quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Garganta profunda ou nada sério sou

Quem é você?
Quem és tu? Tu mesmo?
Acredito no que disseres
Sei que seu ser a meu ver é seu querer ser
Diga, diga
Acredito que voes
Que és o herói
Que se salva todo dia da melancolia
Fale também do vale que desbravas
Da seiva quente que sentes
Dos fantasmas qie assombram suas noites
Conte, me conte
Quem és?
Quem sois?
Acredito no teu dito
Eu?
Eu sou um inseto incerto
Um animal acima do bem e do mal
Sou um cemitério e seu doce mistério
Eu sou a culpa da desculpa
Eu já disse, eu sou o que disse
Sou o sol solitário
Aliás sou um otário
Rimo barato
Bato no meu peito adentro
Sou o sumiço disso
Confuso me trato nessa escrita
Dieta prescrita e restrita a quem sonha
Contigo numa bronha

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