sexta-feira, 24 de maio de 2013

Pro ovo





Lastimas a parte
Quando parei um pouquinho
E fiz algumas questões e
E expus pontos de vistas
Apontei caminhos
Excluíram-me
Que é o atual calvário e crucificação
Dos que querem evolução irmanada
Eu não meu irmão
Manada
Não me venha fazer de Jesus ou Judas um cidadão comum
Judiaram o bastante de Sócrates
Revelo minha revolução de homem pra homem
Em igualdade todos sumimos
Amanhã todas manhãs poderão ser iguais
Mas hoje não é nada disso
Estou confuso
Mas com a certeza de que não quero fazer coisas que não acredito
Para ser aceito e merecer dinheiro
Falo comigo mesmo
Com aquela criança no jardim de infância
Com medo não do desconhecido
Sim 
Com medo do conhecimento
Eu sou o que sempre fui
Colo minha boca com saliva seca
Eu mato um homem por dia
O que fui já não sou
Não venham dar-me cicuta seus filhos da puta
Solto e prendo
Prendo e solto
Mas não meus pensamentos
Evoluo internamente
Minha caverna é pop
Eu saio pra tomar sol
Mas o sol está aqui em mim também
Rolo com as pedras conversando
Versando o dia
O povo em mim morreu
Não quero ser povo
Não o crucifico
Não dou cicuta
Vivam seus infernos se assim o quiserem
As vozes em mim
São as do que posso e devo fazer
Eu acredito em mim e em quem acredita em si também

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