Sigo lado a lado com meu lado alado
Voo por sobre as pedras das pedras em que minhas águas
Em ondas se chocam
E eu então durmo para não acordar
Ao não concordar com o que vivo
Vida vivo assim por enquanto meu braço não alcança o amor
Nas minhas mãos as crostas de tanta dor corroem meus dedos
E no fim meu Deus do céu que faço nosso
Grito urro em sonho
A terra que sonho é a mágica que some na rotina matinal
De acordar sem tesão de viver
E não ter a força
Nem a hora de pagar a luz
Onde estou? O que faço?
Sei bem te indago
Cadê o brilho do nosso olhar ao nos vermos
E o amor disse
Ressintam isso
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