sábado, 6 de fevereiro de 2010
Eu bato
Meu plano é fazer desse teclado meu piano
Dessa ação dança e canção
Desse tecido acontecido o anotar de meu exame
Mato a sede de ser aqui
Gasto meu último puto pila
Ando tão que nem sei como ando
É que a vida é uma ferida aberta ao sol
Eu sou o grito do rito de vida que há
Na floresta está o meu fantasma
Eu corro no corredor da dor
No fundo todo doce mistério acaba no cemitério
Eu não quero nem saber
Mas o sol
O solo
Eu solito na sola dos meus pés que andam por aeh busco o Ser
Não dá pra negar
Eu sou meu próprio cristo na cruz
Na cruzada de entrar no céu de meu coração
Mas que teimoso isso vai dar em martírio
Talvez por isso na praia o mar tire o peso de minhas costas
É na costa desta crosta terrestre que sinto que existo e insisto
Mãe terra é o mar salgado de amar
O Mar a terra que viemos
O ar a luz azul do arco íris que somos
Ao prisma do sol a iluminar minhas frestas
Peço que mostre o caminho para esse coração sangrante o Sagrado
Este coração que no peito bate pra entrar
"Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe, quem procura encontra e a quem bate, a porta será aberta"
Estou na porta de meu coração
Meu código genético estas letras estão a decifrar
Sinto que o mundo passa por essa agulha por aqui
Snifem
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