No espanto a coragem vem em canto
Por enquanto ele ta lá de canto bebendo muito
Dá mais uma ilusão e um lisão de cachaça com limão
O aroma de meu bafo vai longe
Jesus bebia vinho
Dê uma taça
Dê uma lição meu irmão
Aos vendilhões do templo digo
Por favor não me venda mais
Minha vida não tem preço
Não me venda, ta entendendo
Rotule de grama sua vaca leiteira
Carregue na liteira seu ídolo
E por mais incrível que pareça a chaga não é o vício
O ar está poluído de gente que nem pensa
Por só querer vencer
Pare de me vender, me vendar
Declaro-me perdedor ao seu ver
A derrota ensina muito mais
Um bu pra você que me julga
Um ei pra eu meu rei
Por favor não venda mais pra quem está a se matar
Não carregue na alma a falta de luz de ser só mais um
É longa a estrada dos que saem ou estão nela
Por isso mesmo
O futuro está escrito no que está descrito
Nos seres que seremos
O espaço passou
O tempo andou
Dedos negros desafiam o alvo
E acertam em cheio o medo
Castigo cáustico
Cáucaso caso nosso
domingo, 7 de julho de 2013
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