terça-feira, 24 de julho de 2012

"Rosas à esse céu cinza"




Vem o cinza do céu dizer pra mim
Que do outro lado da porta há um tempo que não se importa
Se chove ou não desse lado de dentro da porta

Aquele filme da minha vida passa sem revolta
As coisas que tenho pra fazer me amassam
E por mais que amasse eu não sou de aço
Sou de carne e osso em consciência
Eu bem sei que também sabes
Mas meus olhos olham é pela janela de minha alma

Estranho! não há nada diferente
Entre o universo e minha entranha
O mundo exterior é meu mundo interior
Sim, chove
Mas as gotas regam lindas flores do caminho que trilho

Eu resisto a deixar tudo isto com está
A minha passagem prescreve beleza
E como nem toda a beleza é verdadeira
Duvido dela

Eu planto rosas pra essa chuva aproveitar e regar
E levar minha beleza esgoto abaixo que seja
Todo lugar precisa de beleza
E eu veja

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