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*Estou presa...
Presa Feroz
A mãe zebra vai beber água
Livre vai matar sua sede naturalmente
Predador veloz
Predador veloz
Nem lembra que há outros animais
Naturalmente livres
Perde sua vez
O jacaré a espera
E come a zebra pelo seu pescoço
Por esse seu pescoço
Que segura sua cabeça
Sua boca
Sua língua
Seu ouvir
Que não ouve-se
A vida é violenta
Ouça
O por vir por vir
O pro vir
Naturalmente livres
Perde sua vez
O jacaré a espera
E come a zebra pelo seu pescoço
Por esse seu pescoço
Que segura sua cabeça
Sua boca
Sua língua
Seu ouvir
Que não ouve-se
A vida é violenta
Ouça
O por vir por vir
O pro vir
Quero contar uma história
Antes do início da contagem dos séculos já havia me ligado
Que a via
Que a via
Alguém igual a eu
A vejo
Uma pessoa está lendo o que estou escrevendo
Lendo o que um escravo está escrevendo
Sim
Sou um escravo do meu pensamento
Quem não é?
Paciência
A vejo
Uma pessoa está lendo o que estou escrevendo
Lendo o que um escravo está escrevendo
Sim
Sou um escravo do meu pensamento
Quem não é?
Paciência
Então não venham vitimizarem-se
Sou somente meu próprio herói
Procuro salvar-me dessa massa disforme
Que é ser povo na história da humanidade
Sou somente meu próprio herói
Procuro salvar-me dessa massa disforme
Que é ser povo na história da humanidade
Mostro minha mente evoluída
Doida?
Doída!
Sei que é melhor dizer
Transparente mente o que sinto
Mesmo que mude
Do que ser
Pessoa desevoluída
Pois assim terei eu a medida
Da vida
Da que eu investigo por mim mesmo
Pelos meus erros e acertos
Doida?
Doída!
Sei que é melhor dizer
Transparente mente o que sinto
Mesmo que mude
Do que ser
Pessoa desevoluída
Pois assim terei eu a medida
Da vida
Da que eu investigo por mim mesmo
Pelos meus erros e acertos
Pessoas
Percebi que sou ignorante
Enfrente o espelho
E que minha ignorância vem de fora e de dentro
Que somos todos os mesmos de onde viemos
Somos cobras, se evolução não nos cobrarmos
Isso é minha leve agora percepção
Voltando ao objetivo
Quero matar a sede do animal que estou
Percebi que sou ignorante
Enfrente o espelho
E que minha ignorância vem de fora e de dentro
Que somos todos os mesmos de onde viemos
Somos cobras, se evolução não nos cobrarmos
Isso é minha leve agora percepção
Voltando ao objetivo
Quero matar a sede do animal que estou
Quero matar minha sede de justiça
Parei no tempo
No espaço sideral de si me perdi
Eu selvagem estou
Com sede na beira do rio
E chove
Olho e peço para o horizonte me parar
O sol poe-se na minha frente
Insere-se em mim
Macho recebo o solo do sol em mim
E ele por si só
Chove em chave abrindo o que sinto e penso
O rio inunda por esse momento
Cheio de jacarés
Que nojento
Que nojento
D’eu zebra
Voilá
Vualá
Para isso nasci para me arriscar a errar
Meu quarto lá seguro
Eu na rua inseguro
Vi em mim que dá
Não quero mais chá
Chega de remediar
Sento à sombra da
árvore do fim
E choro no ar
Nublo
Já dublo
Eu vi sim o céu azul rimar com mar azul
Em minha fantasia sou
O show do sol
Controlo-me sou
Mesmo não estando
Sou livre
Mesmo não estando
Sou livre
O controle não está em minhas mãos
Está disposto
Mas não imposto
Mas não imposto
Quem sabe a verdade não está no sim
Ou não
Conforme eu e agora assim
A mim
Ou não
Conforme eu e agora assim
A mim
*Na minha pessoa? Pessoa
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