Pego minha viola e dedilho uma música esquisita
Aproximam-se insetos
E não entendo o que cato em cada ato
Mas nesse momento estou compondo
Com carinho a todos que existem em minha vida
A minha mãe, meu pai, irmãos e irmãs
Filhas, parente
Principalmente aos amigos e primos
Quase ardem meus olhos redondos de tanto rolar
Se esperam os que lerem-me que eu vá descrever cada
sentimento
Saibam se os interessar
Eu não quero nada mais do que estar e ser tudo/hoje que eu posso falar e sentir
Eu não quero nada mais do que estar e ser tudo/hoje que eu posso falar e sentir
Por quer não?
Estou livre e vivo
Confuso
Exausto de ser o show que sou
Eu não consigo me imaginar um normal
8 as 6 a mulher esperando com a janta pronta
As crianças na sala
Amo quem consegue
Mas eu não consigo
Hoje mesmo amei toda a minha família
Entre mortos e feridos beijei os vivos
Ando balançado a trocar de lado
Mas quem sabe o fim?
Cismo em continuar na borda
Transbordando
Dividido em seis lados
Um animal em espírito
Com a pata ferida
Um espinho na coroa de minha mente é o que sou