quinta-feira, 31 de julho de 2008

Conto eróticozinho

A vida é bela!
Ada é uma estudante de direito, que leva uma vida torta para pagar a faculdade. Está com dificuldades, suas contas estão atrasadas, as notas baixas e os seus sonhos estão se perdendo. Sozinha, sem alguém para amar, para compartilhar, ela não via mais motivos para viver, muito menos para estar ali na academia. A morte era uma constância em sua vida. Um túmulo se via em cada vinco de suas expressões. Pura apatia, sua face era uma lápide escrito desamor. -A procura de um homem leal, inteligente e interessante aos seus interesses a desgastara. 
Até que no meio de uma depressão, surge uma paixão ardente. Nessa hora brilha em seus olhos esperança. Olhos cavados por rugas, não do tempo, mas sim da dor de estar só nesse mundo. A procura acabara. Parece ser coisa do destino, mas bem a sua frente milagrosamente surge Evo, um sonho em carne e osso. Evo, poeta e cineasta, está sempre sem dinheiro, mas feliz. Naquele homem com olhar esperançoso de menino ela sente carinho. Uma faísca de chance na sua vida surge. É o amor renascendo. Suas vísceras se descongestionam, a esperança floresce. Desvencilha-se da nuvem passageira do desespero.
Evo, em simples trajes, a olha e como uma flechada de cupido a convida para passar um final de semana no campo. Uma música ressoa no ambiente, uma trilha musical para os dois. A voz íntima de Ada responde que sim.
A viagem começa bela. Tranquilos seguem na estrada, enquanto o sol insere-se no horizonte como uma ficha na máquina do destino. Eles chegam, e a promessa de um belo findíssa concretiza-se. Os olhares de ambos clareiam o final de tarde âmbar. Ada olha o mato vivo, sente a vida. Evo com cara de desejo a fita. Os dois se encaram. Surge uma volúpia no ar. Uma enorme saliência cresce na calça de Evo. Bem em seu bolso da frente, que a uma primeira olhada parece uma lanterna, mas ainda não estava escuro. Um isqueiro talvez, porém Eva nunca vira um daquele tamanho. Um celular, impossível, nem os tijolões de antigamente comparavam-se aquilo. O volume em suas calças cresce, aponta para ela como um foguete. Um míssel pronto a disparar uma ogiva seminal. Tão louca situação fez os muros caírem. Ela desmorona e clama para que ele saque para fora àquela pistola. Ele arrancou seu calibre já o encapuzando. Ela entendeu bem, não vacilou. Arremessou-se avidamente de boqueirão. A vida volta em sua mente, via coração. Sugando aquela vara, que parece ser um pirulito saboreado na varanda da infância. Sente no céu de sua boca aquelas loucas cabeçadas de glande. Golfando vigorosamente vida em sua garganta. Ada não quer parar. Seus peitos chacoalham fazendo uma doce brisa no saco dele. Sua voz suave geme uns humsss, enquanto ele diz; não pára, não pára. Os dois se olham sacanamente, ela vira e mostra um botão rosa. Evo com sua língua umedece o alvo, que logo acolhe o seu patê. Ada sentira no que sentara. Estremecem os campos, sopram alísios ventos. Os dois levitando vão para o quarto. Os lençóis do leito, como velas conduzem o casal de amantes ao destino do prazer. A cama uma nau navegando no ilimitado oceano do amor. Ele com sua mão macia e vazia a intrigava e excitava. Seria só aquilo, o tato, o contato, o pele a pele, a sua procura no outro? A cura de sua loucura próxima? Belisca-se na própria bunda, senti a estocada profunda dele, que põe e tira aquilo teso de todos seus orifícios.
Num momento Evo pede novamente sua boca. Ada envolve o mastro com sua língua, que tremulando como uma bandeira a diverte. Ao vento de suspiros os dois vão além de si. Os dois se sentem aqui e agora. Olham-se. Querem-se. Amam-se. As mesmas emoções sentem. Depois ela vira e abre as pernas, ele ganha um visual interno igual ao da caverna que um dia saíra. Vê a paz. Suando até pelos olhos, sente-se vivo e que a vida é boa. Retorna de cabeça erguida ao útero. Eles descobrem que retornar ao lar é com respeito se dar e se amar.
Palavras em urros, pra lavrar os corpos. Arados de carinhos, plantando as sementes de suas mentes. Na vontade de ter prazer sem culpa, Evo troca de camisinha, Ada concorda. Preferem não procriar. Unidos deliciosamente seus corpos ganham asas e cores. Voltam a ser dois em um. Decidem chegar ao clímax juntos, agora. Magnífico aqueles rostos tão perto, caretas e gemidos homenageando a vida. Sutil e misteriosamente completam a viajem e retornam sem alarde. Chegaram onde ainda muitos humanos não ousaram.
Os dois abraçam-se e não fumam, foram longe demais para retroceder a esses prazeres mundanos. Ada sente Evo leve, e ela mesma está flutuando. Do peso do mundo em seus ombros, nem sombra. Pegaram a estrada da vida sem mochila. Ada ontem nem imaginava estar se entregando a vida prazerosa e relaxada. Agora seguia esse caminho estranho do dia a dia de suas entranhas. Sem impor complicações. Largada na vida, vivendo.
Ada, serena, repousa a cabeça no peito desnudo de Evo, e observa ao lado as camisinhas recheadas, por de todos os modos possíveis terem transado. Seu ouvido, sovaco, entre os seios e até sua face, tudo servira de receptáculo. Os sulcos de lágrimas, em sua face, agora colados a sêmen, sumiram. Aqueles quadros bizarros que suas rugas emolduravam, agora vivem uma outra realidade, a do amor de verdade. A verdade do amor simples e calmo, não complicado nem rápido.
Oh! vamos repetir esse dia, essa noite, sempre. Diz Ada.
Evo com a paciência de amar, afirma que o sempre e o nunca inexistem. Que só o amor verdadeiro é eterno.
Ada olha Evo.
Evo olha Ada.
A vida é bela!
Os dois adormecem ternos, lendo no teto do universo, soletrado pelas estrelas: amar é a solução.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

