Escrever sobre mim mesmo, um eu tão poderoso que me tornei escravo de prazeres em sexo, traições, bebidas comilanças, ostentações e o que mais me desviasse de mim mesmo. Uma loucura
Escutando músicas. Chorando guampas. Melhor cantasse pessoas
valorosas que honrassem a humana vontade de crescer na pura riqueza, para que
juntos pudéssemos poder nos chapar, nos trair e não querer. Buscássemos a vida
saudável, uma mente rica de altos pensamentos mesmo em baixos momentos.
Quero algo que me faça viver as minhas custas, sem cobrar
dos outros por meus desatinos e destinos. Com quem me degusta...
E que minhas indignações sejam dignas de impulsionar minhas
ações
E que eu escreva todos os dias um mapa que por minha
santa vontade faça eu comer a maçã salutar de acordar todos os dias para viver
a vida digna
Que minha consciência poética me livre da patética vida que
vivia
Que eu saiba conjugar no tempo exato os verbos de minha
vida, mesmo que em errata
Que me amar faça parte de minha vida e que eu faça disso eternos
momentos ternos
Que em ressonância o som de minha voz bata nos espelhos
de nós mesmos e nos faça refletir
Que o que fazemos é isso mesmo, um eco vindo e indo. A
frustração de não saber o que fazer fez-me escrever ser uma forma de ensaiar uma
vida certa que é sem ensaios
E que a despeito de uma interpretação errônea sua, nobre
leitor, isso ao meu ver... que isso não faça nos parar de tentar nos entender.
Vou fingir-me de exausto e vou parar para concordar comigo que está na hora de
parar.
Que eu não desista de descrever o que sinto para manter
o prazer de me ser
E que a excelência bata em minha cara para que eu acorde e
saiba que dormir é um além que me faz buscar energia para viver o meu sonhar particular e o compartilhar
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