É de noite e eu em pleno açoite
Noites sem dormir
Sem comprimido a me comprimir não conseguia dormir
Tive que me vendar pra não ver-me vender a me comprar o meu exprimir
Eu quem? Dançando numa pobre boite
Já fui tentado a me matar por ordem de laboratórios
Mas em meu velório não fui, não houve
Eu não me vi ali, mas me ouvi aqui
Minha voz saia pra dentro de mim
E me dizia que minha história é mais ou menos assim
O que escutei de mim?
Que eu enfim
Rimei início do sim contra meu fim
Foi bem num dia de sol e frio que senti-me na beira do abismo
Não vou me atirar não quero isso
E numa pisada macia saí disso
Madruguei de servo do vício até acordar o Rei de Mi
Desci num sumir e decidi por mim
Aquela ideia que não saia, saiu
E deixei pelo caminho um rastro de luta pela vida
Que não ia ser por perder tanta disputa que me entregaria
Ria caso nada lhe transfira essa minha festa de vivo Star
Que testa a tua ofensa que espelha a oca vida louca
Do vazio que se preencheu ao chega de sofrer
São meus olhos que iluminam o caminho que caminho
Em fuga subi pra cima do monte Vida
E dá-me a vida consorte
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