas eu não consigo
Hoje mesmo amei toda a minha família
Entre mortos e feridos beijei os vivos
Ando balançado a trocar de lado
Mas quem sabe o fim?
Cismo em continuar na borda
Transbordando
Dividido em seis lados
Um animal em espírito
Com a pata ferida
Um espinho na coroa de minha mente é o que sou