sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Questão de ordem - 1º se amar

Sorria sofria
Sem medo no dedo ao apontar a ti quando te vi
Não dei as costas ao amor quando a ele dei de frente
Quando você passou não corri
Não morri
Meio assim fui afim
A nossa música é essa aí
Dancemos
Juntinhos no meio de cantinho
Dando uns claros beijinhos no escurinho
O amor me fez e te fez pra nós juntos encontrar o segredo
Que nos diz bem como somos e fomos
Sofria sorria

Fériado

Estou pronto para ser livre
O dia de hoje convida a viver
Pego minha mochila e vôo
Leve como uma pluma
Indo pruma vida pura
Livre de álcool e de paixões
O caminho aberto ao verdadeiro e puro amor
Eu e tu estamos virando nós
Desamarrando as almas
Que calma
Bocas não calam
Falam maciamente
De amores verdadeiramente vindo
E lindos como esse céu azul
Se isso é um sonho
Eu não vou querer acordar
Eu não vou querer jamais
Eu e tu não somos normais
É sim
O céu azul
O verde da paisagem
Isso realmente é uma viagem
Sem drogas riscando minha vista
Percebo realmente que a vida
Que o mundo é belo
As cores
Os sons
Os carros...devagar...
As pessoas
E mais outros animais
Olhem para mim e percebem em si
Que somos no fundo acima de tudo assim
Mesmo com tantos ais

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

As partes do que sou

(


Você


)

Todo amor que houver nessa vida (Cazuza)

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

Que ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio pra dar alegria

Um porquinho de português p/vós mecês

Dúvida
Professor, tenho uma dúvida sobre conjunções:

Frase analisada: Nunca se criticou tanto e tão acidamente a educação brasileira quanto agora. E merecidamente, pois é péssima...

Pergunta: As conjunções e e pois em - E merecidamente, pois é péssima - estabelecem entre as orações, respectivamente, as idéias de:
- adição e explicação
ou
conformidade e explicação

Obrigada pela ajuda.
Resposta
A conjunção e é aditiva ou adversativa. Na frase Ele ia marcar o gol, e o juiz encerrou a partida, o e é adversativo, pois tem o mesmo valor de mas. Na frase apresentada, o e não indica fatores contrários, sendo, portanto, aditiva.
A conjunção pois é explicativa ou conclusiva. Será conclusiva quando estiver entre vírgulas ou depois do verbo, no final do período, significando portanto. Por exemplo: O relógio é de ouro; não enferruja, pois.
Ele estudou muito, pois, está preparado para o exame.
Será explicativa quando vier apenas com uma vírgula e estiver antes do último verbo, significando porque. Por exemplo: Não corra, pois o chão está escorregadio.
Na frase apresentada, pois é explicativo.

http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=3&cod=957&prox_x=2

Sobre Hoje




Equilíbrio é o caminho do meio

As crianças tem é que brincar umas com as outras, se sociabilizar. O ser humano só nasce, verdadeiramente, após passar pela adolescência. Pois só quando adultos podemos ventilar realmente o motivo de estarmos vivos e atuarmos como tais. E sentir-se vivo é compreender-se como um indivíduo (uma célula) numa sociedade (corpo), em um contexto chamado momento (o agora), a vida, que é; respiração; hidratação; alimentação; movimentação; informação e atuação, sentindo prazer nisto tudo. E mais, todos temos uma missão. Ache a sua. A dos Atualistas é pretensiosa sim, por que não: contribuir para manter a vida humana em plena ascensão.

Uma vida plena e útil para a seleção natural de nossa espécie é simples, à isso não existe vida verdadeiramente boa sem espiritualização. Religião significa religação com algo mais elevado, o sublime mais que humando que, talvez, não nos caiba compreender completamente. A busca de uma iluminada percepção irradia luz em nossa Mãe Terra, e portanto em nosso meio. Luz, equilibrada luz para todos...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aprendiz de aprendizes ou perdizes

-Galera, estamos nos preparando para algumas apresentações de nossas performances. Assim sendo, não temos os momentos necessários para nutrir kuesto blog, mas pedimos que leiam os últimos post's que foram feitos com muita energia íntima.
Frizamos que estamos num pleno e eterno processo mutante na busca de uma iluminação, por meio de uma maior percepção de nosso atual momento. A isso é que somos aprendizes.

-Olha lá umas perdizes, é o que me dizes?
-É...talvez...o certo é que las hai las hai
Porém outra dúvida (como sempre a saudável dúvida nos faz mais equilibrados entre racionais, emocionais, capitais e espirituais, entre outros ais). Estas dúvidas; se somos caças e caçadores; caças ou caçadores, ou simplesmente estamos aí para o que der e vier. Certo é que aprendiz à preparados é o que andamos sendo atualmente.

