Quando estou na beira de um abismo,
Paro penso e sinto
Dou um passo para o lado
E admiro o momento
Assim admito a confusão que minha mente estranha me mete
Vejo minhas entranhas livre
A pena que sentia de mim
Torna-se pena de asas de um pássaro
Que sou em meus sonhos
Jogo-me ao céu azul
Espere aqui, diz me a liberdade de voar
Sobrevoo o perigo que meu ego está me metendo
Acredito nisso na liberdade pra dentro que..
Nem sei mais
Saem meus ais
E eu volto ao precipício
E então reinicio do princípio
Pego a pena que voa
Faço pena que escreve
Anoto apensas o que sinto
Sou o que sou
Penso bem, volto
Olho as horas pelo sol
Tento de novo por outro caminho
Não sou mais o mesmo
O tempo passa e bate em meu rosto
Deixa sua marca
Outros pássaros passam
Seguro firme minha pena
Me jogo no meu sonho de mar
De praia
De água
Deito na areia
Respiro aliviviado
Não aguentava mais
Chorei mares
Até achar outros ares
Que...eu não sei bem
Mas vou re-existir
E livre vôo caneta
Caio na real sem um real, careta
Mas na realidade sou meu capital
Quero terminar este longo texto logo
E não tomar tanto tempo de você leitor
Mas entre eu e tu agora
Só há este texto
Tanto faz se eu seguir por aqui por dentro de mim só
O que seria uma pena
Eu sou o que Eu Sou
A origem da água humana é o que soo
Mas vou terminar com uma frase que bem sei
Que nada ou bem pouco sei
EM THE END?
Toque-me mais diz o teclado
Não quero-me ter calado
Quero-me bem livre como sou
Um grito de socorro sai de mim
Só corro assim
Não resisto
Corro na beira do precipício
Insisto
Sou borderline convicto
Mas não invicto
Já caí na festa, na noite
Mas sempre amanhece
E na minha face o sol se aquece
Toco-me pra casa para preservar o meu lado alado
E num voo
Naquele voo ao teu lado (nobre leitor)
Voar ao teu lado de mim
Livre enfim todo o latim latir
Começo, meio e fim ir
Em frente
Enigmas frente a frente
Enfrente
Livre
Nu nós dois nos escrevendo e lendo
Assim sendo
Com mais para o momento
in the end
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