segunda-feira, 24 de março de 2025

Nós somos assim: O EU SOU


 

Escrever um texto próprio, é exatamente o olhar de uma pessoa projetado no céu da multidão de referências que somos. Tipo o holofote do Batman.

Estamos hospedado neste tempo, só por um momento que se estende cada vez que alongamos nosso entendimento. Por isso não pretendo encher o saco de ninguém.

É que escrevo compulsivamente. É um prazer que me desgasta.

Tenho que concatenar tudo o que chega. Várias vozes querendo por aqui se expressar.

Surge uma voz que diz vá sublime esse pensar, nessa intuição que tens de poetizar...

Ntaum tá...Vou ir lá...só não me deixe chorar.

-Não chore então!

Tenho um prazer quase de BBB, em contemplar refletidamente o zanzar da multidão. Em shows musicais. Na frente de um palco cantando frente a frente a paixão por seus ídolos. E vibram a cada frase dita por seu ídolo: Vamo fazê barulho ae...

As pessoas que chegam de muito longe pra assistir tal show, se emocionam. Admiro a grande multidão escutando e cantando o mesmo som.

Sabem que estão em perigo, muito ladrão se esconde em meio ao povão.

Cada um faz o que quer em explosão demográfica. A democracia se lava numa bacia de água suja. Todos se misturam, se maculam. E poder do povo continua 

Todo mundo junto num lugar, um problema de todo mundo. Te cuida!

Há quem prefira escolher o que prefere. Não aceita imposições de modas. Vive em próprio solo!

A moda incomoda quem sabe o que quer. E tem posição e não quer estar, no natural perigo de estar no meio de tanta gente. Não consegue viver em manada. 

Nós humanos fugimos em bandos pequenos e criamos essa grande evolução de hoje em dia. Se todos fossemos atrás de todo mundo, ainda seríamos selvagens. (ui essa doeu)

Amo as pessoas, mas sou avesso a multidões

Isso não significa preconceito, sim um pós conceito. Não sou de enxames. Pago meus vexames em letras, que lentas vão descendo em mim. E as vou digitando, formando este texto. Que não importa o quanto ame escrever. Ou deteste. Tenho que fazer. Não adianta dizer não ao destino.

Meu lar é o perigo de seguir essa intuição, que me faz assim.

Esperem por mim. Todo mundo.

Vai descer mais chuvas de lágrimas, que vou aparar em minhas pálpebras

Experimento o que todo mundo diz que é bom, e não gosto. 

O que faço?

Fico recluso aqui, na frente desse espelho sentimental refletindo.

Por que não gosto do que todo o mundo gosta? Penso

A resposta chega: uma pessoa quando está só, nunca é todo mundo

Estou tão só, que só o sol me enxerga. E clareia meu caminho e seca o mar de minha face. E, todas as pessoas que me conhecem, acham, dizem que gosto de vida fácil. (man tira)

Agora vou dançar aquela dança que todo mundo dança. Pego meu ser, sou meu par. Vou dançar. Ciente que pra toda gente, parece que acham que sou louco. Mas, se encantam quando danço e canto minha poesia. Se encantam. 

Passeio pelos jardins sem fim, pelas praias sonhadas. Encho de possibilidades todas as curas.

Faço de meu prumo, meu próprio rumo. Rumo sem ruminar. Como o pasto dado ao gado, vivo desse lado.

Sou rico de vida vivida

Pra ser como sou. Requer personalidade. Um outro modo de olhar para o mundo em busca de novas propostas de vida. Não sigo tipo cego. Que não vê que a massa magnética é manobrada. Se dobra ao gosto de um punhado de pessoas que não sabem viver. Dos que ganham e acumulam tudo em ganância, propondo uma ignorância total. De quem manda e de quem obedece.

Acordo todas as manhã e de novo não concordo em tudo como está

Meus sentimentos não dormem mais. Tomo mais um gole lendo, a realidade me engole. Vou me desgastar de novo descrevendo, dando voz para o que sinto aqui dentro. Prometi a mim mesmo, que não escreveria e nem sentiria mais tanta poesia. Ela sempre me deixa tonto. Ando por um fio de cabelo que capto a vida eterna por esse fio.

Acho que não vou hoje chorar escrevendo

Vou dar uma acalmada nessa onda de poesia que faz download por mim

Paro para ver meu rosto. Me gosto. Engulo minha saliva. Gosto do meu gosto

O mundo natural sempre bate na porta de quem acorda

Conecta a água do céu via ar que respiramos. E lava a alma de dentro pra fora. E, logo depois clareia com um leve calor solar. Sei que os que não leem são a maioria. Não querem saber de saber. Só prazeres momentâneos. Um dia vão me ler e descobrir por que tanto cantavam e dançavam. Tentando esquecer.

