terça-feira, 29 de junho de 2010

Porque Por quê? Por que e Porquês ou Pra que?




Por que o Repórter Elo é importante?
É importante porque visa alargar o horizonte cultural das pessoas que o assistem ou o lêem.
E por que é importante alargar o horizonte cultural das pessoas que o assistem ou o lêem?
É importante para que as pessoas que assistam ou leiam o Repórter Elo tenham mais possibilidades de ver uma vida melhor.
E por que é importante que as pessoas que assistam ou leiam o Repórter Elo tenham mais possibilidades de ver uma vida melhor?
Porque assim elas têm mais bagagem cultural para planejar um crescimento pessoal.
E por que é importante ter uma bagagem cultural para planejar um crescimento pessoal?
Quanto mais informações (úteis) maiores são as chances de sucesso no planejamento de um crescimento pessoal.
Por que é importante um crescimento pessoal nas pessoas que assistem ou lêem o Repórter Elo?
Para diminuir o desequilíbrio social.
Para que diminuir o desequilíbrio social?
Para diminuirmos a insatisfação da população em geral.
Diminuir a insatisfação da população em geral por quê?
Todos sabemos o porquê de diminuir a insatisfação da população em geral.
Para vivermos em paz!

Circo Lar




Eu cheguei a uma conclusão
Meu ego entendeu sorrindo
Minhas lágrimas eu sequei do chão
Eu voltei!...
Tudo está tão diferente
Meus amigos não estão como antes

Eu voltei!...
Para o Agora
Aqui é o meu lugar
Onde andei o que fiz
O importante é que lições aprendi
E voltei para contar

Eu voltei!
As portas lá atrás fecharam-se
Devagar como feridas
Já é hora de te amar
É bom amar

Eu voltei
Aquelas fotos não estão em meu lugar
Não estou imóvel
Imóvel pra alugar
O tempo agora é meu invento
Um vento apanho e vou respirar

E eu falei!...
Eu parei pra pra frente andar
Abri os braços e me abracei
Envolvi o mundo
A minha vida

Eu voltei!
Não deu para ficar lá
Aqui é o meu lugar
Nada espero
Vou buscar

Eu cheguei a uma conclusão
A vida é circular
E esse circo é o meu lar

domingo, 27 de junho de 2010

Breve O Elo no Livro Dela

Eternamente apaixonados às vezes




Já decido o indeciso
Consigo
Onde eu vou me levo comigo
Mas quem és tu
Que se apresenta a minha frente
Mencare
Eu sou tu
Nada mais do que tu
Vamos tomar água juntos
Eu e tu
Somos mais
Se Somos um
Um a um
Os tijolos desse muro
Entre eu e tu
Entre
Não estamos sós
Fecha e abre um
Vamos todos juntos
Como sonhamos
Eu e tu

Estou?




Um, dois, três...

Não quero saber se nada sei
O que sei é o que quero ser
Isso eu sou
Quero ser...
Sou

Alô, som
Testando
T'estando

Compre dores




O frio estampado em tudo
Um homem chora mudo
Fala a si em sal
Enrola-se no cobertor sujo
Ninguém o quer
O que eu vou fazer?
Na rua um show
Olhe para si
Deixe cair o cigarro do canto de sua boca
Livre cante
Mas não
Olhe bem pra mim
E veja
A vida é assim
Num rosto desolado
Veja a confusão
Da vida de um irmão ao seu lado
Esfomeado devora um pedaço de pão que achou
Molhado
Está frio
Ele vai desistir
A lágrima escorre pelo seu rosto vazio
Brota mais uma ruga
Chove
Um cão passa preso a guia
Aquele eu aqui nem aí pra mim seguia
Não demora mais
Vem
Sim vem
Você mesmo
Preciso de alguém

sábado, 26 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Atualistas têm senha roubada




Tomara que quem roubou a senha do youtube dos Atualistas
leve adiante essa necessidade
Em breve nós noutras

Bom dia sol que hoje sou





Sigo a terra até ao princípio
Digito em meu íntimo qualquer data
Até o pra sempre sigo
O futuro é agora presente em minha mente
Os séculos nada escondem
Socorro-me calado quando sinto-me perdido
Protejo-me em silêncio
Projeto meus caminhos
Filho lógico
Grato a Deus que continuo
Uma voz me grita
Pegue-se e ande
Siga sua seta
Seja seu sonho
A mudança é a única constância
Quem sabe de você é a sua alma
Essa luz nessa noite tem que ser sua
Esta não é a terra do nunca
Somem as pessoas
Basta você dizer algumas coisas que sente
Mas teime
Os amigos que se forem
Que voltem
Mas insista
Teime em se ser
Sem essa de pressa
Nem de emoções exacerbadas
Seus amigos sempre estarão contigo
Nos erros e nos acertos
De nada vale escravizar-se em fidelidades
Seja fiel a si
Quem Ama estará sempre junto
Desconfie sempre de estetas (pessoas que cultuam a estética e o belo acima de outros valores)
Estes só vêem aparências
A beleza está na verdade
Por isso que toda a beleza é verdadeira
Um brinde a Paz

