quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Herói de mim mesmo

 


 

Eu de novo não

Eu de novo sim

Ontem me decifrei e ainda não sei o que fiz de mim

Sinto-me mais livre hoje

E livre tudo fica mais ágil menos frágil

Mesmo eu em lágrimas esgrimando com a dor

Livre

Marionete do destino destino minhas forças a favor do meu amor

Digo tchau ao capital

Não capitulo

Não vou ser tolo de não entender que sem grana só sobrevivo

Não vivo deitado na grama

Mas dou tchau pra o que não me deixa livre respirar esse ar de ser o que se quer

Toco o louco que dizem e sinto que sou

Desligo do piloto automático

Volto a me ferrar

Mas não a errar

Tomo em minhas mãos o destino que não tenho

Secreta mente digito meu plano

Vou aqui no ocidente no horário do oriente me orientar

Quando o sol brotar vou estar na beira do mar à o olhar

E que a química do amor mostre do sal o sabor

Do mal o labor de sair

Sou meu herói e vou me salvar

Vou amanhecer a cantar e dançar

Sem chapéu vou voar ao céu

Vou ser eu de boné

Sem essa de esmola

Vou eu sou a escola da nova idade que vejo na minha humana idade

E lisão vou deslizar pelo mar de amar

Surfar na crista de Cristo

E vou usar na tecnologia a teologia de libertar

O segredo que secreta e segrega o que minha voz não arrega de espalhar

E rega a garganta do herói de mim mesmo

Mar é Lei  

A praia é meu descritório

Há tempos sei



 

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