Este texto que vou escrever nasceu do nada
Do nada que há em mim
Deixo vir
Exploro minhas entranhas
Montanhas em mim
Eu tenho que ser quem sou
Mais que me salvar
Eu tenho que ser o ser real
Digito minhas digitais em meus ideais
E nada quero mais
Tempestades elétricas em mim
Invisto com emoção na reflexão
Uma gangorra
Ou melhor uma montanha russa
Sinos anunciam que o portal está aberto
Paro no umbral
E não olho para trás
Olho para dentro de mim
Mergulho na noite e no dia
Que surpresas há em mim?
Os sons repetem-se
Répteis
Amebas
Gritos
Sussurros
Uma rosa
A rosa mística de meu coração de amor
Isto eu não quero colher
Vou dormir aqui do lado dela
A proteger de mim mesmo
E agora levito no gramado do ser amado
Meus gritos agora balbuciam minúcias
Não dou peso ao peso
Alquimia
Gravidade a obedeço no plano material
Abro a janela da minha alma para mim
Estou no controle
Vou retornar
Montanhas e suas mãnhas
Poucos tentam
Os loucos tentam
Fico no físico plano enquanto mergulho no meu orgulho
E o saco
Impossível é viver somente no plano tridimensional
Exercito meu secreto espírito
Torno meus olhos instrumentos de enxergar mais
Herói não sou
Isso não existe aqui
Junto
Com todas as minhas partes por mim
Turista de si
Desci a mim
Sunblimei minhas máscaras
Dancei com minhas sombras
As tornei redondas
Retornem as suas redomas
Os castelos de cristais intactos
As vozes que me indagam quem sou
Sintam-se satisfeitas em manter vivas as questões fundamentais
Meus ouvidos estão sendo ouvidos
Minha língua está sendo falada
Estou aqui e agora
No nada e nada
A Origem de tudo
E tudo
Conclusão duvidosa
Antes de tudo havia nada
E a consciência desse nada fez tudo
Oniscientemente todos no fundo sabemos
No nada e nada
A Origem de tudo
E tudo
Conclusão duvidosa
Antes de tudo havia nada
E a consciência desse nada fez tudo
Oniscientemente todos no fundo sabemos
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