segunda-feira, 9 de junho de 2014

Um fino me traz você


Olhe como estou e diga aos meus olhos o que sua franqueza não alcança
Molhe essa relva de seiva invés de ceva
Depois de perder o controle você disse ao padre que não há em suas partes
Algo tão podre para compartilhar 
Professor, invento cada palavra para exprimir o que está a me espremer
É tanta confusão que estou em fusão
Por favor pare de dizer não com tanta perfeição
Sou uma criança perdida e com fome
Sou franco
Sou espacial
Um frango dominical
E está tão longe onde possa estar
Sim é nessa que minha espessa pessoa divaga e de vaga em vaga estaciona no que é proibido
Ontem mesmo levei um sim tanto a sério que quase cometi o crime de trocar de lugar

Mas o martelo de meu juízo disse não

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