O amor está no ar

 Passeio sem rumo aparente. Aatento a história dos lugares que estou e das possibilidades de aventuras que tenho. 

Desde que respiro completa e perfeitamente (Yoga). Me ligo a vida sedutora, que me mostra sua beleza. Quer seja nos fenômenos virais, de fungos, de vida, de morte, de tempos...todos mostram sua beleza instantânea. Eu involuntariamente anoto.

João limão soul (intertítulo pra provocar entender)

Espremido dia a dia. Não adio o despertar. Olho para o céu antes do sol. Sei que é só o meu imaginar.

Intuo que tudo é imaginar pra pensar refletir

Bem sei que assim, se revela alguns traços notáveis, que todos poderiam notar. Podem se quiserem, mas não querem (livre arbítrio). E ficam emburrados querendo mais. O desejo não tem vim. Vontade sim. 

Acumulam o que poderia se dividido, em seus bancos. Sentados com suas bundas gordas em fortunas. Eu não quero segui-los. Nem jugá-los. A vida faz um dia a conta chegar.

Precisamos de um pouco desse dinheiro guardado

Atividades sociais são tão poderosas, tão difíceis, que poderiam ser incluídas entre os principais objetivos de quem tem o poder de tentar mudar o mundo.

Não olhem para mim ou para quem está sofrendo de frio, de fome, de dor, de tristeza, de depressão. Olhem para nós como se fossemos nós qualquer um desses que tanto sofrem.

 

Não sei se por influência de alguma substência eu tenha me tornado assim, sentimental, reflexista e atualista demais. O que sinto é tão profundo que transborda, sublima em mim. TANTO QUE POR AQUI, JOGO EM NOSSA CARA!  

Sutil criação artística

O espaço sagrado que é nosso íntimo, vai sendo invadido por todas as vidas que já passaram, passam e vão passar por esse universo dos versos que podemos escrever. Neles se deparam toda contradição: Somos parte de um todo. Temos em cada um de nós partes desse todo. E, assim mesmo insistimos em pensar que algo daqui é só nosso.

 

Tudo vai ficar aqui

 

Atenção essa indiferença que sentimos pelas outras vidas. São tão tolas.

 

Somos indiferentes, mas tão iguais aos nossos semelhantes

Saí das multidões. Quando percebi o vazio da sombra que projetam no mundo.

Pode ser minha maneira particular de ver e sentir o mundo. Sem a pretensão de me explicar, mas com a intenção de me mostrar. Descrevo o que sinto.

Vou postar este texto bem assim. De jato como me chegou.

Isso não quer dizer, que não sofri tudo isso aqui.

Supondo que seja só assim que eu seja o ao que vim.

O ao que, porque nasci?

Levo e elevo meu íntimo sem ressalvas. Essa é a minha paixão sendo explorada.

Onde encontro refúgio, para de vez em quando dormir bem.

A vida de um poeta é complicada pela natureza complexa das palavras projetadas no éter da eternidade.  A multidão só reconhece que não pode reconhecer nada, por ssi se mistura num todo, sem nada. Ou pouco.

Vou fazer Yoga onde estiver. Me conectar com o alto daqui de baixo. O Elo Soul

Cada pessoa tem que ser uma ágil águia para sobreviver e sobressair em meio ao tumulto.

E até meu último suspiro vou servir a poesia de me Ser.

Quero sim no fim dizer ou escrever na minha lápide: Vivi a poesia que senti

Claro que eu não vou filosofar levianamente sobre o que há depois de morrer. Vou filosofar sobre nosso viver que estamos vivendo, enfim. Sou um especialista da arte de viver. Tudo já foi feito, mas não do nosso jeito, já disse. Nem por isso vou desistir de refazer. Quem acha que a multidão está certa. Que lembrem para quem eles viraram o dedo. Por que nós somos assim? Eu não $ei. Nem quero descobrir. Vou é descobrir o céu de cada novo amanhecer.

Vou me repartir em pão. Alimentar todas as mentes e corações que reconhecer em nossas ações que fazemos. Sim cada um fazemos a diferença, contra toda essa indiferença.

Vou finalizar com um: Amo a vida! Por mais que não entendamos a morte. Todos vamos morrer. E a vida é amiga da morte. São iguais. Mutantes. De novo vai amanhecer, e vamos nos reconhecer no amor. 

