terça-feira, 1 de junho de 2010
Chutei o balde do tempo sensível
Olhando para o meu rosto traficante
Vejo um bandido permitindo tudo como está
No fino que fumo engrosso o crime
M'esmurrugo
Separo as sementes com minha mão
Sem minha mente
Meu coração
Ovo sem cabeça
Limpo e relaxado
Úi como dói
Bem aqui dentro
Saí por aí
Úrrui
Continua a doer
Mas mãe
Se doeu me parir
O que querer?
Olhe por assim
Desfrutas do prazer de ter o buraco mais amado do mundo
Meus olhos querem sempre te ver
Não pare
Abra mais
Quero retornar
O abismo
Monte Vênus
A fórceps vim por não querer vir
Agora quero voltar
Que cheiro de peixe
De água
De vida
Continuamos seus amos Oceanos
Estamos todos numa rede
E a rede é a Internet
Machos e Fêmeas retornando pela sede ao profundo
O sublime
O cume da montanha
Mas eu não quero Mãe
Tua fenda não me põe a venda
Eu não
Eu não disse que sou gay?
Eu não cheguei a dizer que minha revolta
É não querer voltar
I ei ei ei
Ei minha Mãe
Quero o meu Pai
Somos quatro não três
Pai
Mãe
Filho
E
Espírito
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