Mais um dia
O sol se abre em meu rosto
Rastejei a noite toda para ver o sol nascer na beira da praia
Ontem quase perdi o trem
Ou perdi alguém
E agora tudo tanto faz
O sol em meu jaz
Jazidas do amanhã
Nessa noite enfim amanhece
Eu só e o sol
Um som vem da freeway
Muito bem escuto algo mais
Em bom e alto o sol
No horizonte vejo bem mais
O que tenho que fazer
Juro que não me perco mais
E no fim eu continuo o mesmo
E assim sou à luz do sol
A lua em meus olhos
Espelho inverso
A esse verso
Quando estou na beira de um abismo,
Paro penso e sinto
Dou um passo para o lado
E admiro o momento
Assim admito a confusão que minha mente estranha me mete
Vejo minhas entranhas livre
A pena que sentia de mim
Torna-se pena de asas de um pássaro
Que sou em meus sonhos
Jogo-me ao céu azul
Espere aqui, diz me a liberdade de voar
Sobrevoo o perigo que meu ego está me metendo
Acredito nisso na liberdade pra dentro que..
Nem sei mais
Saem meus ais
E eu volto ao precipício
E então reinicio do princípio
Pego a pena que voa
Faço pena que escreve
Anoto apensas o que sinto
Sou o que sou
Penso bem, volto
Olho as horas pelo sol
Tento de novo por outro caminho
Não sou mais o mesmo
O tempo passa e bate em meu rosto
Deixa sua marca
Outros pássaros passam
Seguro firme minha pena
Me jogo no meu sonho de mar
De praia
De água
Deito na areia
Respiro aliviviado
Não aguentava mais
Chorei mares
Até achar outros ares
Que...eu não sei bem
Mas vou re-existir
E livre vôo caneta
Caio na real sem um real, careta
Mas na realidade sou meu capital
Quero terminar este longo texto logo
E não tomar tanto tempo de você leitor
Mas entre eu e tu agora
Só há este texto
Tanto faz se eu seguir por aqui por dentro de mim só
O que seria uma pena
Eu sou o que Eu Sou
A origem da água humana é o que soo
Mas vou terminar com uma frase que bem sei
Que nada ou bem pouco sei
EM THE END?
Toque-me mais diz o teclado
Não quero-me ter calado
Quero-me bem livre como sou
Um grito de socorro sai de mim
Só corro assim
Não resisto
Corro na beira do precipício
Insisto
Sou borderline convicto
Mas não invicto
Já caí na festa, na noite
Mas sempre amanhece
E na minha face o sol se aquece
Toco-me pra casa para preservar o meu lado alado
E num voo
Naquele voo ao teu lado (nobre leitor)
Voar ao teu lado de mim
Livre enfim todo o latim latir
Começo, meio e fim ir
Em frente
Enigmas frente a frente
Enfrente
Livre
Nu nós dois nos escrevendo e lendo
Assim sendo
Com mais para o momento
in the end
Heliocentrismo
Vc que tem, mas não
sente
Que tá, mas não é
Sem exagero (crueldade) e sem piedade em demasia nas ações
Faça tudo de bom para os tudo de bem
Sempre escute sua voz interna
Não defina vc quem é pelo que foi
Reprograme-se
Atualize-se pelas experiências que passa
A vida é versátil, mude e p melhor
a dor conversa e os sensíveis se convencem
Uma questão de consciência é decifrar o que se lê nas entrelilhas
A luz entra pela janela da alma e liga botão do não e do
nunca
Que sempre se atreve a dizer sim para tudo sem filtro
Fica alegre ao se acordar de erros e devaneios que nos levam
A sempre algo e nunca outro alvo
Sem essa de quem trabalha muito está mais certo
Que eu
Que nunca me engano sigo sempre
O que eu meu patrão me digo é que obedeço meu bom senso
Volto ao prumo do que penso
Todos lá eu não me encachando
Pra cá vou me achando
Não me acho noutros valores
Que não dos meus amores
Uma aula sem pressa
Numa aula nem sempre essa
Me dou valor por amor a tudo
O que sou, meu amor tem medo
Quanto vale meu coração e minha cabeça mente
Sim, eles são minha semente
O amor é a razão mais pura
O que não é, é
Os dois, gêmeos
A cabeça em cima do peito
O que bate aqui dentro é o meu lado mais sensível
Pego meu corpo e me abraço
E olho pra dentro, assim vejo
Entendo o que sai pra fora
Jorra aqui o que invade a vida esse triz
Ator e atriz
Eu mesmo sou impossível e imprevisível
Diz a dor
Escuta o amor
Canta a vida dos dois
Casal de casais com seus ais
Se ser feliz é viver sem dor
Fui a fundo na última
E gota a gota destilei nos póros
Meus engolidos prantos
O para meu pranto e encanto fez eu improvisar essa poesia
E realmente meter a razão em meu peito
Estufado de tanto ter estudado
Minha mente indaga, como assim
Quem pesou foi eu
O peito responde que bombou
E de fato se viram que desde antes do feto
Foram feitos pra juntos viverem
Fumar o ar
Beber á água
Em cafés e poluição juntos
Baterem de cabeça no degrau que meu Pai mostrou
E assim me ensinou que cantar e dançar exije vida
Essa dança que nos encanta
E coração e mente juntos cantam
Dá uma olhada nessa face molhada
Não é fácil essa estada
Haverá?
As perguntas me tocam nas noites que não durmo, tentando
Estou no sol da calada noite
E a luz me fala ouvindo o que digo em silêncio
Uma flecha espeta o meu Eu Sou
E me conta que um mais um sempre é mais que um só
O sol me disse assim só
Sua luz me cegaria se eu O Olha-se
Atendi
Entendi
A luz iluminou minha mente que sem silêncio
Acordou junto com o coração
E a criação bateu um papo com a...
...criação...
Talvez o título que darei a este seja
Tao Vez
Aqui começa a canção
Ei eiei
Vc ainda está aí
Tem alguém batendo
É o Tempo
Não finjo que não estou
Atendo
Nem se si sendo nos somos
Giro o som ao meu redor em sussurros
O Tempo
O Amor
E o Pensamento
Debatendo neste texto
O que faço Nobre Leitor?
Deixo meu lado mais crianção
Eu o tempo todo
Com meu pensar todo coração
Maduro mas não duro pra sempre
Responda a próxima canção
Esse texto ao estar sendo feito, pareceu-me perfeito
Como nem tudo que crio é perfeito
Nem tudo sai como eu quero quando em outro momento entra
As coisas estão como elas estão
Se não faz sentido este texto em outro dia
Me diz o próprio texto: tanto faz
Duvido que do vidro dos distanciamento eu venha a entender o
que quis expor o que estava aqui neste momento
Procuro o caminho certo, pra não voltar mais ao mesmo lugar
Discorde do agora que quer ser o presente
Pois o presente é a vida que
vivo