 Amar o mar, o mar. Amar amar. Pra sempre seremos todos juntos, não uma multidão de mãos apontando os dedos. 

Vamos juntos repartir o pão. 

Acabar a fome de vida que temos. 

É chegado o tempo. Não precisamos repartir nossas fortunas com todo o mundo. Basta, ajudar as pessoas a terem suas casas, comida, que possam matar sua sede e tomar banho e uma vida digna,

Agora vou terminar este texto e vou me atirar na água e vou me elevar ao nível do ar e do mar. Vou continuar a nos amar...

Somos esse EUSOUSEMFIM

domingo, 16 de março de 2025

Dó em Si Lá em Mi

 



Quando estou só

Alcanço a maior nota em minha voz

E é um dó

De mim

Não vou dar Ré

Vou ser o que É só

O Sol


 


Sou o amor de um ator com dor ou Longe de ser eu mesmo

 



Não estou sentindo nada ainda

Sem sentido sigo indo

Pus sentido em minha situação

Não importa tanta mágoa

Vamos voltar a conversar

Mas ouça bem o que você me diz

Sinto muito mas o que você diz não me faz sentido

O ar tem mais valor a ventar e pra dentro entrar

E oxigenar minha mente

E assim eu possa pensar em esquecer o fim

Se você não quiser dizer nada é só não dizer nada

Espere até bem pensar

Não fique tão preocupada assim

Mesmo que você dissesse tudo o que eu quisesse escutar

Não sei bem se você faria a fila andar

Mas, se você não tentar

Como vamos saber

No que ia dar

Se voltássemos a nos amar

Ou então nunca teremos a certeza

Se...acabar assim

Sem tudo tentar

 

Acordar e discordar ou Não me acostumo como o mundo está

 



O sol bateu em meu rosto

Acordei com o olho roxo

Ainda bem que tenho colírio

Amo a mistura de branco com roxo

Dá num lilás

Que eu penso que posso mudar o mundo

E mudo

Toda a dor

Torno amor

Quando o sol bateu em meu rosto

E deixou meu olho roxo

Lembrei de misturar tudo o que sinto

Ainda mais que muito

Minto

 

As vezes pareço que não existo, já não sei dizer. Vem depressa pra mim

 



 

Invento um litoral de onde estou

Tenho um mundo inteiro

Mas não tenho quem amo

Sou diferente

Não quero ferir alguém

O que tenho sou só eu

Improviso um aviso

No meu notebook aberto

Não posso esquecer o preço de sentir o que sinto

Vou pagar o que eu devo

É o meu dever

 

Paz nos trilhos ou A culpa é de quem

 


             


Abro meu cofre

Tomo um caro café

Como meu pão dormido

Mesmo eu não tendo

Dormindo agora vôo

Mais um dia lá fora

Quero um gole

Vou sair de casa

Estou comendo

Tive que ver TV pra não me ver

Preciso agora e já

 

 

Mijar bebi demais

Água pra diluir

Não complica vou mijar nesse  muro

Nessa casa em que moro

Nem lembro mais

São tantos lugares

Nem durmo mais

É preciso descansar

O ar me mostra nas partículas dele

Como voar

Não joguei uma aranha do quarto andar

Por pensar que ela não sabe voar

 

Texto Equivocado e vai ser assim pra sempre



Passei a semana acuado

Mas domingo tem jogo

Os canais de TV inúteis

Finalmente úteis tentando me inutilizar

Eles não podem causar mal nenhum

A não ser a quem os assiste

Vou continuar acordado pra continuar feliz

Pois se eu dormir não vou acordar assim

Me dou de presente o que eu quis

Pois todos os dias quando acordo

Não sou mais o mesmo quando dormi

Vivo acordado nesse sonho

De tentar ser pra sempre feliz

E isso não tem fim

Todos vamos uns anos antes

Outros depois

Mas vamos

E tenho tudo o que comedida mente quero

É ser ou tentar ser feliz

Vou secar o sereno de meus olhos estranhos

Eu alcanço mais uma vez o estágio de querer nunca mais dormir

Tenho medo de não acordar

Por isso agora

Vivo o que tenho prometido por ser metido

Um perdido nos desatinos juvenis

Poucos sendo pagos para enganar muitos

 


Nenhum culpado sai absolvido da própria consciência

Mais grana, mais ama

Crime sem castigo não me  julgue não te julgo

Me ajude não te ajudo

Força não tem forca

Apague essa luz e manda mais uma dose

Devo doze pago depois, e se não?

