sábado, 14 de abril de 2012
Chá de OB
O significado do que sou
Já que aqui estou
É o que agora faço
Lapido eu pedra
Em mim
Pelo que acho
De Aço
Por que estou aqui aqui
E agora agora?
E não lá em outra hora?
Tanto faz?
Rá!
Não quero comigo brigar
Por tentar estar onde não possa
Mesmo que pareça que eu não queira
Estou como estou e onde estou
Só por que quero e posso
Olha lá uma estrela
Entre tantas elegi aquela
Ela
Não só ela
Mas agora
Ela
E sua constelação mais próxima
É onde estou
Uma plêiade então
Não
Não estou para mais ninguém
Que eu não queira estar
Na prepotência de ser
Diga para todas as coisas que eu não queira: não
Sou mesmo essa poeira que provoca meus olhos a olhar
Lá e em minhas pálpebras vejo
O sublime e profundo junto
Que riqueza essa minha pureza
Brindo enquanto brigo com meus monstros
No 1º mergulho em mim me perdi
Acho que me perdi entre meus sonhos
Mas na escola me largaram
Rezo ao meu deus para que ele não seja como todos vocês
Meros aditos da vida
A metros ditos estou do peral
Do abismo próximo que me divide de tudo isso ae
O céu ao fundo sou eu no fundo
O oceano profundo sou eu no fundo
A terra que eu me afundo sou eu no fundo
A liberdade li e senti aqui
Em tudo isso dentro de mi
Amigo me dê sua mão
Se não for a mim
Pode ser um pouco para o outro
De sua atenção
Por isso mesmo eu aprendi da vida
Que o mundo está e estará como está
Se eu não fizer o que acho em meu mais profundo mundo
Têm coisas que só eu posso fazer
Outras só você
Onde os zumbis que passam a viver em se matar
Que percebam outra via
Que tanto faz viver ou morrer se não for em vão
Nascemos para servir para algo
Sim eu também sou só mais um escravo
Escrevo e me cravo
Falo em eslavo
Digo que daqui do meu imbigo veio o infinito
O2 via sangue
O mesmo que iria para o OB
Se eu não fosse nascer
De Ó2 pra nós dois
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