-O que que é isso? Tás louco?

-Reflita debruçado sobre nossa atual sociedade e sua função nessa junção, e verás que todos somos Um e já. Take easy. Estamos aprendendo soltos por aeh.

-Áh! Vê se tem kung Fu aí na TV. Olha que bunda. É gol. Batucada. Quem sou? Olha a grife! Não! Não aperto tua mão. Olha a gripe!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Free to act

Confesso
Confesso
Confesso
Com Fé sou

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Auto Hip nÓsi


Monte Fuji, onde me acho nos encontramos

Com fé e zelo me autopercebo
Não penso em ser perfeito
Percebo conscientemente a ilusão da vida
Mente à paz não negue
Na noite o sonho continua
Sempre a vida se refaz
Não quer vir sono?
Sem pressa em majestosa calmaria
Me sinto seguro aqui
Uma montanha não sou mas sou
Em posição de combate e alerta
A força de vontade me liberta
Joga meu corpo na cama
Liberto de tensões
De espírito livre
Adormeço o próprio adormecimento
Esvazio a mente a preenchendo de amor
Amo a montanha e o mosquito
Volto sem revolta
Circulo o zero o torno ovo
Protegido de ilusão
Navego e vôo na imaginação
Posta em mi por inspiração
Inalo
Exalo
Calma a alma
Viajo adentro do nada com tudo de fora
Sem vergonha vejam minhas bola
Viajem...Vejo o reflexo da luz num lago
Logo uma Igreja com o sino em badalo
A brisa abana o meu topete
Que ímpeto estou voando num tapete
O que há?
Então tá
Nada há
Sai lago
Sai igreja
Sai sino e seu soar
Sai luz
Só o vazio do ar a me preencher
Valorizo o agora infinito
Entregue ao sono me sinto
Durmo no tapete
Restaurar de energia?
A quem diga
Quando o agora já for outro dia

domingo, 25 de outubro de 2009

Na verdade estamos todos conectados assim

Me dê motivos...

A Grande Esfinge do Egito

A Grande Esfinge do Egito sonha por este papel dentro...
Escrevo — e ela aparece-me através da minha mão transparente
E ao canto do papel erguem-se as pirâmides...
Escrevo — perturbo-me de ver o bico da minha pena
Ser o perfil do rei Quéops ...
De repente paro...
Escureceu tudo... Caio por um abismo feito de tempo...
Estou soterrado sob as pirâmides a escrever versos à luz clara deste
candeeiro
E todo o Egito me esmaga de alto através dos traços que faço com
a pena...
Ouço a Esfinge rir por dentro
O som da minha pena a correr no papel...
Atravessa o eu não poder vê-la uma mão enorme,
Varre tudo para o canto do teto que fica por detrás de mim,
E sobre o papel onde escrevo, entre ele e a pena que escreve
Jaz o cadáver do rei Quéops, olhando-me com olhos muito abertos,
E entre os nossos olhares que se cruzam corre o Nilo
E uma alegria de barcos embandeirados erra
Numa diagonal difusa
Entre mim e o que eu penso...
Funerais do rei Quéops em ouro velho e Mim! ...

Fernando Pessoa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Toc toc toc



Estamos perdidos no espaço
Um espaçinho adiante por favor
O éter está a nos interligar
Todos concectados a ar
Por isso peço
Atenda ao máximo quando seu instinto o instigar
Um se desafiar está no ar a se propagandear
Claro que dou Oi a todos estou Vivo
Brilho tilinto TIM TIM
Celebre se lembre de mim
Os mistérios que hão ninguém não viu
Mas passa por aqui pelas ondas dos celulares
Conecte
Estou no Brasil não só pra mim
Estou por aí pra ti
Vir a Ser
Viver é servir
Tudo é possível
Prove essas possibilidades
Mas não estranhe sentir-se mais feliz ao dar do que receber
Ao escrever estou me dando
Escrevendo pra ti que nem sei se está aí pra mim
Saiba estou me dando
Feliz portanto

Olha as palmeiras abanando brasilidades

O que importa é que batamos com calma e alma na porta
Que mesmo torta estará sempre pronta pra ser aberta
E mostrar que a vida vale a pena

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Esperan(t)do ou Amor é lingua =


Chora, Chorão


Eu quero enxergar não me importa se a maioria não quer ver
Eu estou num mato
Eu sou um cachorro
Eu sou o Jardim do Éden
(Talvez)
Humanos largados no mato fedem
Não sabem que não morrem

