Estava eu feito um Dr no bar, assistindo o Gre-Nal e bebendo. Decidi pedir o jantar... Uma moça veio me atender. Ela novinha. Eu véinho. Mas como sou extravagante ela me sentiu em sua parte mais íntima –“imaginei” eU - Dei pra ela aquele meu olhar 43, o RPM em mim tava a mil e a mina na certa sertaneja. Olhei bem sério no decote dela e disse. -Chegue mais perto, deixa eu ver a cor dos seus olhos e batom. Ela chegou. E eu fiquei cara a cara com os peitos dela. Homem ao mar! Me encontraram à deriva no oceano de seus lindos olhos azuis. Eu, como Dr. que sou, pedi a janta, o que mais queria eu nem pedi, não adianta. Me sujei de seu batom vermelho, sem tocá-la. Tão bom. Ela sem se importar comigo, mostrou o menu. E eu disse: Vou tomar outra. Bebi lembro disso aí. Terminou o Gre-Nal. Botei uma ficha no som...
É impressão minha ou você também está afim de mim?...Viajei, ninguém me aceita
nessa idade
Estou acostumado a acordar sem ninguém do meu lado. Mesmo sem lembrar
o que fiz noite passada, sei que não fiz nada. Esse meu coração é "Dr. Eu" em
mim. Aperto sinto em meu peito é vem o "Dr. Eu" me tratar, a vida é assim. Vou ter
que aguentar sempre lembrar que não tenho ninguém pra amar, mas não consigo
dividir minha casa mais. Pego o celular e vou ao banheiro. -Esse é meu
lugar, meu trono, meu lugar de gozar. Sei que ninguém vai nessa porta bater, já
deixei sair o que entrou.
Meu destino é me libertar...Vou falar com o "Mister Mi" craque na Arte de
Amar...
Um outro aparecia em mim quando bebia, hoje bebo até cair e não levanto mais. Mais uma, a saideira, aquela que falta para satisfazer quem não faz amor faz tempo. E quando bebo, me chamo de "Mister Mi". Chamo! Chamo! Mas ele não vem. Só vem quando acende a chama de se amar no Mastur Bar... