Acho q há
Viajo adentro de mim, no espaço dolor. Lá onde brotam os sonhos investigo o q constrói minha vida, meu estar e meu ser. Lá fora o ausente eu está presente. Locado vivo em meu corpo físico. Algo ñ meu.
Viajo adentro de mim, aqui dentro ñ sou magro, nem pobre. E na real sinto o universo q sou d verdade. Sabe ñ messo, ñ minto qnd digo o q sinto.
Viajo adentro de mim, nu estou assim sou. Em cima do meu pescoço está agora meu coração. A mim ñ multiplico a razão, me explico então. Ao meu lado alado dou razão em emoção.
Viajo adentro de mim com meu volante desgrenhado. Cavalgo a alma em ventos escabelantes. Atado ao ato, giro, suprimo o ponteiro veloz, q mesmo sem pressa, aponta p/resumir tudo o q sou.
Viajo adentro de mim. E há no centro de minha alma um altar erguido. Nele um segredo.
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