‘Inda gozar

Comecei contigo

Quer terminar comigo

Dum lado eu

Do outro tu

Éramos nós

Estamos sós

Os ecos do mar dizem

Em marolas

Que amamos tetas e bolas

Mame em mim, mamo em ti

Amo a mim, ame a si

Fale em duas palavras

Eu te amo

Mas não nos faça

Em palavras

Amar é sentir

Me toque, se sinta

Inexplicável

Mente sem palavras

A boca ocupada

Sentindo tudo, ‘inda gozar

terça-feira, 29 de julho de 2008

Rijo Mijo

Eu e meu deseu

Torno-me nada ao querer ser tudo

Mas o que é o tudo sem o nada

Não sou nada, nem tudo

Sou o meio, o elo

Quero ser, veja

Seja

O

Amor

É tudo o que sou

Ao menos estou tentando

Tem gente pensando que sou bobo

Na verdade estou sendo o que somos

Um meio de expressar esse amor divino

Amo meus átomos


(Curto, assim curo-me)
Folheando minhas emoções no instante de piscar, neste escuro e curto tempo, veio-me a consciência deste exato momento.
Vejo-me vivendo e fome sentindo.
Como arranjar forças p/lutar?
Corriqueiros coqueiros abanando suas palmas em aplausos.
Com esses ventos, meus inventos, sacio-me.
Há estrelinhas nas entrelinhas, interprete-as e agremie-as.
Primeiro a poesia me azucrina, me bota no peito este batimento que aflora em flores nos caminhos de cimento, depois me alucina.
Amar amo. Mesmo estando fora de moda, amo.
E ñ sou ciumento.
Sinto ideal este pensamento de ter ideal, mas sem essa de ideologia me remoendo.
Meus heróis morreram, só sobrou o Ósi.
Toc-toc. Quem é? Entre.
Nesse vão a bater está eu e está vc.
Teu umbigo é lindo. Contigo aprendo a não me destruir. A minha boca aberta dizendo a eu boca aberta q tu ñ me engana, nem ao menos me ama. Mas teu umbigo é lindo.
É que meu coração parece, ñ quer entender que esse bater é p/alguém entrar e sair. Meu coração ñ quer se entregar, se dar a outro (amar). Ama a distância de estar no quarto e tu na sala de estar, e c/mal-estar.
Apalpo o ar a te procurar. Bebo água a brindar o seu simples ser em meu pensamento estar.
Chega de star. Pop star. All Star.
A dona liberdade quer me conquistar. Se rende é bom sozinho estar. Enxugo-me com a toalha do amor impossível, q vem e não falha. Viver era lhe ver, hj é me ser.
Sei os anais de meu penar. Insisto. Posso viver sem seu umbigo, seios
e suas lindas e apertadinhas aberturas.
Mas é mais, amar é mt mais.
Como vai vc?
Te pego, te esfolo, dele ti descolo. Sei q ti quero no meu colo, comigo a tira-colo. Me calo até o galo cantar, daí levanto p/ti buscar, dançar e poetizar. Caçar palavras tão curtas quanto um orgasmo bom, p/explicar q estar contigo é estar com tudo.
Contudo, p/tanto, invento um eu q ñ sou eu. P/ti ter e entreter sem o torpor externo q me levava ao inferno.
Vai América.
Tô noutra.
Penso, logo resisto.
Lá vem.
