terça-feira, 31 de agosto de 2021

Instinto Sêco

Tatiei-me no escuro

Tatuei meu futuro

Em busca de algo que não sei bem o que

Talvez um sentido à sentimento mais puro


Vejo bobo eu

Um alguém sem ninguém

Tateio-me bem

Não me encacho 


Será que sou o que procuro?

Será que acendendo a luz acho-me

Nesse sentimento mais puro?

Certamente que sim


Ou não

Sou assim

Sem regra, sem métrica

Enfim...


Doce ilusão achar-me sem regras

Ache0me com seu tato sem sua visão

Grita ouve

Sou sua missão


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Sei quem sou


 

Olho para beira desse rio e vejo a Arena do Grêmio

Gavataí aqui de ti quero mais que sua visão

Que sua água suave mate minha sede

Sirva meu copo de quero mais

E que o céu azul dessa tarde mostre que é cedo

Para rebaixar esse time tímido

Sei que a verdade se esconde de muita gente nos fanatismos futebolísticos

Mas não

Nunca de minha mente que sente, sabe

Livre descrevo o que quero desse mundo

Mais gente filosofando

Não é por querer que sou de escrever

Ou de querer os chatear ou...

Não quero mais ser visto como louco

Ouhhh

Quero mais que vocês

Entendam que filosofar é o meu escrever

E que se há algo para se viver

Eu busco o porquê

E quero que esta tarde mostre que é cedo

Ou o momento de perder o medo de se conhecer

E de saber o porquê de sermos como somos

E vamos virar a página deste texto

Vou descrever o que se passa lá no profundo céu rosado do Gravataí

O seu cheiro cheira mal

Mas eu não vou ligar

Vou aspirar e purificar esse ar

E saber quem sou

Gremista ou Colorado Rio Gravataí

To aqui do seu lado

sábado, 21 de agosto de 2021

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

QUERO RESPIRAR

                                                                                                                     Chuto o meu próprio saco

Piso na minha piça

Mas não arrasto minha bunda para os normais

Por mais que eu passe trabalho

“Caralho

Não me encolho pra trabalho”

Sou de meus dedos céus

De digitar meu gritar

Que se foda meu ciático

Nesse frio desse porto ártico

Sou um sapo num saco a pular

Pra onde ando, onde vou?

To tonto

Chutei meu saco e agora dói

Mas de mim não sai essa porra 

A revolta que vai e volta

Olho em minha volta os normais

Em seus mormais

Quero mais

Meu saco dói

Me cu quer mais do que cagar

E do que dar

Essa ponta da minha mente sente

Que estamos fora do ar

Quero respirar

domingo, 1 de agosto de 2021

Escrevi uma poesia...


...Ela quer dizer alguma coisa...

O quê? Não sei

Mas digitei o que senti, ali

Sem meias-palavras deixei fluir

Havia, na escrita, entanto uma ternura mansa 

Como a que se vê nos olhos de uma criança doente                  

Uma precoce e incompreensível gravidade

De quem, sem ler jornais

Soubesse da violência, dos sequestros de inocentes

Dos que morrem sem culpa, sem chance

Dos que se desviam do caminho da vida

Escrevi uma poesia de um condenado a estar nos jornais

Embaixo deles

Era eu ali no chão?

Não! O que fiz comigo... com minha família

Mas não, esse não sou eu. Não!

É só um pesadelo, um devaneio

Mas no que escrevi tinha algo de cego que eu não via

Que seguia pela estrada errada. Mas não, eu não!

Não foi para mim o que escrevi

Era sobre um menino que bem se via, ele não entedia o mundo, o mundo não o entendia...

Tomado, então, por atos insensatos

Esse menino vivia em busca do que enlouquece

Tornara-se alguém preso

Cadê a liberdade que todo menino tanto deseja?

Que dor insuportável!

Não quero mais escrever esse papel...

Rasguei-me em mil pedaços.

Juntei-me

Respirei..

Estou aqui para escrever meu destino

Meu destino... que faço... que faço

Nosso!