Tanto faz pra mim

A fé me fez assim 

A consciência tem que me curar

Não tenho ciência pra me aliviar

Tenho mais e quero mais 

Dindin o pastor gosta de mim

À quem Deus ama

Manda grana

Se tu não tem

ELE não te ama

Mereço 

Vou lá e pago pra me aliviar

E ainda rezo 

Em paz tô

Maus vizinhos comem pasto

Não sabem jogar

Saber, é ganhar bem

Só ganhar nada a perder

Não quero ter amigo

Ajudo minha filha

Daqui a pouco junto esmola

E jogo pro povo

Não quero dizer que te engano

To ganhando

Vê se tem futebol na TV

Quero ser veja

Me vender

Um passinho a frente

Tenho que todos embebedar

Pra ter o poder de te comprar

Mais, mais

Não quero saber de ais

Vão trabalhar

Quero mais


 

sábado, 8 de março de 2025

uÉ CuecA!

 

-Espichei minha imaginação durante a madrugada de uma noite qualquer

Amanheceu e não saí do lugar

Gritei Alô

Gritei Olá

Olhei pra lá e pra cá

Ninguém estava onde estou

Eu disquei teu numero no celular

Estava nu de tecnologia

Digital só as minhas dos dedos

Pra me identificar

Joguei o celular no escuro profundo noturno

Ele tava ligado e tocou

Havia alguém me ligando

Eu não achava de onde ouvia a vibração

-E um outro eu; gritou do universo de meus versos

-Siga a tua vibração

Simples mente ande no ar

Com arte sinta a tecnologia de teu corpo

Atenda esse chamado do universo dos versos

-E eu me achei meu celular pra me comunicar

Nas minhas células

O ar compunha com Wagner o que quer

É que o universo só parece uma noite eterna por ser um sonho

A luz é o levantar-se dessa ideia de trevas diz

-Se atreva

Celebre os sons secretos que a luz enquanto perpassa a escuridão universal...

Diz em luz

O segredo está no ar insista, artista

Coloque a cara no furo que transpassa

Assista pela fenda do tempo

Que o ar anda a te procurar pelo mar

Pelas lágrimas que caem

Por uma visão do céu

Do chão estão a levitar

A mágica vista de longe ilude

Olhe bem no céu azul a correria

Mire bem

Acerte só em mirar

O que?

Está em tudo

Não tem fuga

A nuvem d’água

O ar úmido

Unido

Fala desde sempre não tem otário nesse mundo

Suspendam os julgamentos

Tudo vale a pena

Tem que valer

Vá Ler

Decifrar o que dizem os átomos

Os tome pra si

São seus

Nosso tudo que somos

Mas, não seja o herói dessa aparente noite

Não queremos mais mártires

Atire sua vida em direção ao que a luz aponta, clareia

E não se preocupe em estar serto

Escreva ao vento na areia

Ceja livre

Não há explicação que possa dar

Se dê a própria mão

Só nós podemos nos salvar

O Elo pelo que podemos fazer é isso mesmo

Vá se lavar em suas lágrimas

Se secar em suspiros

Vá sacar a sua arma Atma

Mande o medo pra dentro do dedo que aponta

Ele impulsiona a vida

Todos temos medo o tempo todo

Ele nos desafia nos desfia

E nos afia a...

Pular para o ar e cair

Com estilo voar

Não há chão

Acham que a gravidade  atrai

Não, ela é atração do amor a nos amar

Sei que posso estar in star

Estrela, entre elas

A estar o ser-se amar

Ser o não dentro do sim dentro do não

O óvulo semeando

O sêmen ovulado

-Não sei se não se pode ir

Ou se pode se voltar

Vou parar por aqui!

Só um momento esquentou de mais a nave

A luz mudou a direção

Sigo a luz

Sou Ósi Luís sei

Do xis fiz cruz e voltei

Tô com medo

Mas vou seguir

O medo é se arrepender

Flashs piscam

Oceanos de lágrimas acenam

-Navegue mais pra dentro

O sim é assim

O não não quer impedir

Quer avisar

Que possamos não entender

-Mas ao chegar até aqui

Não posso não atender

Sei que quando me ler

Vou pensar como tive coragem de chegar ate aqui

As luzes piscam

Meus instintos atuam

O ar para

Tenho que respirar

-Voltou?