Já veio. Outra.
É. A poesia insiste e inside ao meu lado ter.
O amor ñ sabe o mesmo amor esperar.
Parece cilada, outra gata.
Encilho eu e meu cavalo (somos alados)
A poesia em mim brilha como esta luz q trilha a vida
Com cara de tarado
Cara, a vara verga sem vergonha dentro dela.
Derramo meu sêmen no ventre d'outra.
Por fora foi o coito.
Eu sei o que fizemos foi meia nove ñ meia oito.
Porra (meia vida)
Óvulo (outra meia vida)
A arte é reproduzir (copular)
Criar é copiar em si
O ser humano é nada original, copia tudo e ñ consegue copiar igual
Mãos irmãs dos homens, constituição física da alma
Faço histórias descabidas, mas não penduro num cabide.
Publico nesse blog, antes q nelas me afogue.
Folgue.
Mas sou do meu esqueleto o dileto.
E da minha mente q mente arranco mentiras tão grandes quanto tuas verdades.
Meus dentes sorriem na carne
Sei-os mostrar. Ó!
Se teus seios me mostrar.
Bem vinda vontade. Boa vontade fique a vontade.
Íntimo átomo ótimo
Atma!

Minhas bolas

A bola rola vamos jogar
Sua vez de fumar
Antes
Beije-me meu bem
Estou prensando
Pensando
Beirando a loucura
Na procura da cura
Sorrindo e sofrendo vou vivendo
Sem frescura
Um bus passa e não pára
Ninguém me vê na via
As ruas estreitas apertam vidas
Aperta esse pastel
Vamos fumar
Pessoas enfumaçadas riem
Que fumem tristes cigarros
Traguem suas vísceras
Entreguem suas vidas sem lutas
À esse remédio não tem bula
Vou me amar e amar
Vou dançar, vou cantar
DJ...
Toque uma música que me toque
Que me  faça dançar essa noite
De dia piso leve
Depois da noite do piço de canto
Que furo
Tem criança no quarto
Sendo gerada
Camisinha por segurança na vala
Mas não é dia ainda
Noite em açoite
Boite
As estrelas companheiras brilham
Apontando para eu ver onde quero ir
Bem-vindo ao filme da minha vida real
Nessa noite
Socorro!
Nas ruas vira-latas me latem
Me acompanham a farejar
Suspeito sou
Não sei onde estou
La’tou eu a chupar latas
A chuva, o vento, o frio, nada me faz desistir
De esperar o sol quente de verão
Tudo o que fumei nada encontrei
Além da fome do homem
Eu sei quando morre o amor de uma pessoa
O mundo fica triste
O fim é assim
Acaba com o controle
Há pedras no caminho. Oi!
Eu não sei ou não sabia até então
O amor é dor e dói não sentir amor
Viver em vão é viver sem dor
Me sinto sentindo em vão
Tão magro que passo pelo vão
Vejo em mim sim meu não
O fim avisou que chegava desde o início.
Tudo termina
Esse vício acabou.
Chega de tragar, de trago, trouxe um mapa
De outro pago, de graça
Vou levantar
O amor que parece ter acabado noutro olhar está brilhando
Tudo tem outro lado
Eu vi juro que vi outro amor noutro lugar
Acabo de me achar nesse lugar
O mundo é uma bola, rola
Vamos jogar, se jogue, me jogue
SOMOS BOLAS