Sou homem individual e grupal
Não povo
Essa criança animal
Essas que pregaram nosso irmão, Pai
Pregos
Não vou pregar
Deixo viver
Se minha vida nem levo
Sinto aqui, Ái
A vida é que me acompanha pelo céu azul
A cor da Terra daí, Pai

É imposto viver a quem nasce
Mas dançar é pra quem percebe o algo mais
No presente que é no presente estar e sentir
No To be m'estrambelhei
Certo estou errado
Tanto faz sem dual
Pra quem percebe
Certo branco
Negro esquerdo
Coragem é não ter medo?
Desafio o fio já pra ser igual
Esqueleto branco sorria nesta boca vermelha de colorada
Agremie sem miar

Se meu mio é poetizar
Despoetizo meu olhar
Estou é
Em todas as linguagens buscando
Me expressar
Nem pra desgramaticar

É

Livre



O que dizer
Todos somos coroados
Aurelados
Reis dos Seis caminhos...

Mumusicaldodo


Defeque antes de falar, isto é, pense antes de falar.


Ti quero como num pum
Escracho de quatro por Forfun
Se é pra dizer vou dizer
Estou faminto pra cagar o que sinto
E o que digo nesta noite de sexta é oi oi
Tchau tchau sabadeira já foi
Balanço a cabeça e adentro seu mormaço
Esquento e adormeço
Especial todos somos sabemos
Mas saber dói
E água tá caro
Então te taco na cara meu intestino musical
Pois a mente enfezada está pela merda enfeitiçada
Saiba o intestino pensa
Cagar é refletir
Reflita!!!!!!!!!!!

O estranho caso do Seu Mário (part 1)




Tudo o que uso na vida é o que aprendi na vida a vivendo
E, também, importante, sei, lendo.
-Quem és que não sois?
Opa! Sei que ser eterno é atuar em todas as mentes atentas desde digamos... Atenas
Telefona da Califórnia sem fone, ou d'onde for
Californication!!!!!
Mário és tu?
-Não me importa ser louvado depois de tanto tempo. Nada ver com vaidade, digo é sentimentalidade independente. Libero que o que sinto é eterno, e portanto atual. Nada é gratuito, ornamental. Não respeite nada, a não ser teus instintos.

Pós em amor gradual


Só se for de camisinha...acolchoada amor

Vamos brincar de pegar
Pulo a cerca e você me pega
E nós...
Mas por favor
De camisinha meu amor
Eu quero ser pego por você
Não por uma DST

Mão na massa e pé na...

Olá,
Caros amigos prestigiadores deste blog
Estamos em plena atividade pelas escolas de Porto Alegre
As esquetes estão esquentando os intervalos escolares
Muito a fazer...
E coroando nossos esforços recebemos como colaborador Seu Mário
Que em breve vai se apresentar a todos
Mas já temos dois textos dele no ar
O Seu Mário pareceu-nos que atende aos nossos requisitos básicos para ser Atuante
Tem indignação e a vontade fraternal e paciente de querer mostrar suas ideias
Isso sem querer mostrar personalismos nem últimas verdades

Seja bem vindo Seu Mário, mais um Atuante em nossa tão conformada atualidade

As contribuições de todos são bem vindas
Galera muitas coisas para fazer
Vamo nessa então!!!!!!!!!!!

Plis: Leiam posts antigos e percebam a evolução ou não de nossa linha de pensamentos.

sábado, 17 de outubro de 2009

O céu pode esperar



Eu não posso ficar quieto
Aquela mina bebendo até cair
De tédio se matando
Tão cheia de informação e sem direção
Hoje me cansei
Úrrui como dói acordar
Aquelas pessoas ali inexperientes
Sem espelhos pra refletir
Só pra se admirar
Às vezes sinto que não penso
E mesmo assim insisto
Aqueles filhos vivendo o espírito desses tempos
Vozes que rasgam minha garganta
Furam palavras
Vazios em si
Se preenchendo
Ái como dói pensar
É preciso ir para o sul ou para norte
Desviar a nau da morte da pura sorte
Ao todo um urro em eco gritar
Que o amor à liberdade exija responsabilidades
Não é caretice
Eu sou jovem, meu bem
E espero que as pessoas mais velhas também rejuvenesçam
Pois envelhecer é evoluir também
Juventude é saúde e ingenuidade de querer mudar
O que eu quero é que haja motivo
Pra viver
Pra morrer
Estou escrevendo que ser escravo de um tempo, do hoje em dia
É jogar a vida, essa oportunidade de se libertar, fora