A ti 1





Olha pra frente com toda a atenção
Chega de crendice
Em si acredite
Adicione razão nessa emoção
Aí sim encontrará espiritualização
Não existe algo ou alguém que possa lhe atrapalhar
A não ser você mesmo
Não se envolva com forças que desconheces
O preço é alto
Siga em paz
Mantenha o coração e a razão despertos ao bem
Que o que é seu vem
Quem sabe um dia a gente se encontre
E se abrace
De novo
Verdadeiramente
Por isso só guarde o que é bom e útil
A vingança e a maldade são perdas de tempo

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Universo in verso





Sem espelho reflito ao infinito íntimo
Não não me sai a vontade de estar contigo
Em meio a essa crise sou aquilo que sou
E de fato nunca deixo de ser feto
Pois meu sonho é entrar e sair da vagina
Não vou me revelar em letras (imagina)
A vida ensina que o sonho está pronto
E tão claro
O sol nunca sai
Conecto-me
O livro da vida sou eu
Eu sou você
E você é eu
Então nos amo
Não vou me entregar
Concentro-me na imaginação
Reino na montanha de meu corpo
O céu tão ali eu aqui em universo
Num verso converso
Mostro o resto do tudo que sou
Desconverso
A mente abstrata trata bem o que sente importante
Tudo sou eu
Assim é tudo tão importante
Sinto de novo que sou um pinto
Esquadrinho a casca
Não a rompo
Corrompo tudo dentro do ovo
Sei fim não há
Sou obrigado a brigar
Átomo viajo pelo cosmo do que sinto
Invento um navio que voa tão leve
Que levanta voo a suspiros
Olho o infinito do meu íntimo
Nubla-se minha visão
Marejo minha mente
O Sol que Sou invade meus eus
De fato sou um feto na busca multipla
Da Unidade

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sem véus




A cidade do ouro sou
A montanha mais alta é a minha cabeça
O vídeo mais HD sou
Hawaiian Dreams
Ametista preserve-me da embriaguez vaidosa
Mantenho-me unido ao brim da minha adolescência
Mas adulto estou
Sou o futuro que me prometeram
Tenho a mente consciente de ter um corpo e uma missão
À era de peixes reflito
Aquário sou um ariano
Beijo a mim o poder do aflito
Pronto ao mais refletido ato
Emano aos manos
Pelo meu motor pensante a força do instinto
Prometeu prometeu o fogo
Clareio a caverna de minha caveira
Vem luz solar
Lunar
Brilhar no meu íntimo mais humano que há nessa terra
Que piso sem machucar
Eu amo e amo de novo
Faço as pazes
A paz está no ar
A respirar estou
Quem me quis livre planejou-me
Jamais vou confundir liberdade com irresponsabilidades
Excretei vícios
Decretei liberdade
De volta para casa o sol brilha de mim

Aspira
A cruz é a mira divina
Jesus voltou estou sentindo
Em meu coração sem espinhos

A cruz é o número PI dessa circular vida
Que oprimida se torna oval
Por isso pascoal
Renasço em mim
Sobre viver quero é que se manifeste em mim todos os átomos de minhas células
E produzam tanta luz quanto possam
Meu reino esteve e está em viver
Fogo
Ar
Água
Terra
Estou aqui e vou servir ao vir a ser
Salvo-me
Eu sou a promessa acontecendo
O destino se tecendo
Vou parar de digitar
Mas sei
Fim não há

sábado, 19 de junho de 2010

Ame bem





Mesmo se eu tiver que viver sem você
Amanhã o sol ainda vai brilhar, eu sei



Estaria bom
Mas sempre tem mais
Ae está o estrepar



A porta da rua é serventia da casa
Por favor voe pra lá
Se eu quiser vou pra lá

Meu feeling percebe o problema de longe
Se vai dar pau eu sinto antes
Geralmente largo
Pára pára pára
Esse seu dedo amarelo é da pedra ou do pó
Eu não sei e nada dá dó
Eu sim ando pela rua na madruga
Calma meu bem

Meu esqueleto ta quente
Vamos parar e sair pra dançar

Não venha querer se encarnar
Estou sacudindo os ossos
Na minha língua sinta seus dentes
Aparentes nossos

Opa! Não sou marginal
Meu centro está em jogo
Eu não vou beber demais
Mesmo em fogo

Boa sorte nesta festa
Quero me encontrar naquele ponto
Dançar e pronto
Se der certo vou flutuar pelos blocos
Eu não sei
Eu só sei que quero estar nesse ponto

Calma é tri dançar livre contigo
Eu estou limpo e se você também estiver
Vamos dançar

Todos que estão ae
Estã dispostos a bem amar

Sem pêlos quais

Eu sambo assim
Eu não fico parado
Sem pelos quais
Bem vindo as Américas
No fundo o mundo

sexta-feira, 18 de junho de 2010

SeráfoiÉ

Hoje foi o futuro
Hoje será o passado
Hoje é tudo

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sou eternamente sEu





Sou seu
Sou seu
Te dei meu coração
Eu não te peço nada de volta

É que eu sem ti não sei sentir
Se triste estou
Feliz fui
Não decepção não digo
Eu só digo
Fiz o que fiz por amor
E pra nos fazermos felizes

