Informações disfarçadas
em um manifesto filosófico, que por sua vez se faz poético
Eu? Sou uma construção social, com tonalidades
marcantemente progressistas e evolucionistas.
Sou Ósi
Luís, o atualmente chamado de Vovô Zinho. Um livre pensador, fora de crenças e
superstições utilizando-se de suas experiências de uma vida vivida ao limite,
um rebelde romântico.
E aviso que
brindo os leitores com reflexões que buscam um fluxo melódico, harmônico com o
meu fluído pensamento, ora em primeira, ora em terceira pessoa. Coragem, de
escrever assim que se justifica por si só. Sendo para buscar o que penso ao
limite do que posso e penso e reflito. Pode ser que ser que seja uma verdade
que na real não vale nada, porém ao menos me aquece. Pois fui diagnosticado com
baixa temperatura corporal (35,5°), e o que aquece meu corpo é somente a minha
mente ululante, e se eu me entregar a normalidade de usar a minha mente como
normalmente se usa, morrerei de frio...
Não queria
ser assim, mas estou assim
Tenho motivos
que vão da minha natural inaptidão para pensar com exatidão, ao ponto de
refletir no que resultam minhas ações, até ao mandar a mé que for que vier. Mas
o que não tenho é preguiça mental para pensar, assim busco me desenvolver creio
crear uma realidade psíquica ao menos na minha escrita. Primeiro veio o verbo
agir, o que traduz-me agir.
A única
realidade que me aquece é a que vivo aqui dentro, no universo de meus big bang versos.
Seja como for minha ilimitada imaginação recebe
mensagens via láctea, logo eu que sofro de lactose.
Percebo que
penso por nós, mesmo estando aqui sentado digitando.
-Nós quem?
-Pekan. As
cores agem em minha vontade em tons de coragem, a voragem me devora se eu não
fizer isso o que digito.
Vivencio o
que conscientizo, reflito. A minha autonomia diz sempre que a hora é agora,
sim. Compreender a vida humana, é compreender a individual parte que nos
compete viver em todos os seus universais significados.
Sendo assim procuro
desbravar todos os potenciais de meu potencial conhecer.
Decido sem
ter mais para onde ir me atirar ao desconhecido.
Sinto que
não há mais por que esperar, que seja feito.
Vou
mergulhar, além do orgulhar. Faz-se a luta da humanidade, ao morder a maçã, em
mim. Situo-me no centro da contenda, me entenda eu não quis e não quero, mas
que honra ser o não encolhido, o que se projetou ao ponto de ser visto pelo zodíaco.
Ei, não pare de me ler... Minha vida é feita pra isso, uma vida que sacrifica.
Ái não sei, não posso falar...
Fora da orla do místico, tenho como método e
guia a minha irracionalidade científica e anímica. Bom dia, amanhecer! O
mistério de cada manhã se revela na primeva luz solar...
Rituais, faço
de meus ais. Não há como não rimar não com minha mão, que tem dedos que
desapontandos não apontam para alguém a não ser para a própria mão, essa desse
minha própria ação, ou não o chão ali a se abrir e o céu também a se abrir. O
que fazer? Eu?
Sem tirar a
devida importância do que for, vou vencer a desova de minhas creações, e vou
pastorear os cordeiros que pinto aqui dentro, sabendo estar aqui a evolução e
do que mais eu possa sentir e pensar, tudo vou decodificar, não como um
intruso, mas sim como um participante de tudo isso.
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