Popôs e Poesias Peitudas

Rádio Smack

Rádio leve o beijo

Q estou enviando

Me prometa

Diga a ela

Q estou nela pensando

As estrelas viram

O céu se armando

Minha boca na sua

Tocando

Q zona na cama

Em todos outdoors

Eu ti amo

Se escreveram

Os sonhos ñ dormem

Nada está desviando

Nas ondas do ar estou surfando

Estou sentindo o som da gente se beijando

Tempo bom fluindo

E JÁ

Ti amo

O barulho do mar

Me faz voar

Um guarda chuva cheio de chuva

Derrama

Sua água

Ao nos amar

Sinto ainda agora a brisa

Das palavras da sua boca

Na minha saindo

A nossa sina

É sinos escutar

Ao juntos amanhecer

Q ontem e amanhã

Seja sempre

Bom hoje se amar.

O céu alaranjado

O sol encostado no rio

Ti olho

Sorrimos

É bom

Conhecer em ti

O q pode meu coração sentir

Sorrindo

Eu sei

O amor está ali

Como o sol

Sempre indo e vindo

Só rindo

No leste te acho

Te beijo

Rio doce

Ao mar foi-se

Sinto o sal no couro

Doutro lado anjos

A cantar

No Oeste te perco

O reflexo na água do sol

Está na tua retina me refletindo

A riqueza desse momento

Se ñ fosse notada

Ñ seria anotada

E

talvez

Nosso amor ñ estaria acontecendo

O mundo moderno lá fora

Eu e vc em plena evolução

O sol dispara o seu ultimo raio p/cima

Nos iluminando na noite

Eterna q dura p/sempre

Conforme um segundo de atenção.

Outro lado

No meu travesseiro ñ tem mais teu cheiro

A insônia me faz sonhar

A frente de meus olhos estou

c/vc

senti a nebulosa tempestade

sem distúrbios passar

O nosso lar ficou bonitinho

Aquelas janelinhas amarelinhas

Estou vendo nós lá dentro

Q som surge

Vamos dançar francamente

seu perfume é fabuloso

Eu sinto no seu beijo seu gosto

Vamos voltar p/casa

Nosso lar continua lá

Toquei em vc

Toquei NA LUZ

Apagaram

Cadê vc

Estou no escuro

Eu ñ entendo

Como pôde

Nós dois nos perder

Estou do lado

Esperando vc

Aí bem aí

Assim

Devagar

Mais

Vou guentar

Ou ié

Q mulher

Por favor

Amor

Eu juro

Vc está certa

Estou louco

Faça algo

Ñ me largue por aí

Pare de dizer isso

Eu me recuso

Eu quero mais

É tão bom consigo voar

Amanhã de manhã

Vou ver onde pousar

Ái meu pai

Ela q ñ me enrole

Só mais um gole

Pare c/esse negócio

Estou do seu lado

Ñ corra

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Continuo no amor

Agora fraterno


Tinha uma pedra no caminho

Do vidro dos carros vê-se as lápides

É triste o adeus das pedras

Dirigindo na rua dirigi meu olhar e pensamento p/um viciado

Uma pessoa sem direção na vida

Chuvia, fazia frio e quase senti sua fome sua tristeza em seu olhar

Impressão minha, nada naquele corpo franzino era seu

Tudo está dominado

A pedra tudo acaba

Eu vi o craque em seu coração

Escutei seu lamento:

-Do céu caem lágrimas

Nas ruas gelado caminho

Uma mão no bolso

Outra no rosto

Enxugando

O q ñ pára de pingar

Na calçada minha ossada

Na rua eu uma criança nua

Ñ toquem em mim

Tudo vira pedra

De violência sou capaz

É preto! É branco

É nosso sangue vermelho pulsando

No azul mundo

E a pedra mais uma vida expulsando

Vício imundo

“Eu pedi mais de mil vezes esmolas”

Ñ era isso q queria

Ñ toquem em mim

Tudo vira pedra

Me lembro de criança

Do brilho nos olhos

Chupando bico

Agora chupo lata

Meu bico é um cachimbo

Chupo tudo

Por um pouquinho

Rastejo pelo chão, numa migalha me acho

Ñ junto

Ñ me olho faz tempo no espelho

Tenho medo de defunto

Ontem fui de aço

Nenhum pedaço

Me conta o resto

Ñ me toque

Tudo vira pedra

Desse lugar

Ñ posso contar

Ñ sei mais

Ñ consigo voltar

Estou no chão

Ñ me toque

Tudo vira pedra

Nada me encontrará

Tudo está perdido

Ñ me toquem

Tudo vira pedra

Que sinos são esses

Q loucura

Uma doçura no olhar teu quero ver

Chega de tanta amargura

É a real

Estou no chão

Ñ me toque

Tudo vira pedra

Estou no chão

Aquela poça d’água sou eu

Vem Raul me salvar

Tente outra vez

Ñ me to que

Tudo vira pedra

Pois então

Levante sua mão

Vc vai conseguir

Agora tanto faz

Vendo a roupa se ñ me der

-O q fizeram c/vc?

Renato encontrei sua estação?

Nosso dia vai chegar

Q isso sirva de aviso p/vcs

Exagerado

Claro

Sua idéias agora correspondem aos fatos

Tudo se encaixa

O homem vem do barro

E faz Paralamas

Mas essa poesia ñ é listinha

Essa vidaé extremamente fácil

Mas precisa cuidado

Em imaginação converso com meu irmão

-Escolher uma profissão ñ é mole merrrrmão

Chega de dar bobeira

Ñ é o fim

Ñ se nasce p/pedra matar

Se nasce p/tirar as pedras do caminho

No meio do caminho


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.


Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

poesia incidental de Drummond de Andrade

A vida é um jogo de paciência

Cartear é caretear p/no jogo da vida ganhar

Nas ondas do ar surfar

Estudar

A maré ñ ta mansa

Qual sonho ir atrás? Quais?

A responsabilidade de sua vida é sua

Trabalhar, estudar e viajar, mas numa boa

Variar desse papo de vagabundo

Vaga o mundo roda, ñ fique aí parado

Ñ só moda seguindo

Tem campanha de bebidas e cigarros

Prefira a campanha de uso preservativos

E claro devagar nos carros

Quem vem contra?

Sou alguém a favor da vida

Sarado suando

Eu acredito em mim e em ti,

Vou tomar um refri, esquentou

Q pressão social

Esse lugar é nada convencional

Meu tênis tá rindo e é dessas marcas de Midas

Ñ sei namorar vou ficar

Meus dois pais voltaram a se falar

Obrigado ñ tenho brigado

Ñ adianta

Brigar p/q

Teu futuro vai chegar e de presente

Algo te dar

O tempo é de chuva vou trabalhar

Meu suor vai secar a carinhos

Quero ver tuas carinhas

Percebi q há mais

Mais também ñ saio correndo

E tenho medo como todo mundo redondo

Inda mais q tenho q ir trabalhar

Sexta vou receber

E ela encontrar

Qm diria o sonho é realidade

Estou com ela

E ñ tm ñ

Uso camisinha.