Fora tédio
Fora vazio
Entendi o motivo desse crivo que crava no peito a escravidão
Da cerveja/litrão destilei outro lado
Quero voltar a ser selvagem e lutar pra ser
Viver vim ver
Não há mais lugar pralugar em meu coração
Eu Sou o que Sou  e me dou a quem quiser
E não vou desistir porque não está na moda Ser, só ter
Sinto na minha intuição isso
Pois essa vontade que manteve a humanidade em evolução até aqui
A humanidade sobrevive humanamente
Óu como dói
Mas é bom viver
Renascer a cada e todo amanhecer
E ser mais, sempre mais do que mostram nos jornais
O céu pode esperar

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Geração vazia (in construction by Seu Mário)


Pra que isso?????? Liberdade e motivos já!!!!!!!


Uma poesia funcional, não pra exportação, sim para usufruto...

Colonizados em festas bárbaras, que mistura antropofágica? Não, que mistura primata!
Há muita diferença na cor dos grossos aros dos óculos, nas justas roupas que mostram corpos novos se destruindo gratuitamente. Não, não é só sem ideais que vivemos. Não há razão, nem sentimentos, só se dá vazão ao vazio, a emoção e a sensação barata, proporcionada por agentes externos que sempre houveram e haveram de ter. Mas cadê você? Procuro em cada olhar. Em cada fila que vou nessa balada pegar. Na fila pra entrar. Na fila pra pagar a bebida. Na fila pra pegar a bebida. Na fila do WC pra vomitar. A cara feia do segurança não me dá nem náuseas. Tem fila até pra sair. Desrespeito é fila, e mais, fumar nela. Sem falar no cheiro. Dançar nesse ar, como respirar?. Cara, é cara a ceva e ta na cara que os funcionários estão sendo explorados. Tanto faz, não é hora de pensar. Na Europa eu busquei essa roupa. Olha, tô na foto da revista com a cara cheia. Vê aquilo ali, é homem ou mulher? Que sodoma sem nexo, nem sexo é. Na na ni na na. Será que é correto escrever sobre isso? Não sei, ao menos é diferente. Dizem por aeh que o que mais existe é respeito as diferenças. Então fica como um exercício crítico. Politicamente correto é ver e nada falar ou fazer? Ó! o cara ali no chão. Tanto faz, não vou lhe dar a mão. Este texto não acabou, é que tenho que sair agora. Mas vou continuar. Áh! Saibam que esta crítica, não quer ser (mesmo) uma última verdade sobre o que penso ou sobre a realidade. É simplesmente o que intuo agora e tenho vontade de expressar. Esse é o exercício chamado pensar e refletir sobre a intuição, pois a mente racionalmente sempre mente. O sentimento profundo e sublime da intuição é o que nos instiga ao Estado sem Ego, o Estado natural do Ser.
Continuamos, por tanto continue daeh também.

Anota essa


nada ver texto e foto,mas que a Evita é uma grande atualista lá é


Que horror amor teu cabelo
Eu quero dançar
A gata certa tá na pista
Na minha vista
Querida não me alcança o sal por favor
Eu sou canibal
A luz a música tudo me convida a dançar
Uma rainha e eu
A manhã cinza coloriu
Minha Iris te viu
Vamos dançar
E o ar de já me adentra
Combustão e combustível
Não te amar é impossível
O que diz isso?
O que importa é a porta aberta a noitinha
Anota essa

Valha refle(x)ões

Os desaforos dos parasitas comandantes do caos atual precisam ser confrontados. Não podemos permitir que a verdade seja ofendida todos os dias por supostos representantes do pensamento atual, os quais, na real, só tem interesse de manipular para manterem-se na zona de conforto em que se situam tais barrigudinhos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

(x) +


Perguntai-vos
Arrependei-vos?
(Inevitável)
E Vós?

Bang fire


Tão
Bom
Um
Som
Com
Teu
Ba
Tom
No
Meu
Bo
Cão

Não diga que não estás

Confuso é crase não crise
Exceda ao pensar
Quis e Kiss te sentir te amar

Em minha testa teu beijo
É um texto fora de contexto
Claro que continuo a ti comer além da cama
A minha barba tem o cheiro do teu queijo
N'outra cara sinto quando me engana

20 ?