-Voltei

Me quero de volta pra contar

Sinto-me  o Elo de até onde pode se chegar

Estou nu

Não tenho mais ais pra chorar

Luz aponte mais

Clareie o que não vejo

Gravidade faça eu cair na real

Não brinco não

Ex tudo até aqui fui

Vou parar um pouco

O infinito só existe

Quando não sabemos medir

_Tá certo-

O corpo é a fuselagem

Desprenda

Desaprenda

Pague uma prenda

Se solte

Épopeia

quinta-feira, 6 de março de 2025

Abram as portas do amor. Entre! A vida com vida

 

As portas estão abertas, entre amor

Me despeço da saudade

Vou na boutik comprar outro método de exaltar o que sinto

Mas, vou a pé e entro por entre a luz de pensar não igual

Sei que amo todos nós que amarramos

Tão certo que a vida pisa em mim! Sou tapete

Tenho o topete de por nós, nos amar 

Vamos crescer juntos e saber viver pisados

Se essa é a dança sobre viver, curando machucados, os curo

No escuro de minhas dores

Sobreviver falo aos pés doídos, divididos em dois a caminhar

E nos elevar a dançar estou. Dói mas eu quer mais

Perco o sono para ver o sol crescer e secar e clarear minhas visões

Estou mendigando, me indignando dividindo o mundo que vivo e cresço chorando

Claro, que as lágrimas marcam as páginas dáguas de minhas vidas

Me pergunto! Se será culpa minha vida ser assim?

Depois mudo. Moldo outra pergunta

Por que que amo tanto a vida por ser assim? E querer mais

Não desisto! Entenda. como entendo

Por que insisto em chorar por grandes amores infinitos

Em minhas costas batem as ondas do amor e do mar

Disse pra mim

Sempre tem mais

Sei que não sou inocente

Se bem que não culpo ninguém

E tem bem mais...eu que sou o culpado!

Eu! Só eu!

E tenho que ser julgado

Mas, estou ocupado amando outro troço que não vai dar em nada

Meu destino é esse me destroçar nas rochas, como o mar

E continuar, e continuar a me desnudar

Amo esse mar de amar

Ou será impressão minha

Percebo por entre as ondas, em suas gotículas a luz solar

Elas me mostram sim, todas as cores, que por entre essas dores vejo

São meus amores todo juntos

Sorrio 

Venho desse rio rizo

De águas caindo, nos despedindo

Vamos continuar como água nesse evaporar

Indo e vindo

Esperando as nuvens chegar e nos iluminar num lindo por ou nascer do sol

Explique-me lá o por que de amar 

Esse subir pelo ar pra depois cair

E molhar a terra que e de novo brotar

E como este texto que destesto pensar que você possa querer que eu não vá continuar

Mas....

Eu vou 

Vamos juntos...?

Eu não enjoo, sou mesmo este verbo vida que quer viver

E criar e recriar coisas especiais como eu e tu

Nese ar que estamos a nos respirar

A salvação é invicta a vida 

Vê se entenda que desistir não é opção

Tenho que continuar

Esticar este texto

Eu também não entendo

Não tem ninguém lendo

Mas continuo escrevendo

O show tem que continuar

E somos assim, certos ou não

Continuamos amando viver

E morrendo vamos seguindo

Essse nesse mesmo momento renascendo

Pra sempre a melodia do meio dia bate

É era de rangar e não ransar

E por mais que eu largue a  vida não me larga

Eu vi as crianças nos dando show

Alargando o lago de viver

Mas eu vou abreviar esse sofrimento de você nobre leitor

Vou entregar os tacos

E passar o bastão

Pra voçê seguir

Prossiga irmão

Vá longe o caminho é longo

Mas a noite está refrescando o impossível continuar

Algo insiste em mim

E que que eu continue

Tenho que continuar

O ar a me refrescar

O mar a me banhar

Me diz assim

Chore muito

Mas mesmo assim ache energia para sorrir e viver

Vá ali se matar, mas volte vivo

Doer vai

Viver dói, mas

Insista

Continue

Comoesse olhos cheios dágua sorria e abrace a vida

Abra-se a vida

Chore e sorria

Imagine que não há fim

Na verdade o que há é esse continuar

É como essa poesia

Este texto que quer e deve continuar

Como eu quero voltar o tempo e amar as pessoas de novo

Mas eu bem sei que é só um sonho

Mas eu sonho dia e noite e vivo esse sonho

Não há morte e nem faltas

Todos presentes

Óh minha  Mãe 

Óh meu Pai

Que falra vocês fazem

Mas eu bem sei

Que a roupa que é esse meu corpo

Veste nossa alma

Mas agora vou mesmo ter que desligar

Estou muito afim de continuar

Mas eu

Eu tenho que mijar