Ao amá-la

Por Deus eu vi

p/q nasci

P/Amar


Popôs e Poesias Peitudas

Escolher uma profissão ñ é mole merrrrmão

P/q nasci ? Qual minha vocação

decido à vontade

no que desejo

o mercado do trabalho leva a embarcação

eu o timão

e meu coração

sem marcação

Tô teen ñ é o fim

eu sou jovem como muitos foram ontem e continuam hoje

quero me resolver vou me mover

saco o sistema

Cartear é caretear p/no jogo da vida ganhar

vou viver e virtualizar

eu vou nas ondas do ar surfar

desde infância nasci p/estudar ñ p/ficar na ignorância

A maré ñ ta mansa

Antes de chutar vou treinar, estudar. É gol!

Mas q carreira vou schhhhscolher

Qual sonho vou atrás? Quais?

A responsabilidade senti, daqui p diante é eu

Vou estudar

Ela vou ganhar mais q ficar

Concorrência /salário

Me pagam ou me pago?

Trabalhar vou estudar, viajar.

Variar desse papo de vagabundo

Vaga mundo roda ñ estou parado

Se fosse pagar quanto ia ficar devendo

Meus direitos quero

O q vai render mais a bolsa ou o câmbio

Com carteira e documento sigo

Ñ estou só moda seguindo

Tem campanha de bebidas e cigarros

Prefiro a campanha de uso preservativos

E claro devagar nos carros

Quem vem contra?

Sou alguém a favor da vida

Sarado suando

Eu acredito em mim e em ti,

Desconfiar só d qm pisar

A era da informática curou minha bronquite asmática

Ali vem um policial

Vou tomar um refri, esquentou

Q pressão social

Esse lugar é nada convencional

Meu sapato ñ ta rindo é da adidas

Um dessas marcas de Midas

Ñ sei namorar vou ficar

Meus dois pais voltaram a se falar

Obrigado ñ tenho brigado

Ñ adianta

Brigar p/q

Teu futuro vai chegar e de presente

Algo te dar

O tempo é de chuva vou trabalhar

Meu suor vai secar a carinhos

Quero ver tuas carinhas

Percebi q há mais

Mais também ñ saio correndo

E tenho medo como todo mundo redondo

Inda mais q tenho q ir trabalhar

Sexta vou receber

E ela encontrar

Qm diria o sonho é realidade

Estou com ela

E ñ tm ñ

Uso camisinha.

Ao amá-la

Por Deus eu vi

p/q nasci

Amar

p ficar do lado dela

da vida

Rádio Smack

Rádio leve o beijo

Q estou enviando

Me prometa

Diga a ela

Q estou nela pensando

As estrelas viram

O céu se armando

Minha boca na sua

Tocando

Q zona na cama

Em todos outdors

Eu ti amo

Se escreveram

Os sonhos ñ dormem

Nada está desviando

Nas ondas do ar estou surfando

Estou sentindo o som da gente se beijando

Tempo bom fluindo

E JÁ

Ti amo

O barulho do mar

Me faz voar

Um guarda chuva cheio de chuva

Derrama

Sua água

Ao nos amar

Sinto ainda agora a brisa

Das palavras da sua boca

Na minha saindo

A nossa sina

É sinos escutar

Ao juntos

No amanhecer

Q ontem e amanhã

É bom hoje se amar.

O céu alaranjado

O sol encostado no rio

Ti olho

Sorrimos

É bom

Conhecer em ti

O q pode meu coração sentir

Sorrindo

Eu sei

O amor está ali

Como o sol

Sempre indo e vindo

Só rindo

No leste te acho

Te beijo

Rio doce

Ao mar foi-se

Sinto o sal no couro

Doutro lado anjos

A cantar

No Oeste te perco

O reflexo na água do sol

Está na tua retina me refletindo

A riqueza desse momento

Se ñ fosse notada

Ñ seria anotada

E

talvez

Nosso amor ñ estaria acontecendo

O mundo moderno lá fora

Eu e vc em plena evolução

O sol dispara o seu ultimo raio p/cima

Nos iluminando na noite

Eterna q dura p/sempre

Conforme um segundo de atenção.