Sereno te digo
Só estou sem palavras pra explicar
Que te amo
Por que te amo tanto
Mas tanto
Que não cabe nesse meu tamanho

segunda-feira, 14 de junho de 2010

‘Inda gozar





Comecei contigo
Quer terminar comigo
D’um lado eu
Do outro tu
Éramos nós
Estamos sós
Os ecos do mar dizem em marolas
Que amamos tetas e bolas
Mame em mim
Mamo em ti
Amo a mim
Ame a si
Fale em duas palavras
Eu te amo
Mas não nos faça em vãs palavras
Amar é sentir
Toque-me amando
Sinta-se amada
Inexplicavelmente sem palavras
A boca se ocupa de tudo sem falar
‘Inda nos faz a vida gozar

Bom Dia Dia




Bom dia dia
É inevitável morrer um pouco a cada amanhecer
O tempo arrasa a vida de qualquer um
Imagine o que faz em todos nós
Ele se dilui
A humanidade tem bem menos experiência que eu
Olhe o povo continua o mesmo
De quando liberou Barrabás e condenou Jesus
Não é só culpa de uma etnia
Somos todos crianças no mar da eternidade
Que os lordes do éter tenham...
Não
Não posso pensar assim
Eu me condeno divinamente a mudar tudo como está
Vou à ampulheta do tempo escoar
Eu bem sei
Eu não sou o que espero de ti
Aos poucos vou descobrindo quem não sou
Plantaram tanta gente nesta terra
Quantos subiram?
Chove em meus olhos
Bom dia dia
Eu vou levantar meus olhos
Eu vou plantar meus pés
Rico me sinto
Eu bem sei
Não sou covarde
Não vou me aproveitar dos que não querem saber
Pois sei
Eu sei
Que quanto mais me dou
Mais me recebo
É por isso
Que lhe digo bom dia dia

Lá lá lá lá aqui você vai me amar






Primeiro o verbo
A ação de pensar
A vida não é esse penar
Pensamentos
Palavras
Ações
No íntimo está o plano de me libertar
Um conhecimento de verdade
É a abundância e a felicidade
O íntimo
A absoluta e suprema direção está a me guiar
A vida esse jogo
Colho o que planto
Faço aquilo que imagina meu coração
No meu profundo eu não há contradição
Por isso sigo a me preparar
Eu canto lá lá lá

Acho em mim Eu
Em minhas ações justas procuro e acho sem medo
Aonde aponta meu dedo
A insegurança não me ataca quando berro
Eu canto com força lá lá lá

Minha vida é o que pinto na minha mente
Impresso em minhas expressões estão minhas intenções
Sou um passageiro nesse mundo inteiro
Meu interior reflete a beleza da criatura que cresce porque atura
O momento exato está no pulsar de minha jugular
Minha fé está aonde possa descalço dançar
Vou para lá lá lá lá cantar

Nunca é tarde
Estou pronto mesmo que meio tonto
Mas pronto
A dádiva da dívida da vida esta dúvida
Está sempre sendo concluída
O céu Eu Sou
Não tem saída
Ando por aí la lá lá a me preparar

Meus pés descalços são meu domínio
Eu ando por aí a dançar
Acredito que o que é meu está a me esperar
Estou por aí a cantar lá lá lá

Minha vida é culpa minha
Ela é linda
Você é linda
Espere-me estou indo
Primeiro vou encantar
Olhe!!! a vida é bela
Eu vou com minha vida à conquistar

sábado, 12 de junho de 2010

Duas bolas suas




Vou me amar e amar
Vou dançar e vou cantar
DJ toque uma música que me toque
De dia piso leve
A noite eu canto de canto
Que furo tem criança na sala
Camisinha por segurança na vala
As estrelas companheiras brilham
Apontando para eu ver onde quero ir
Bem-vindo ao filme da minha vida real
Socorro!
Nas ruas vira-latas me latem
Acompanham-me a farejar
Suspeito sou
Não sei onde estou
A chuva, o vento, o frio, nada me faz desistir
De esperar o sol quente de verão chegar
Em tudo o que fumei nada encontrei
Eu sei quando morre o amor de uma pessoa
O mundo fica triste
O fim é assim
Acaba com o controle
Eu não sei ou não sabia até então
O amor é dor e dói não sentir amor
Viver em vão é viver sem dor
Me sinto sentindo em vão
Tão magro que passo pelo vão
Vejo em mim sim meu não
O fim avisou que chegava desde o início
Tudo termina
Esse vício acabou
Chega de tragar, de trago, de bago sem amor
Trouxe um mapa de outro pago, de graça
Vou levantar
O amor que parece que acabou
N’outro olhar está brilhando
Eu vi juro que vi outro amor noutro lugar
Acabo de me achar nesse lugar
O mundo é uma bola, rola
Se jogue
Me jogue
Vamos jogar

