Saindo do casulo, eis que surge
GuGu o Guru de Guaíba
A tua pia ta cheia de pratos
limpos dos pós
Pós moderno és o que buscas
No Bar Aquece os sins em seus redondos
nãos
Vem o tempo que não raro faz uma
poesia ouvida de lábios direto aos ouvidos
Prefiro ver as estações mudando do
meu canto que fica bem no centro de tudo o que sou e tento
Quero viver vim ver o ser que sou
se criar se recriar e existir uno ao divisível
O invisível mostrar que se não dá
pra ver pode dar e dá p sentir
Sou uma tentação, um tentador, um
polvo
Os meus tentáculos tentam ver o
espetáculo
Eu estou fazendo há alguns anos
minha vida
E faz tempo...
Ainda me sinto aquele menino
correndo
Saindo da barriga de minha Mamãe
que hoje mora com meu Papai dentro de mim
Sem áis
Estou em paz
Por isso anoto o que era para ser
um pranto um prato cheio de poesia
Onde ponho meus salvados e
perdidos pensamento
E no fundo esse guri correndo está
indo de encontro ao sentimento que forja
Que força meus dedos a escrever meus
pensamentos
Por isso esse texto é além de um
eu é o meu pretexto
Para parar no centro do átomo e
sentar e centralizar e rodar e universalizar o meu ser
Que quer e é o meu ser sendo uma
expansão um Sansão sem Dalila
Um Leão morto que mora na tatuagem
de minha pele
E quero continuar interminavelmente
escrevendo descrevendo a vida viva que mantenho eternamente em meu peito
Esse é o jeito que acho para não me perder nesse mato que não morro
De jato passo por dentro e avesso
as aparências e sinto que o vento inventa o novo ar em minhas ventas que
oxigenam meus alvéolos alvos
Sei que posso estar alongando o
fim que há de haver e haverá
Mas fazemos tudo o que fazemos
para anotar no éter o nosso inventar e ainda minha mãe diz:
Leva um suéter vai esfriar e não
esquece tua tanga vai esquentar
O fim do mundo é aqui