O autoconhecimento não
é obrigatório, mas é muito útil.
Eu? Sou um poeta
buscador de si em mi
Sei que preciso de um
tanto, mas não muito
Entretanto sigo a
senda comum a todo trabalhador
Sua minha mente é sua
transparente lente
Sou um avesso fora do
contexto do digo assim... trabalho normal
Sigo o bem igual,
porém há em mim um não ser que não é igual
Sinto o peso do mundo
em minhas letras que juntas deformam a realidade
À um nunca dantes
vista e pago e apago e sigo
Descrevo o aqui
dentro pra fora do sentimento centímetro a ergo peso de tudo em minhas costas
que asas abanam refrescam em brisa a lisa missão
De não ser pego como
um imitão ermitão
É irmão de grandes
alturas ascenda tua luz se ponha
Pus da entranha a
narina a cera do ouvido, não duvido
Que inspiração
embasse o vidro estanque da maioria ululante
Ah eu de novo sendo do
povo o pescoço
Que de meus eus não
venha a insolência
D’eus somos feitos a
seu feitio
Não mencionarei o
nome de servo e nem de rei
Derreterei minhas
lágrimas vulcânicas filhas do sol
Ái, mas o que estou
querendo com este texto?
A dificuldade nossa que
faço minha de ser o eu sou
Aqui estou?
Arquipoeta do tempo do arquiteto universal
Será Pai, Mãe...
Não como todo o
respeito, não repito erros
Bato nas portas e com
alma mente espero estar certo
Ah espero o que for
para ser atendido nesse meu intento
Que tento olhando do
chão ao teto de minha consciência
Vasculho entre todas
as possibilidades a vida de ser e estar
Benção Pai e Mãe!
Sempre tem mais...
Toc-toc-toc passos no
museu