Tinha uma pedra no caminho




Do vidro dos carros vêem-se as lápides
É triste o adeus das pedras
Dirigindo na rua dirigi meu olhar e pensamento para um viciado
Sem direção na vida
Chovia e fazia frio
Quase senti sua fome e sua tristeza em seu olhar
Impressão minha
Nada naquele corpo franzino era seu
Nem sua vida era dele mais
Tudo está dominado
Eu vi o crack em seu coração
Escutei seu lamento:
Do céu caem lágrimas
Nas ruas gelado caminho
Uma mão no bolso
Outra no rosto
Enxugando
O que não pára de pingar
Na calçada minha ossada
Na rua uma pessoa em criança nua
Não toquem em mim
Tudo vira pedra
De violência sou capaz
É preto! É branco
É nosso sangue vermelho pulsando
No azul mundo
E a pedra mais uma vida expulsando
Vício imundo
“Eu pedi mais de mil vezes esmolas”
Não era isso qu’eu queria
Não toquem em mim
Tudo vira pedra
Lembro-me de criança bem pouco
Do brilho nos olhos
Chupando bico
Agora chupo lata
Meu bico é um cachimbo
Chupo tudo por um peguinha
Rastejo pelo chão
Numa migalha me acho
Não junto
Nem no espelho me olho
Tenho medo de defunto
Ontem fui de aço
Hoje nenhum pedaço
Veja em mim o resto
Não me toque
Tudo vira pedra
Esse lugar
Não posso contar
Não sei mais contar
Estou no chão
Não me toque
Tudo vira pedra
Nada me encontrará
Tudo está perdido
Não me toquem
Tudo vira pedra
Que sinos são esses
Que loucura
Uma doçura no olhar teu quero ver
Chega de tanta amargura
É a real
Estou no chão me erga com sua mão
Me toque
Me tire dessa merda

Rádio Smack





Rádio leve meu beijo
Prometa-me
Diga a ela
Que é só ela que amo

Nas ondas do ar estou surfando
Indo de encontro a ti
Estou ouvindo o som da gente se beijando
Eu te amo

A nossa sina
É sinos escutar
Minha boca na sua toca nossa música
Ti amo

O amor de duas pessoas nuas emite
O que quem não ama omite
Em todos outdoors escrevi
Eu ti amo

Sinto ainda agora a brisa
Das doces palavras da sua boca
Na minha saindo
Te amo

É bom hoje amar
Sem pensar no que possa acontecer
Está em você meu ser
De qualquer forma a amo

Mãe sou tua, criatura!

Inspire e p(r)ense
Escute na sua respiração essa inspiração;
Não me venham com migalhas
Somos águias, não galinhas
Ergo minha mente a altura do que falo
Não vou me acomodar e me acumular como mais um escravo
Não me falta razão para acordar e não concordar com o que vejo
Sinto a necessidade de atuar
Atualizar o pensamento eterno da humanidade e reapresentá-lo a sociedade
Penso, logo resisto
Sei que pouco sei
Reconheço a mim mesmo
Ler ou não ler?
Ler e hastear por completo a bandeira da liberdade
Excitar meu corpo a interagir no todo
Atiçar minha mente a pensar
Dar asas ao imaginar
Livre é o que sou
Tiro meu ego da prisão do ter para ser
Sou aquilo que sou
Ampliado de possibilidades.
Purificando meu sangue na luz do Pai Sol
Haja o que houver atuo
Evoluo
Ajudo a vida enquanto ela pulsa
É a terra que berra:
Mãe sou tua, criatura!

Jogo íntimo





Vou lhes relatar as fantasias que os sonhos permitem
Silencio o sentido de inquietude da minha vida
Paro na frente desse mar de amar
Enjoado de falar
Só falar
Mudo
Recolho minha língua
Fico mudo a escutar
Em silêncio alcanço o céu de minha boca
Conecto-me ao umbigo do mundo
–Ouça meus pensamentos vivos em ti
Eternamente no agora
Ouço (lendo no éter) as coisas descritas
Talvez anunciem ao nosso sentimento-raiz
O que um dia estará sentindo
Ao isto leres
Se concentre
Este texto é um jogo íntimo
Snif
É noite
A neblina da loucura perambula pela madrugada
Uma névoa de sentimentos e medos
A escuridão não dá onda
Mas nos muda
Sinto o louco inebriar d’uma pedra
Não fumo mais
Mas prenso o ar e o pensar
Entre as paredes de meus livres pulmões
As luzes dos apartamentos se apagam
Minha libido acende
Encharcando minha cueca
Dispo-me
Amplamente nu, refresco-me, macho
Imagino ela
Ou você mesmo
Me fitando
Um convite a se jantar
Olhos acesos
Brilhantes como dois sóis
Trespassando os lençóis
-Imaginação não minta
Estou só!
E sufocado na minha caverna de detritos
Esses destroços apóiam essa insana ação
De ejacular na mão

