sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Região Humana
Pouca carne muita salada
Safo-me das safadas
Ando como se diz: Traído
Uma paciente incurável
De tanta paciência
Religião e paz em ciência
Resolve a questão de não querer provar nada
Para ser tudo o que posso em meu estudo
A bala doce do céu
Caiu em um canhão
A explosão sinta em sua emoção
Pois a cascata de cada olho forma um rio em meu queixo e pescoço
Já no dorso me torço
Contorço
Meu braço levanta minha mão
Que em dedo aponta pra ponta da régua da vida
A língua lambe a ferida
Sinto tanto que to tonto
De volta ao nada depois de tudo
O alguém que sou diz
Ninguém sou eu
Não
Sou sincero
Tanto que me incinero
E acabo contudo todavia mas porém
Sim sem passagem
Sempre pronto pra viagem
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