Paz e Amor (projeto II)
Não nego
Meu negócio é o ócio
Observo o céu
Venha cá
Escale esse monte e contemple o céu ou mesmo eu no cio
A mansão desce em monção
Estou no vazio
Minha devoção é acreditar tanto em mim
Que até o fim fica na crença de ser só outro começo
Estou só como parece o sol no céu
Eu vou estender minha canga na praia
Deitar-me a toa
Até que esses capangas do capital entendam esse mar de sal
Navego na proa com a energia da popa da fruta
Eu colho o fruto de trampos não de furtos nem de trampas
Trampolim é a liberdade de escolher
Saque eu estou aqui simplesmente
Sim estou a te buscar e a te esperar
Sem essa de se encolher
Eu tenho uma flor brotando
O vento a despetalando
O espinho me machucando
Mas eu vou te dar essa flor que sou
Meu guia é esse lento crescimento vegetal
Naturalmente eu busco a luz
Mas eu quero muito mais
Eu quero o amor pleno
Que mostre o mundo que quero em paz
Vou parar de chorar e desaguar bem aí
Represe-me
Faça minha força virar energia
A energia de te amar todos os dias
Do amanhecer ao anoitecer
Quero continuar a me desnudar
E vou
Minha face fácil faceta asceta
Minhas lágrimas em meu rosto uma seta
Apontando para sua boca úmida
A quero unida a minha
Um vulcão em ação
Os ventos da mudança estão ai nesta estação em que estou
Vá venha cá
A glória é amar
Estou sendo sincero contigo e comigo
Conosco faço a música das esferas
Somos domadas e soltas feras
My body dança
Minha voz não some
Exige paz
Assim a faz dentro de nós
sábado, 30 de julho de 2011
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