Ó! o monstro de mim mesmo

Quando estou terrívelmente só Precisamente assim Que penso que consigo achar as coisas mais profundas e sublimes.   Somente assim, tão só, com clareza sinto o que posso imaginar Descalço no fio da navalha O limite da sanidade não é só para os loucos? Ó! o monstro de mim mesmo Na beira do mar de amar Eu, um navegante eterno e inquieto da vida A observar à distância Na linha salgada do horizonte A minha vida Para o infinito olho Como se de lá estivesse vindo Ou pra lá indo Certo que estou lá ou aqui Tanto me faz Me faço Sol Solidão Sentado na praia deixo a onda me acertar Meus olhos a lacrimejar me misturam ao mar A pura reflexão surge na água salgada Vá! Mar Venha! Me leve Longe quero estar Mente alagada Vou dar a largada Ao livre imaginar Em sonhos a sonhar Me sonho Meu sonho vivo Flutuo no éter A partir de agora sou tudo o que pensar Sou o imaginar Vou descolar de meu desolar Vou decolar E tudo que notar vou anotar Que no PC meu pensar flua ao teclar Quero ao ler Sentir que escrevo tudo que sinto Tudo!!!!!!!!!! Liberto das horas Na imensidão do infinito estou Subo na árvore da montanha mais alta Jogo-me ao plano divino Plano Parte minha nau em avião Minh’alma está numa brisa leve Minha mente em brasa escuta; A esperança sussurrando palavras a meus bons pensamentos É a voz do (A)mar que fala em Paz Escuto Ela se cala O silêncio reforça minha força Calado ouço o verbo calmo Penetrando no silêncio Desdobrando sentinelas Mesmo com medo abro a porteira Ajo como em esgotos Meus desgostos são dejetos combustíveis Orquestro energias ecológicas Queimo todas as possibilidades imaginárias Sem julgamentos nem cadeias Me liberto quieto Nesta fantasia roteirizo e dirijo meu caminho Crente no destino d’Eu menino Entro no sonho de criar ar limpo pra eu respirar E não pirar com essa poluição Proclamo só como um louco na chuva A inspiração isola-me A divina natureza humana molha-me Misturo misteriosos símbolos Sem o afã de gastar energia para decifrar enigmas os vivo Minha criação é essa Salvar meu mundo de mim Não quero ser adulterado Apago tudo e retorno a beira mar Sol Solidão Sentado na praia deixo a onda me acertar Só eu posso minha vida recomeçar

Velocidade fascina - Aprenda a ler rápido




A velocidade fascina...
Subir é saber descer
Como seria bom de nada saber
Para tudo o que acho que sei de novo aprender
Ah, como é bom descobrir!
Do íntimo chão desenterrar novos velhos tesouros
A isso sinto a força de um touro
Como seria o meu ser se não me rever?
Vou me revisitar
Com um novo olhar sobre mi
Vejo-me com uma (abusada) e debruçada visão
Tiro o tédio de cada conteúdo
Um peso crescendo a inversa força
Como é bom poder iniciar algo
E deixar o fim no ar de recomeçar
Ou a quem quiser continuar...
Para tanto rápido
Comece a ler
E a seu futuro escrever

Há 22 anos atrás



Omelete –Vivendo na Idade da Pedra um curta-metragem tão de vanguarda, que vamuh guardáh.



Há 22 anos atrás

Em meados dos anos dois mil, os Atualistas - O despertar de uma geração, por vários motivos levaram uma série de artistas a envolver-se ativamente na sociedade. O primeiro vídeo dos Atualistas – Omelete, Vivendo na Idade da Pedra, lançou ao mundo do audiovisual um apelo, não entendível, sobre o mundo dos pedreiros (viciados em crack).
Numa linguagem que nem chocava, nem provocava, simplesmente num processo de arte pela arte, o filme demonstrava a surrealidade do mundo das drogas. As pessoas se indagavam, e, portanto refletiam. O Omelete é um clipe? É um teatro filmado? É um filme de realismo poético? É uma loucura. Exatamente como o mundo dos viciados em Crack.
Sem apelos, os Atualistas proclamaram o surreal, o mundo da imaginação, como uma possível solução para o caos vigente naquela época. Declararam uma jornada de fatos sincronicamente destituídos de razão e ordem, exatamente como aquela época. Só os jovens fumando crack, numa bomba de chimarrão, já assustaria os mais conservadores. As manchetes de jornais estampadas na parede. Um esqueleto de TV servindo como privada. O simbolismo da omelete, do ovo; o alimento do povo. Atualistas e a Corrente do Bem d’onde eclodiu uma forma de arte mais atuante. Ocupada em passar conteúdo para reflexões embutido em entretenimento.
Aquele caos era o momento exato para o surgimento de uma arte engajada. Com suas possíveis soluções, que antes só existiam na imaginação dos poetas e sonhadores, provocaram uma virada delirante e lírica no mais profundo desejo humano. Este sendo o desejo de viver em paz e amar conjuntamente. É! a inquietude transpôs-se e transgrediu aquele momento caótico. Vivemos a maioria em paz hoje, em plenos anos 20, até por nossa retomada de consciência e a nossa conseqüente evolução enquanto sociedade, a partir daquele momento. O mérito é nosso, da humanidade, pois o que é atuante na atualidade é eterno como a Paz e o Amor.
Matéria publicada em jornal, no ano de 2025.

Que país é esse? É o que fazemos nele





Enquanto escovo os dentes
Penso no destino nosso
E do que tenho no intestino

As mulheres pobres
Aos milhares
Parindo mestiços

Porque não quero
Nem quis
Nem posso
Nem poderei ser da cor dos reis

Não estou aqui para ser formatado como mais um tijolo no muro da vergonha
Então me digam
Se os mendigos se importam comigo ou com o mundo
Se faz alguma diferença tudo o que estudo
Se não o aplicar na indiferença

Do que importa?
Estudar
E na hora de utilizar o conhecimento adquirido
Fechar a porta ou levantar o vidro

Não vou me juntar aos mercenários
Que cobraram os olhos da cara dos meus pais
Pra me ensinar a ser mais um dos normais

Nãããããããããããããããããão!

