sexta-feira, 4 de junho de 2010
Minha vida. Minha fantasia
Eu quero antecipar esse não é um texto sobre nós
É sobre lágrimas ensacadas
Existe um lugar no fim pra cada sonho
Orbito meu óbito desde que nasci
Tantos fins afim de mim
Rá
A rebeldia que mora em mim jamais acabaria assim
Em meus dedos
Esses digitando
Eles estão apontando para mim
Eu sou a culpa de tudo
Do mundo
Da falta
Do excesso
Quem penso que sou?
Quem você pensa que é para imaginar quem eu penso que sou?
Excusas
Todo mundo que me conhece pensa que não sou certo
Mas o que está certo?
Essa mídia desacertada
Essa nova Igreja da Idade Média
Inquisição!
Estou numa fogueira
Fervendo em lágrimas
...Calmamente
saio do fogo
seco-me
e faço o que posso...
Digito isto me afogando em mim mesmo
Desidrato-me a cada digitada
Não é triste
É tri
Meu dedo em riste aponta para mim
Eu me olho no reflexo do monitor
Eu não sei
Parece que sempre refleti
Minha infância
Minha ignorância
Estou aqui
Há um canto evocando em minha garganta
Levanta
Minha língua longa vasculha um resto de comida entre meus dentes
Te alimenta
O solo de minha fértil mente umedecida
Atue
De novo meu reflexo
Será que sou eu mesmo?
Flato
Respiro profundo
Um zero a esquerda
O recomeço de tudo
Enxugo meus olhos
Não tenho pena
Vôo sem elas
Dou vazão a tudo o que há
Eu!!!! faço a seleção do que pensar
Mesmo com medo
Ultrapasso meus limites
A vida já me disse tchau tantas vezes
Os monstros da noite me largaram nessa ilha cercada por lágrimas
Eu vou me salvar
E eu não vou me encharcar
Vou me projetar em holofotes
O fim não é aqui
Não mais tantas lágrimas irão me represar
Eu disse isso para mim
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