terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Deus você



Deus tu está atrás da porta
E está esperando eu cometer qualquer deslize para me julgar
Aqui estou em pleno deslize
As pessoas nascem ricas, bonitas, altas, inteligentes, magras e talentosas
Mas sábias elas não nascem
Saibam que eu não sabia que podia saber
E por não saber eu não sabia que não podia saber
Que eu soube
Mas meu fogo interior queimou o que soubera
Agora estou aqui requentando cinzas Phoenix
Ah, há, à, a, e á
ZZzzzzzz
Minhas vozes todas estão na minha orelha via garganta
Eu não
Eu não posso
Eu não vou me entregar
Apesar dos pesares pesarem
Decido pôr por escrito tudo o que sinto que sinto
A vida caminha diretamente para a morte
Mas eu acredito é na minha caminhada
Na "sina minha" vida sozinha
Danço minha dança enquanto todos contradançam
Eu sigo o universo em crescimento
Não posso ficar ae parado feito parede
Ignorado, debochado e julgado
Injustiça?
No "in" da justiça estou
Amanheça de uma vez
Bom dia seu sol
O reconheço desd'a luz da lua
A noite na inocência de crescer ensina a absolver-me
Eu sou inocente
Por causa disso há orvalho em meu olhar
Estou de asas abertas
Tipo águia nas montanhas aquecendo as asas
O vale cá
Eu lá
A cantar como o sibilar do vento em minhas asas
Ou mesmo no farfalhar de meus pés
Por que não o farfalhar de minhas mãos
Em folhas brancas
Desenhando no céu nuvens
Nuvens parecidas com sorvete
Olhos onipresentes orbitam meu sorvete
Não o sorvo o ofereço
Não desdenho meus desenhos em resenhas
O melhor remédio de psiquiatria é a poesia
Voo como corvo com dor
Minha língua não lambe palavras por dizê-las
Lambe o que forma na própria mente
Se o que sai é sempre diferente
Plaino
Subo a lomba
Até à serra do amor que não corta
Na porta de "deus eu" estou
Sim eu saquei sou uma criança
Estou aqui errando e chorando como uma criança
No solo de meu penar está todo o meu pensar
Quando senti toda a dor
Vi no prisma do meu pranto toda a cor
As rosas inevitavelmente têm que desabrochar
Amor todo o meu brochar é
Para eu desabrochar aqui em mim
Um bloqueio nas paredes da imaginação
Mas eu educadamente bato e bato
E digo e digo
Sim eu sei que eu preciso me salvar
Eu lavo meu caminho
A minha sina é tão pequena
Sofrer por mim mesmo
É tão pouco
Eu vou libertar-me de todo meu sofrimento
Ui ui ui
Vou desidratar
Morrer e nascer no mesmo lugar
Se é eterno e infinito fico aqui no in do início ao fim
Para me achar dentro de mim
De minha mente que sente
Que é minha semente do eterno infinito recomeço
Que mantém tudo isso
Leu?
Transgrida da grade pra dentro
Eu estou sempre tentando transgredir
Não eu não vou bater mais
E por favor, eu peço que aceites minhas desculpas
E obrigado pela LIÇÃO
Estou demasiado
Simplifico
Eu retorno a massa
Eu não vou contar nada
Esta noite foi necessária
Os planos de meus olhos são
Voar e curtir em poesia esta vida
E não importa aquela porta
Eu não vou mais bater
Eu vou é amar o pouco que compreendo
Meu coração é um átomo
Atômico estou e prefiro não explodir
Vou aqui calminho ficar
E usar essa energia
Para crear o mundo que creio
Em tudo não sendo Amar

2 comentários:

ATUALISTAS REPÓRTER ELO disse...

E no fim
E do fim
Eu recomeço a rolar
Sei enquanto a terra me toca
Os olhos do sol estão a me tocar
Uma floresta verde se apresenta
Vozes chamam por meu nome
Salvo-me por ter três nomes
A representação até três seria perfeição
Por mais que errar seja humano
Tres vezes não erraria a entidade
Ela acertou meus tres nomes
Onde estou?
Cae
Tamo

ATUALISTAS REPÓRTER ELO disse...

Você foi rata comigo demais