Dio Vem






Quando os jovens forem jovens há bastante tempo
É que descobrirão o que é ser jovem
Ser jovem não é só ser novo e inexperiente
Talvez seja resistir ao mundo adulterado dos adultos

Quando o amor bater com força em mentes e corações
Quando tiverem a vontade de mudar tudo como está
Sem revolução
Com evolução íntima é que nos tronamos a direita

Estou mais jovem do que quando era novo
Agora vejo de onde jorra a vida
Na fonte das questões estão as soluções
Estou em mi

E estou aí pra ti sim
Acuse-me de culpado
Mas não de mesquinho e indiferente
Viver é minha arte
E minha necessidade

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Caldeirão da humanidade (bebo desse caldo)





Meus sentimentos estão expostos
Dei um close em meu coração
Fiz um rewind de mim
Me refaço a cada fracasso

Dou de mim o melhor
Meu espírito erguido segue meu caminho
Por onde ando levo minha consciência
Não importa aonde todos vão
Só Eu Sou

Tempos de mudanças
Eu na frente de mim
Me toco
Me sinto um pinto de novo
De fato estou faminto
Olhando para a minha vida
Eu sou assim
Esses tempos loucos são menos que eu
Eu sou a loucura mais pura
Bato na tua porta e aguardo com calma
O fogo em meus olhos mantém minhas lágrimas quentes
Eu sou o culpado
Sim sou eu
Eu carrego em minhas asas o escombro dessas casas
Claro que é só minha imaginação
Mas Dom Pedro I gritou Independência ou morte
Libertando todos os viciados em crack
Óu claro que na face desse meu sonho bato
Acordo desse pesadelo diário
Um dia rio
Sou é mesmo um caldeirão da humanidade
Me proponho a isto
Um não! Todos
Desafio a linha de raciocínio
Coloco o meu destino ao bem comum
Já disse que o fogo dos meus olhos aquece minha água
Jornal me açoite
Áááaááááaáááááaááááááááaááááaáááááái
Mercúrio me cure

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ops psssiu




Te telefonei ontem a noite
Você não atendeu por ?quê
Olha sai da frente
Cheque os meus bolsos
Guardo no saco
Saco e fumo
Vamos chegar logo lá
Pra que esperar
Em minha cara ninguém bate o telefone
E muito menos
Muito menos você
Te liguei a noite toda na nóia
Pra ti te tocar pra cá
Pra um teco e dar
Me ligo em ti
Vou ti ligar tá

Zumbi super star

E aí

Quero tudo o que você tem
Não olhe para mim
Eu não existo mais
Passe tudo
Serve uma esmola


Se some o homem
A mulher
Quando nada mais se quer

Ei meu rei me da mais um
Sou seu servo

E rei eu sou um zumbi super star
Leia minhas peripécias nos jornais

Quando mais se precisa ou menos se quer tudo muda
Raios caem do céu em mim
Curto curto circuito
Zumbi em meus ouvidos o twiter desse som
Que agudo
É grave minha situação?

Se some o homem
A mulher
E rei eu sou um zumbi super star

Não vendo minha roupa
Vou por amor a tirar
E te dar
Em nome da paz

Ei seu super zumbi
Olhe para o que você nunca faz
Viva a sua vida em paz

Faça uma marca no tempo
Viva esse momento
Sinta à vida um sentimento

Ei seu zumbi star
Faça uma marca no tempo
Viva sua vida em paz

Ei rei eu sou um zumbi super star
Leia minhas peripécias nos jornais

sábado, 5 de junho de 2010

De virada




Clareia mais um dia
Se foi mais uma noite
Os pássaros cantam
Com o casaco nos ombros
Feito toureiro
Passeio pela rua
Alguns trabalhadores passam fumando
Eu rumando para meu lugar
Não é tarde o bastante
Vou parar pra mais uma
Surgem os raios de sol
Tanto faz
Já jaz o meu jazz
Tudo passa
Mas antes amarrota

Medida penal




Por favor chegue só mais um centímetro perto de mim
Folguei nesta sexta para te procurar
Por enquanto não achei
O prazer é uma coisa
O resto é pra turista
Devagar está aumentando em grossura
Está viscosa sua calcinha
Só uma coisinha
Somos ?livres ou não
Não fumo então
Senta aqui a 20 centímetros de mim
Que vou até aí

Eddie pensar





Andando pela rua rosa
Espero bater nas portas
Nas horas certas
O gol rola a bola belamente até ele
Pensei que não ia
Mas estou aí
O destino prega cada peça
Pessoas vêm dizer
As fadas são águas passadas
Em nossas gargantas saciadas
Que buscam no quarto mais um pouco de força
Colei em meus pés minhas solas e minhas sombras
Onde ando por aí
Por aqui
Vamos contar estrelas e pra elas contar
Me lembro de ti no bus
Estava sentada ao lado da parada
Fiz com a mão um sinal
Parei na tua
Mudei de página
Nem estava lendo
Só te vendo
Comprei o jornal pra disfarçar
Seu olhar a me molhar
Aquela gosminha vinha
As pessoas do lado nem observaram
Pássaros voando
Como fadas na rua rosa
O vento a porta bate
Olhe bem mais ao fundo todos batemos

