Minha vida repleta de experiências buscando significados
Fez-me sentir-me um observado
Olhado e julgado pelo mundo
Esse mesmo mundo que não ama a poesia do dia a dia
Se esparrama em meu sonho
Que escrevo aqui...
Depois descrevo mais
Mas por enquanto descrevo esse momento
Ultrapasso meus limites
Ando na fina linha de meus horizontes
Penso aos montes
Num desses montes subo e desço a mim mesmo
Procurando desesperadamente alguém
Acho eu
E o ar me eleva de um naufragar
Estou
Eu vou levitar
Medito para voltar
Maldito, grito que insiste em ficar
Amizades tóxicas
Não, não quero em nada pensar
Apesar de estar só numundosemsol
Estou no posto a mim pelo meu Deustino imposto
Não quero
Eu quero ver até onde vai meu pensamento livre
Não quero!
Quero saber amadurecer!
Tornar público um eu pudico
Explicar que os medos que a gente entende se somem
Em plena crise vôo
Vou pousar e repousar
Sei que minhas lágrimas exigem que eu esgrime
Lute comigo mesmo
Estou num monte de nem sei
Seguindo com a fé de minha ciência
Sim eu fiz o fim
Mas o tempo volta em minha revoltar
Some tudo
Filosófo
Verbo torno meu nada que sou
Nado no mar de minhas lágrimas
Dou oi e tchau
Lato em miau
Em latim explico ao mandarim
Que mandar em mim eu mesmo desisto
Destino...
Céu
Téo
Filo um crivo
Falo que uma unha encrava no dedo
Mas não sinto mais nada
Sou um ar numa gota dágua
Ou não sou nada
Mas e a dor que sinto
Quando minto num sorriso que não a sinto
Absitno sofro
Marco de rugas rio de minhas dores
Que escorrem sem problemas
Saudades de outras idades que nada pensava
Mas o tempo vai e volta mais
Acho que sou uma asa delta nesse alfabeto indiscreto
Investigo neste texto que digito
E nele vejo minha face
Olhem só do que faço
Tusso um guspi gosmento nojento
Leia-se nesse momento
Nossas mútuas relações estão em ação
Todos temos cheiros e sabores próprios
Observe em alguma fotos seus olhos
O que eles dizem?
O que você sabe sobre si?
Seus olhos
Sua Face
Seus lábios
Meus dedos
Nesses medos digitados
São invisíveis aos que...
O quê?
Cimento
Ciumento
Conhecimento
Vou falar de meu espelho
Não sou nenhum anjo
E meus olhos na foto não retratam
Sou franco
Sou um fraco
E meu crime é não ser e nem dizer tudo o que sinto
Estou
Eu sou sem controle
Ontem eu fui pro bar e vomitei
O que não consigo sentir
Nem falar
Eu sou meu inferno em busca do céu
E...sim
Sou o que não mostro
Um monstro
Quero que você me beije
Me chupe
Me diga sem palavras o quanto me ama
O meu crime é...
Andar de bar em bar atrás de um lar...
Aliviado volto a procurar em minha profundidade marítima o
fogo
Sei que o céu vai de azul claro a marinho
Está anoitecendo
Comigo está de novo acontecendo
Estou de homem a lobi
Somem os sentidos que tanto estudo
E tudo vira sexo
Ou o vazio embriagar
De bar em bar o céu deixa de ser azul
E Eu morro antes de dormir e amanheço zumbi iiii
Ecos pássaros anunciam o novo dia
E ainda lá atrás atraz
De algo que me faça fogo ou água
Algo que me faça deixar de ser nmeu próprio algoz
Um foz que me atire
Uma voz que dia não me atire
Algo que subo meu raciocínio
Que faça uma asa dessa brasa que queima
Nenhum comentário:
Postar um comentário