Outro lado

No meu travesseiro ñ tem mais teu cheiro

A insônia me faz sonhar

A frente de meus olhos estou

c/vc

senti a nebulosa tempestade

sem distúrbios passar

O nosso lar ficou bonitinho

Aquelas janelinhas amarelinhas

Estou vendo nós lá dentro

Q som surge

Vamos dançar francamente

seu perfume é fabuloso

Eu sinto no seu beijo seu gosto

Vamos voltar p/casa

Nosso lar continua lá

Toquei em vc

Toquei NA LUZ

Apagaram

Cadê vc

Estou no escuro

Eu ñ entendo

Como pôde

Nós dois nos perder

Estou do lado

Esperando vc

Aí bem aí

Assim

Devagar

Mais

Vou guentar

Ou ié

Q mulher

Por favor

Amor

Eu juro

Vc está certa

Estou louco

Faça algo

Ñ me largue por aí

Pare de dizer isso

Eu me recuso

Eu quero mais

É tão bom, consigo voar

Amanhã de manhã

Vou ver onde pousar

Ái meu pai

Ela q ñ me enrole

Só mais um gole

Pare c/esse negócio

Estou do seu lado

Ñ corra

Tinha uma pedra no caminho

Do vidro dos carros vê-se as lápides

É triste o adeus das pedras

Dirigindo na rua dirigi meu olhar e pensamento p/um viciado

Sem direção na vida

Chuvia, fazia frio e quase senti sua fome sua tristeza em seu olhar

Impressão minha, nada naquele corpo franzino era seu

Tudo está dominado

Eu vi o craque em seu coração

Escutei seu lamento:

Do céu caem lágrimas

Nas ruas gelado caminho

Uma mão no bolso

Outra no rosto

Enxugando

O q ñ pára de pingar

Na calçada minha ossada

Na rua uma criança nua

Ñ toquem em mim

Tudo vira pedra

De violência sou capaz

É preto! É branco

É nosso sangue vermelho pulsando

No azul mundo

E a pedra mais uma vida expulsando

Vício imundo

“Eu pedi mais de mil vezes esmolas”

Ñ era isso q queria

Ñ toquem em mim

Tudo vira pedra

Me lembro de criança

Do brilho nos olhos

Chupando bico

Agora chupo lata

Meu bico é um cachimbo

Chupo tudo

Por um pouquinho

Rastejo pelo chão, numa migalha me acho

Ñ junto

Tenho medo de defunto

Ontem fui de aço

Nenhum pedaço

Me conta o resto

Ñ me toque

Tudo vira pedra

Esse lugar

Ñ posso contar

Ñ sei mais

Estou no chão

Ñ me toque

Tudo vira pedra

Nada me encontrara

Tudo está perdido

Ñ me toquem

Tudo vira pedra

Que sinos são esses

Q loucura

Uma doçura no olhar teu quero ver

Chega de tanta amargura

É a real

Estou no chão

Ñ me toque

Tudo vira pedra

Estou no chão

Aquela poça d’água sou eu

Vem Raul me salvar

Tente outra vez

Ñ me to que

Tudo vira pedra

Pois então

Levante sua mão

Vc vai conseguir

Agora tanto faz

Vendo a roupa se ñ me der

O q fizeram c/vc?

Renato encontrei sua estação?

Nosso dia vai chegar

Q isso sirva de aviso p/vcs

Exagerado

Claro

Sua idéias agora correspondem aos fatos

Tudo se encaixa

O homem vem do barro

E faz Paralamas

Mas essa poesia ñ é listinha

Essa vida

é extremamente fácil

mas precisa cuidado.