domingo, 2 de agosto de 2009
Bato pra isso
Os ventos levantam um papel
Leio calado
O primeiro homem a pisar em mim
Será que meu cajado vai brochar
Digo Báh chorar
Lágrimas minhas montanhas
Águas salgadas
Tsunami em mi
Águia sou saindo desse barro
Olho para meus bolsos
Não vejo nada
Nada da peste capitalista
Nada com que me queixar
Fecho meus olhos
Abra os seus
Que tolo sou
Entenda minha contenda
Sou uma bateria cheia
Num mundo vazio
O que fazer?
Meu fim anuncia o vento além
Do meu lado alguém?
Quem nada contra a correnteza
Amo menos para variar
Retorno ao Beco
Ao caminho
As estrelas
A lua que me perdoe
Mas a luz nela refletida persigo
Consigo sem meus olhos vê-los
O estágio que estou
Quero ver seus ois seus olhos
Nossos sóis somos
O coração bate pra isso
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