sexta-feira, 22 de março de 2024

22 de Mar Sou ou Ponto G

 

Saindo do casulo, eis que surge GuGu o Guru de Guaíba

A tua pia ta cheia de pratos limpos dos pós

Pós moderno és o que buscas

No Bar Aquece os sins em seus redondos nãos

Vem o tempo que não raro faz uma poesia ouvida de lábios direto aos ouvidos

Prefiro ver as estações mudando do meu canto que fica bem no centro de tudo o que sou e tento

Quero viver vim ver o ser que sou se criar se recriar e existir uno ao divisível

O invisível mostrar que se não dá pra ver pode dar e dá p sentir

Sou uma tentação, um tentador, um polvo

Os meus tentáculos tentam ver o espetáculo

Eu estou fazendo há alguns anos minha vida

E faz tempo...

Ainda me sinto aquele menino correndo

Saindo da barriga de minha Mamãe que hoje mora com meu Papai dentro de mim

Sem áis

Estou em paz

Por isso anoto o que era para ser um pranto um prato cheio de poesia

Onde ponho meus salvados e perdidos pensamento

E no fundo esse guri correndo está indo de encontro ao sentimento que forja

Que força meus dedos a escrever meus pensamentos

Por isso esse texto é além de um eu é o meu pretexto

Para parar no centro do átomo e sentar e centralizar e rodar e universalizar o meu ser

Que quer e é o meu ser sendo uma expansão um Sansão sem Dalila

Um Leão morto que mora na tatuagem de minha pele

E quero continuar interminavelmente escrevendo descrevendo a vida viva que mantenho eternamente em meu peito

Esse é o jeito que acho para não me perder nesse mato que não morro

De jato passo por dentro e avesso as aparências e sinto que o vento inventa o novo ar em minhas ventas que oxigenam meus alvéolos alvos

Sei que posso estar alongando o fim que há de haver e haverá

Mas fazemos tudo o que fazemos para anotar no éter o nosso inventar e ainda minha mãe diz:

Leva um suéter vai esfriar e não esquece tua tanga vai esquentar

O fim do mundo é aqui

sexta-feira, 1 de março de 2024

Seu Lugar é meu luar

 

Escrever eu preciso, falar o que escrevo preciso mais ainda

A maioria pouco escreve, pouco lê

Escrevo tanto e leio tanto

Por nós mesmos

Estamos tontos

Exaustos

Paralisados

Prisioneiros das palavras lavradas faladas

Comemorando em letras

Namorando músicas lentas

Atendendo nas minúsculas telas

Vale a pena querer tanto, mais e mais

Me esgota

Vejo me sentindo cada vez menos

Deslizo o dedo com medo de clicar errado

Na lembrança do Google fotos

Estamos tão lindos

Compartilhamos momentos que amamos com o mundo digital. Nos gastamos no que gostamos e se estamos sem conteúdos para postar tanta felicidade deixamos nossas fotos nas nuvens do céu além

15 segundos mais nesse post sob a luz desse poste

Poste algo quando acabamos

Se não gostamos, fechamos a cara na tela

Sem tê-la

Sem lê-la

Instantânea provocação, uma notícia, uma conexão, uma curtida

Vou resistir, vou desistir de não olhar tua foto no celular

Não vou fugir daqui

Algo no fundo, nos lembra minutos atrás éramos nós

Fomos nós

Seremos nós a atar pelo menos

Click ar clicar

Deixa eu respirar, expirar

Me virar em quase tudo o que leio e vejo

Anoto em notas musicais meus ais

No meu playlits listo ter tido o que isto

Pesquisas mais

Vou atrás

Não me deixa

Tô preso na tua antena

No teu coração bate minha canção

Tu não

Eu não

Nosso caso por acaso passou no time line

Tanto que vai me

Valha-me-nos

Adeus

Há Deus