Ái, ái, ái não quero te ver dançar
Pare de roubar
Olha que se xapar só te faz sofrer
E querer mais
Mas
Ái, ái, ái
Tua mãe teu pai
Teu filho um dia vai
Ti querer ti abraçar
Contigo correr
E você aí decidindo se matar
Pra que? 20 perguntar

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Na tua lista que quero-quero-me




Vamos lá
Parece difícil e é
Posicionar um pensamento coletivo
Pois a maioria das pessoas vivem na urgência de se dar bem
Vivem num individualismo que só pode gerar conflito
Cadê o todo?

Buena, dio no soy poeta, solemente penso e faço anotaciones
Mas no estaciones sus mentes hombres e mujeres

Lei à lei é feita
Rei a festa está feita
Cômodos incômodos
Luxos recicláveis
Eu estou pronto
Olha meu hálito
Um beijo no prato
Ao bico do sapato
Estou cansado
Mas não ao ato
Me recomponho no WC
Pensando em você
No espelho me olho
Me chamo de chama
Me amo me ama na cama
Eu não desisto disto de ser mais um na lista
Na tua lista que quero-quero-me

Ala vamoh lá



É nóis. Vlw!!!!!zaço mesmo

Intervenientes Atualistas!

Lyotard diz que o saber científico é uma alienação em relação aos seus utilizadores. Ou seja, o saber científico se auto-alimenta, perdendo a finalidade e o uso para que foi criado. Apenas tem um valor de produção semelhante a qualquer bem de consumo constituindo-se, por isso, com a função de troca social (capitalismo selvagem). Esta exteriorização do conhecimento,condição necessária do saber científico desencarna o saber de quem o produz, retirando-lhe atributos fundamentais de autoria. Embora as obras científicas tenham referentes pessoais, inclusivamente só podendo ser citadas quando acompanhadas do nome e ano da obra do autor, a utilização que é feita desse saber aparece sempre descontextualizada do indivíduo que a produziu. Ele deixa mesmo de ser necessário para que esse conhecimento participe das trocas sociais. Talvez seja por isso que se ouve muitos apelos e elogios à ciência, mas muito raramente aos cientistas.

Por isso que academicismos estão longe de ajudar o nosso povão. Atualistas metam a mão e façam algo simples e útil ao entendimento da maioria sofrida de nossa população.

http://www.bocc.uff.br/pag/domingues-jose-jean-francois-lyotard-cinema-experimentacao.pdf

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Obrigado!!!miiiiiiiilllllll!!!!!! Ozzy & Drix



Galera, neste blog vamos sempre encontrar algo que alargue nosso horizonte cultural, sem ser chato, didático ou intelectual. Como por exemplo esse desenho...

Vomito na Taverna ou Resisto por que sinto

Livremente adaptado de "A República" de Platão . 6° ed. Ed. Atena, 1956, p. 287-291

Em estado de embriaguez vocifera, ora em cima, ora em baixo das mesas do bar. Em mãos silencia até ao mínimo sussurro ouvir de si. Uma surra etílica em processo bulímico em líquido ejeta-se. Voam boca a fora, misturada a palavras, pedaços de carne do churrasco mal passado de outrora.

Imagina-nos encerrados nesse bar, entornando esses caldos até isso um poço se tornar.
A boca desse poço é pequena, para se salvar é preciso refinar-se. Só uma criança passa por esse orifício. Vou regressar assim.
Desde a infância preso ao medo do desconhecido, vivo. Estou com medo, por isso bebo. Aos mui corajosos lembro todo excesso é perigoso.
Uma luz bruxuleia refletindo uma face (a minha?) no copo. Só um pouco ilumina a mina funda e nela viaja o trem da suposta, mas falsa, alegria.
A idade adulta, esta incerta distância da infância, me presenteia de momentos eternos e internos. Cada frase solta me prende a reflexão. Deito-me no chão, ao céu nublado de minha curta e dupla visão. Dúvidas do preço pago por essas noites mal dormidas? Não. São essas palavras anotadas que decifram minha esfinge. Natureza artificial essa minha adita.
Entornando copos e mais copos. Somos corpos presos em pescoços de intimas gargantas secas. Secas de esperanças. Loucas. Tanto que não percebemos o beijo da vida nos soprando ilusões benditas.
Fogo só pra acender esse crivo que crava uma faca e corta ao meio a vida.