Zumbi Superstar - Festa Filme



"Não quero saber de letra. ?Quero saber o que a música me passa"
Vem aí o primeiro clipe Atualista
Preparem as articulações
Ritmo, Dança e Poesia Audiovisual

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Minha vida. Minha fantasia





Eu quero antecipar esse não é um texto sobre nós
É sobre lágrimas ensacadas

Existe um lugar no fim pra cada sonho
Orbito meu óbito desde que nasci
Tantos fins afim de mim

A rebeldia que mora em mim jamais acabaria assim

Em meus dedos
Esses digitando
Eles estão apontando para mim
Eu sou a culpa de tudo
Do mundo
Da falta
Do excesso

Quem penso que sou?
Quem você pensa que é para imaginar quem eu penso que sou?
Excusas

Todo mundo que me conhece pensa que não sou certo
Mas o que está certo?
Essa mídia desacertada
Essa nova Igreja da Idade Média
Inquisição!
Estou numa fogueira
Fervendo em lágrimas
...Calmamente
saio do fogo
seco-me
e faço o que posso...


Digito isto me afogando em mim mesmo
Desidrato-me a cada digitada
Não é triste
É tri
Meu dedo em riste aponta para mim
Eu me olho no reflexo do monitor
Eu não sei
Parece que sempre refleti

Minha infância
Minha ignorância
Estou aqui

Há um canto evocando em minha garganta
Levanta
Minha língua longa vasculha um resto de comida entre meus dentes
Te alimenta
O solo de minha fértil mente umedecida
Atue

De novo meu reflexo
Será que sou eu mesmo?

Flato

Respiro profundo
Um zero a esquerda
O recomeço de tudo
Enxugo meus olhos
Não tenho pena
Vôo sem elas

Dou vazão a tudo o que há
Eu!!!! faço a seleção do que pensar
Mesmo com medo
Ultrapasso meus limites
A vida já me disse tchau tantas vezes

Os monstros da noite me largaram nessa ilha cercada por lágrimas
Eu vou me salvar
E eu não vou me encharcar
Vou me projetar em holofotes
O fim não é aqui
Não mais tantas lágrimas irão me represar
Eu disse isso para mim

Olhar para os outros com cara de que estamos felizes


Ósi Luís Atualista


Não dá pra evitar
É só você olhar e ver que sou seu
Estou a seus pés em suas mãos
É simplesmente impossível
É questão de química
Estou sem sono nesse sonho que é você
Vamos matar nossa vontade de se dar
Você me afogou em seus afagos
Estou a ponto de bala
Fogo sob a chuva rala
Não dá pra evitar
Estou meio fora de si
Estou em ti pra o que der e vier
Estou te convidando pra flutuar
Furunfar até ralar a púbis
Olhar para os outros com cara de que estamos felizes

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Camisinha cheia de óvulos




Memplastifiquei
Joguei-me no fundo do mar
Ninguém vai me achar
Estou tipo um cofre
Meu segredo engoli
Em qualquer lugar vou me jogar
Quebro os pratos
Me jogo aos cães
Isto tudo
Depois de tanto estudo
A verdade descubro
É você!
É você!
Porca miséria
É você!
O luxo jogo todo no lixo
Só pra ter você realmente
Minhas mãos cerro
Urro um tal berro
Que a vizinhança se lembrará
De onde sai essa voz
Escorrega uma faca em meus pulsos
Eu fraca
Fraca mente
Não vou assim resolver
Meu berro continua no ar
Onde você está?
Porra

Bem que que quis




Tomo mais um drink só
A sua espera não acaba num bar
Peço a conta
No fim das contas eu não sou
O show acabou
Quero você de volta
O sol no horizonte
Saudades aos montes
As nuvens me falam sobre tempestades
O que eu tenho com isso?
Eu sinto sua falta
Faça dia
Faça noite
A sua falta é um açoite
As pessoas falam
Mas o que ouço é só o seu sim
Meus olhos não saem de sua boca me dizendo sim
Meu sonho é meu trabalho
Sonho contigo o dia inteiro
Eu não durmo
Eu sou um zumbi zumbindo em seu ouvido
Diga sim
Os passos na varanda
Anda
Diz pra mim
Eu quero é ouvir seu sim
Não precisa gritar
Não precisa de altar
É só no meu ouvido dizer
-Eu amo
Eu te amo
Você é você mesmo
E por isso mesmo
Que eu te amo
Por você ser você mesmo que te amo
-A AMO COMO ÉS

Doce amor




Assim eu vou dormir
Meu amor
Na realidade sua falta é esse brilho que não me deixa dormir
Meu amor
Na realidade eu não sou
É verdade eu omito tudo o que sinto
Beijo muito tudo
Mas na real
Meus lábios te procuram nas palavras de meu lápis
Eu omito mesmo quando grito
Eu me irrito meu amor em silêncio
Por não te ter meu amor
Mas o que fazer além de viver?
Mas esse seu doce sim quero e ainda vou escutar

