sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Passos no Museu

 

O autoconhecimento não é obrigatório, mas é muito útil.

Eu? Sou um poeta buscador de si em mi

Sei que preciso de um tanto, mas não muito

Entretanto sigo a senda comum a todo trabalhador

Sua minha mente é sua transparente lente

Sou um avesso fora do contexto do digo assim... trabalho normal

Sigo o bem igual, porém há em mim um não ser que não é igual

Sinto o peso do mundo em minhas letras que juntas deformam a realidade

À um nunca dantes vista e pago e apago e sigo

Descrevo o aqui dentro pra fora do sentimento centímetro a ergo peso de tudo em minhas costas que asas abanam refrescam em brisa a lisa missão

De não ser pego como um imitão ermitão

É irmão de grandes alturas ascenda tua luz se ponha

Pus da entranha a narina a cera do ouvido, não duvido

Que inspiração embasse o vidro estanque da maioria ululante

Ah eu de novo sendo do povo o pescoço

Que de meus eus não venha a insolência

D’eus somos feitos a seu feitio

Não mencionarei o nome de servo e nem de rei

Derreterei minhas lágrimas vulcânicas filhas do sol

Ái, mas o que estou querendo com este texto?

A dificuldade nossa que faço minha de ser o eu sou

Aqui estou? Arquipoeta do tempo do arquiteto universal

Será Pai, Mãe...

Não como todo o respeito, não repito erros

Bato nas portas e com alma mente espero estar certo

Ah espero o que for para ser atendido nesse meu intento

Que tento olhando do chão ao teto de minha consciência

Vasculho entre todas as possibilidades a vida de ser e estar

Benção Pai e Mãe!

Sempre tem mais...

Toc-toc-toc passos no museu

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