Atrás de cada porre se esconde um minuto de consciência.
Marionetes do destino somos ao que nos propomos.
A rua desnuda se mostra noturna. Soturna guarda-se a luz ao seu amanhecer.
Amanheceu em meu eu. Me sou. Me some o desejo de beber. Sou homem. Homem é o que sou. Não um rato em volta de um balcão, em migalhas percebendo a vida esvaída indo latrina abaixo.
Saio do bar e retorno ao lar.
Como quero lhes contar o que passei para passar dessa fase, que por um detalhe não se tornou um encalhe de minha nau missionária.
Não!!!!!!
Esse amanhecer me tonteia, mais que o trago. Mas resisto, por que sinto que preciso. Beber não é preciso. Poesia desata esse nó dessa gravata que me mata.
Quero lhes contar que só tem sombras e sobras nesse bar, mas vocês não vão acreditar. Não vou me gastar por tentar, é por gostar de ajudar que me ajudo.
Pois agora vou aplicar toda a minha reflexão para me salvar do antro subterrâneo que é o mundo bar. A poesia que me ilumina é a luz do sol. O bêbado que sai sóbrio do bar é um mentiroso de mente rosa. Mas o que dos extremos limites do vício volta, sabe o caminho, mas não deve se arriscar a voltar.
Porém com sabedoria pode se ajudar ajudando. Sem hipocrisia ser louco nesse mundo louco é pouco. Tenho é que a cada dia acertar ações convenientes ao meu estado nesse mundo.

domingo, 11 de outubro de 2009

Li Vi Sou


Sempre chove aqui na minha horta
Deus piedosamente derruba suas lágrimas sobre mi
Simplesmente eu defino o que decifro como algo bom
A vida de novo me testando
A luta é para ser livre
Senti
Li
Vi
Sou
A jornada liberta é só
Não que eu queira
Mas a solitude é que exige
Liberdade é esfinge

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Não quero pó, nem café, só quero chocolate

ArDeu(s)neu



Tengo um tango
E um tanque de roupa suja a lavar
Tengo uma tanga e la vontade de dançar

"Seu vagem" me soltou

Tiro a tanga
Troco o tango por samba
Saio a la bailar

Entranhas minhas, tão estranhos ninhos



Como posso me ser
Ir até meu paladar se do meu lado sempre estar
Como tesão me dar se só tu tentar
Ares vá teus regrardes
Dói mas é bom saber
Seu sabor me faz coisas saber
Tipo planos tecer
Juntos a dor sem manhas
Amanhecer

O que é alcova?


Estou tão tanto
Por isso canto
Meus olhos orbitam o tentar
Vou tentar
Ao ler posso ou podem me ajudar
Mas assim não vai dar
O que faço?
Me faço
Ou ouço Eu Deus Aço
De minha desgraça ou sucesso
Secretamente sei que Eu Sou
Mas não sei o que
Poe sou Allan Pô
Eu sou o sal na lesma do mal
Pasmem eu não sou nada
Me dê um pedaço de você
Eu sou um vampiro
Me dê um beijo de proteção
Se não eu piro
Estou são e escovei minha alcova
A espera me renova
Me zera
O que é alcova?


Alcova é :

Quarto pequeno de dormir, sem aberturas para o exterior, que faz comunicação com ante-salas. Do árabe al-qubbâ, que significa abóbada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O processo continua...


Kafka por Crumb


Mais uma de amor
Olhe bem dentro dos meus olhos
Se veja em reflexão
É que eu sou assim como tu
Procuro o amor
Assim
Sempre tem alguém pr'alguém
Meu bem se foi nem disse oi
É tão longa a espera
A quem me dei
Eu não sei se vou guentar
Não é mais calor nem fogo
É um Sol em meu pau
Olha! sou um sistema solar a te esperar
É grave a gravidade tua a me puxar
A vida vem dessa água salgada
Não por nada
Cada momento aumenta um centímetro
E gera um sentimento
A dor
Ator
A toa
Na boa estou
Tateio o chão esse tatame
Tanto que te ame
Rimo aipim pra não dizer assim inhame
Que besteira é o amar
No mar tantos peixinhos
Justo o que não quero não me quer
Rááá motivo pra poetizar vualá

Poesia é isso aí
Mentir de verdades o sentir sem vaidades

Bunda Mól (em construção)


O caminho é o do meio. Viva os mais ou menos!!!!!!!!!

Mais duro e maduro
Estou aqui no meio e nomeio quem eu quiser meu amor
As lágrimas que só o amor produz
Reproduzem a dor verdadeira que sinto
Esse fluido divino é purificador
Me exalta após tanta dor

Meio tonto escrevo isso...

