segunda-feira, 16 de maio de 2011

Turista desci

A falta de luz no caos incomoda
Que penumbra
Minha imaginação perambula
Anjos fumam
Segredos disparam
Há tempos tinha desistido de pensar
Mas o mundo é redondo
Há no ar algo
Um perfume
Eu quero comigo encontrar
Espero como um zero
O dia diz com sua luz
Existe no céu azul uma estrada de retorno
Sim eu estou retornando
Bem que eu tento
Minha boca fale
Minha língua mostre
Lábios sabe-os bem eu em mim
Como luz disparo
Bem que eu tento
Eu vinha desistindo
Mas se um espelho se quebra
Tenho eu em mim
Reflito
Eu sinto
Só eu
O pico
O ápice de minha vontade
É de estar
As minhas mãos
Os meus olhos as olham
Eu faço uma cara que vem lá de dentro
Expresso a fera
A acalmo
Ex-fera
A mesma coisa
O que estou provocando
É um encontro entre o profundo eu e o sublime eu
Lavas levam as fumaças para o infinito
Não sao como este texto que tem que terminar
Sol e magma amálgama
Agora mesmo não compreendendo nada
Sinto minha estada
Que no fundo
Só lá no fundo encontro as minhas asas
SSoobrevvoo essa loucura toda
Sim cheguei por hoje onde quero estar
Em paz em mim

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