É só eu me tornar quem eu penso
Que serei quem você quer
Pois sei que você sabe quem quer
E se ainda não achou
Esse alguém é quem eu vou me tornar

Paz e depois o amor




Riam duendes
As bruxas são o que me representam
As luzes que entram pela janela te espanta?
A porta está aberta
Eu não quero mostrar minha força
A mágica continua escondida
E o momento sempre é estranho
Viajo ao momento de agora estar me sendo
Não me diga que eu não vou agüentar
Preciso tentar
A nave está pronta
Vou embarcar
Veja meu semblante louco
É só o momento de uma viajem
Fecho meus olhos
Abro minha boca
Minha roupa está caindo
Não há mais nada a esconder
Peço não venha atrás
Estou lá na frente do teu ventre
Na frente do que?
Devagar
Divagar
Justa a pergunta
Teu estilo de vida
Te apresentou essas vozes
Escute os golfinhos
As ondas de delfos
Não adianta nadar
Você já está no nada
Só o som do seu pensamento está a investigar
As moléculas amolecem e formam
O
O
O
Ó
A tome

Voltando da música das esferas
Eu disse tchau
Mas dei a volta
Oi
Os monstros somos nós

Marquei com minhas rugas os meus cabelos brancos
Mas eu não
Eu sim
Eu voltei para em paz
Em paz amar
E amar em paz
Vou dançar e cantar a ti
Eu disse
E digo
Eu voltei para em paz amar
E...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Chutei o balde do tempo sensível




Olhando para o meu rosto traficante
Vejo um bandido permitindo tudo como está
No fino que fumo engrosso o crime
M'esmurrugo
Separo as sementes com minha mão
Sem minha mente
Meu coração
Ovo sem cabeça
Limpo e relaxado
Úi como dói
Bem aqui dentro
Saí por aí
Úrrui
Continua a doer
Mas mãe
Se doeu me parir
O que querer?
Olhe por assim
Desfrutas do prazer de ter o buraco mais amado do mundo
Meus olhos querem sempre te ver
Não pare
Abra mais
Quero retornar
O abismo
Monte Vênus
A fórceps vim por não querer vir
Agora quero voltar
Que cheiro de peixe
De água
De vida
Continuamos seus amos Oceanos
Estamos todos numa rede
E a rede é a Internet

Machos e Fêmeas retornando pela sede ao profundo
O sublime
O cume da montanha
Mas eu não quero Mãe
Tua fenda não me põe a venda

Eu não
Eu não disse que sou gay?
Eu não cheguei a dizer que minha revolta
É não querer voltar
I ei ei ei
Ei minha Mãe
Quero o meu Pai
Somos quatro não três
Pai
Mãe
Filho
E
Espírito

Meus Deus Dedos




Eu não sou Jesus, sei
Sei quem sou
Eu tento ser a PAZ Além do Amor
No mesmo Ser

Mas hoje lendo um jornal

Eu não leio essa bosta
Sei que há que com isso se enriqueça
Duvido que Ele gosta

Marco no leste o oeste

Lembro que relembrem por que Hitler quis o que quis
Quem manda nos meios de comunicações são
Quem guarda sua grana suada pra nada

Eu sou o Anti
O anti tudo
A tudo isso como está

Eu sou a indignação de nossa nação

Olha
Querem comprar mais uma TV para ver o povo se fu

Vejam a Internet é
Pois então publique

Eu não
Eu sim

Minhas luzes estão acesas
O sol sou eu
Eu não disse nada disso
Delete
O solo sou eu
Isso sou eu quem digo
Pise-me
Massacre-me em samba coco
Me dê sua grama
Que eu piso também
Minhas caretas à vocês caretas
Diz
Dêem suas rimadas
Enquanto algumas famílias
Mesmo que humanas dão risadas

Sacudo
Bato minha cabeça nas portas
Nas portas de teu coração
O vento
Meu suspiro
Não importa
Vou tentar não pirar
Mas vou me disparar contra tudo como aí está

Dedos apontados ao teclado
Não vou ficar calado

Quieto
Mas não calado

Vou digitar a evolução digital
Está
Estou aqui nem no inferno nem no céu

Na ponta dos medos estou
Digo Meus Deus Dedos estão
Doidos
Doídos

Enquanto nas ruas não haver poesia
Eu não sou quem queria
Isso por
Jesus
Buda
Confúcio
Gandhi
Lennon...
E por todos que possa me esquecer
E mais EEEEEEEUUUUU
DIRIA
DIGO a vida sem essa tal da POESIA
Não é
Pelos Meus Deusdos
Digito
Grito por minhas digitais
Meus ais
Carruagens em universos virtuais
Não eu não vou acabar
Vou gozar em ti sem camisinha
Procriar
Fim não há

Estou são em drogas de mais

Nasce
Olho para mim eu vejo algo novo
Eu vou sambar
O rock que sou vai sambar
As luzes se apagam
Eu...
Lavo meus pés com meus cabelos
Molhado a minhas lágrimas
Soam os atabaques
Eu teclo nesse teclado
Acordo em acordes
Eu...
Sou uma música louca
Vôo pelos ares em ritmos que sonhares
Por mais que eu
Eu...
Sou uma música que nasce e renasce
Eu...
Sou quem?
Meu doutor