...Ando meio mole
Minha cara dura amoleceu
Eu não sou mais eu
Sinto que não me vêem como sou
Ei você aí a ti me dou
Minha timidez
Não sei o que fazer
O que sobra me assombra
Me jogam fora do sol e da sombra
Inexisto
Sou cobra que não se arrasta
De pé mostra que dá pra escolher
Paraíso para isso existo

Pego no tranco
Mas não me empurrem
Estou no mundo da luz
Contemplo a cidade iluminado
Me salvo desse estádio lotado de selvagens
Gols, manchetes, música fácil e aparências
Eu resisto à poesia

Poesia insistente e incidente

Eu quero ser seu protetor solar
Quero passar o dia ao sol e contigo brilhar
Você sabe bem o que mais quero
Me dê seu íntimo suor
O sal é como o sol
Ilumina e lubrifica a mina
O mal é pros bunda mól
É mais fácil por isso perene
O bem é mais trabalho
Por isso dura
Dura como minha...
Vá bene

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Atualistas em ié ié ié



O Grande roubo do trem (o 1º faroeste - Dewin Porter -1903) gera o Nascimento de uma nação (Griffith -1915) com Vampiros (Louis Feuillade - 1915) e Intolerância (Griffith -1916). Só o Gabinete do Dr. Caligari (Robert Weine - 1919)e os Atualistas (conjunçao de todos) diagnosticam a loucura em que vivemos e pouco fazemos para... ou uma Viagem à Lua (Méilés -1902).

Viagem à Lua



Viagem à Lua, França (Star), 14 min. Mudo (1902)
Direção e produção de Georges Méliès que também atuou como o professor Barbenfoullis. Além de participar como roteirista, cenógrafo, figurinista e fotógrafo.
Filme que estabeleceu a principal diferença entre ficção e não-ficção. Na época os filmes tratavam apenas do cotidiano em filmes de mais ou menos 2 min.
Percebam que a nave chega à Lua be retorna caindo no profundo mar. Dois grandes mistérios para nós; o sublime céu e o profundo oceano.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Hoje no Instituto Goethe




Sebastián Cardemil e Ósi Luís

Sebastián é produtor de tv no Equador. É fundador e produtor da www.adndigital.com
conheça!

Ósi Luís é reprodutor dos Atualistas.

INPUT 2009

As melhores produções para a tv do em Porto Alegre
Instituto Goethe - informações

e leia outros posts deste blog plis

sábado, 3 de outubro de 2009

Poetas do mundo da lua



PoA e cia.

Kramer x Kramer x Atualistas x refle x ões


O poder está em suas câmeras

?

Não é fácil ser o que se quer
Mas é preciso querer e querer mais
Nadar com um não na mão
Contra essa correnteza de sims
É pôr em ação mente e coração

Corrente de mãos, razões e emoções
De cada um em si ao mais que há em nós
Pois a força está depositada
Desconta-la é conta-la
Vamoh lá!

Paz
Amor
Chega de tanto faz
Seja um a mais
A pensar em todos nós como adulto capaz - Crâ
Por Atualistas

Kramer x Kramer

O objetivo deste texto é fazer um link entre o filme “Kramer x Kramer” (1979), e a Psicologia do Desenvolvimento – idade adulta e velhice, que traz discussão sobre outra importante fase do desenvolvimento humano que é a idade adulta, momento marcado por grandes experiências no campo mental, emocional e comportamental que influenciam a vivência diária, sendo algumas vezes determinante em alguns eventos.
O ser humano então é considerado adulto a partir de determinados eventos próprios desta fase e não meramente por uma definição cronológica. Espera-se que na idade adulta haja uma definição no campo profissional e social que promova certa estabilidade financeira e emocional, gerando relacionamentos afetivos mais estáveis, uma maior independência. A aparente proteção presente nas primeiras fases do desenvolvimento (infância e adolescência) não existe mais nesta nova fase. A maturidade para encarar escolhas feitas e responder por elas de forma responsável são posturas que marcam esse estágio.
O filme acima citado traz eventos importantes que caracterizam a fase adulta: relações humanas, escolhas, valores, mudanças e responsabilidades. O filme, um drama familiar que se inicia com uma situação muito complexa: a mãe, Joanna Kramer (Meryl Streep), mulher cansada da vida desmotivante que levava e passando por uma crise existencial, comunica a seu esposo, um bem sucedido publicitário, sua decisão de deixar a casa, ele e o filho. Ted Kramer (Dustin Hoffman), diante da evidência do fato que sua esposa não retornaria, sente-se desorientado. Passados os primeiros momentos de dor e de angústia, Ted entende que ele deveria assumir outras responsabilidades além da área profissional e manutenção econômica da família e então abraça a paternidade com o apoio de sua vizinha e amiga Margareth.
Com o passar do tempo Ted percebe a missão grandiosa que assumiu e busca a adaptação com as novas exigências. Percebe então a dificuldade de conciliar as necessidades que são o trabalho e a família. Joanna retorna num momento igualmente delicado onde a relação entre pai e filho alcança patamar de estabilidade e grande envolvimento afetivo como não havia antes da sua saída do lar.

