Olhei pelas frestas das festas que eu faço e ví
Com raiva sentí que estava não muito certo
Como percebí? Pela dor do amanhã
Meu olhar colorido, agora dolorido a esta vida vista em
P&B
Eu sem calói Cros nem dez
Na escola não era o uniforme minhas ardidas mordidas
Urdidas tramavam meu Deus Tino
Quando chegou uma hora que olhei o que fazia
E eu fazia tudo o que diziam
Me perdi nu num magazine sem revista de promoções
Peguei sem pagar o que me empurravam
E, claro que não via nada tão claro
E, nos escuro de meus ais fantasmais
Saí correndo comendo tudo com medo
E não parei
Não olhei nada
Fui parar numa praia nu
E o segredo de minhas pernas abertas, pensaram
Não sou louco!
O que estou fazendo de minha vida?
Vou voltar pro magazine e pagar o que deví
E estranho fui preso, mesmo querendo pagar
Minha rebeldia, não tinha liberdade nem garantia
E eu disse vocês nos enlouquecem com tantas promoções
Que mesmo sem grana queremos ter pra ser quem querem
Que não via que não havia nada, nas promoções que eu precisava
Eu preciso é me rebelar, não comprei nada
É que dá trabalho não querer comprar nada
Escutei um barulhinho bom de minha consciência
Era a polícia, íntima conciência
Avisando é agora!
Eu ri
Virei de lado, voltei a dormir
E sonhar
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