O casamento é considerado um dos eventos normativos, ou seja, eventos sociais que a maioria das pessoas experienciam. Erik Erikson fala da Intimidade como uma das etapas que marca a vida adulta. O perigo desta etapa é o Isolamento, que significa a incapacidade de estabelecer profundo comprometimento pessoal com os outros. Ted Kramer experimentou sentimentos variados com a dissolução do seu casamento que lhe aparentava ter base sólida. Apenas quando sozinho é que compreende que sua ausência foi um fato importante que pesou na trágica decisão de sua esposa.

Eventos incomuns que não podem ser previstos, são chamados de não-normativos. Os eventos não-normativos marcam a vida das pessoas assim como os normativos, a diferença é que os primeiros mudam o curso esperado e o segundo, muda a vida mas é esperado. O divórcio de Ted e Joanna, o abandono do lar, da vida conjugal e o fato de abandonar o filho, encaixam-se aqui como eventos não-normativos por modificar o curso do que era esperado dentro de um evento normativo que é a união de pessoas adultas.

Ted precisou agir com maior maturidade e comprometimento diante dos desafios que se mostravam à sua frente: separação, tutela do filho, a perda do emprego e a briga no tribunal pela guarda definitiva. O filme é considerado um divisor de águas pela decisão final da mãe ao abrir mão da guarda concedida pelo juiz em prol do marido. Atualmente a guarda compartilhada acaba com aquela regra de que o filho deve sempre ficar com a mãe.

Interessante colocar uma curiosidade descoberta nas pesquisas acerca do filme é que o ator principal, Dustin Hoffman, enfrentava na vida real algo muito parecido com a proposta do filme, o que o levou a não querer participar da filmagem por achar que seria muito doloroso e que ele representaria sua própria história. Mas acabou concordando, desde que pudesse influenciar no roteiro e diversas passagens foram baseadas na própria história de vida do ator.

Enfim, adultescer é um processo natural, faz parte do desenvolvimento humano, e o avanço nas diversas etapas da idade adulta traz experiências simples e complexas, mas sempre com grandes ensinamentos que promovem transformações biopsicossociais permitindo o amadurecimento do indivíduo.
Por Núccia Gaigher

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Atualistas- Precisamos de você


A função dos Atualistas é atualizar textos; parábolas; contos; fábulas; músicas e filmes, enfim todas as obras que construíram o nosso presente pensante. Atualizando gramática, gírias e técnicas para uma forma que facilite a compreensão para a maioria dos contemporâneos de nossa atual sociedade, os menos informados, o famigerado povão. Isso por que obras básicas para a construção de um horizonte cultural estão desinteressantes para a maioria e, assim, estão perdidas. Esse conhecimento é preciso estar ao alcance da maioria, mesmo que pareça que não queiram. É aquela velha máxima, todo o artista e sua obra tem que ir aonde o povo está. Precisamos de caridade do conhecimento. Não se pode exigir que a massa sofrida alcance o grau de entendimento, os sabedores, é que precisam se fazer alcançar.
Então os Atualistas são todos os que tem alcance ao conhecimento e o divulgam de forma fraterna e, portanto acessível. As pessoas não gostam de pessoas que ostentam conhecimento e se diferenciam. Somos todos iguais, humildemente iguais. Humildade aos intelectuais, do que adianta saber e não saber passar esse conhecimento. Conhecimento não é sabedoria, tal comportamento exemplifica.
Não sabemos se nos fizemos entender, porém atualizaremos este texto para que atue em nossas corações e mentes...

Pedra de responsa

A grandeza universal do amor nos permite amar o que for
E ti amo amor

Eu estou aqui
Olha pra cá
Pra que pecar
Acabar se salvando só
Me encosto no mar
Na beira da praia
Deixo rolar o sentimento profundo
Estúpido sou
Vou parar de chorar
De sal basta o mar
Corro na costa
Deixo o peso das costas
Por aí vou a mim
Estou aqui
Jogo os dados
Que a sorte não me solte
Estou livre, mas não da responsa
Livre da ilusão

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ioga com Vovôzinho

Galera!
Conheço um senhor bem legal, ele é iogue.
Vou convidá-lo para dar umas aulinhas de bem viver para nós no youtube.
Vai ser divertido, interessante e enriquecedor.
Aguardem então!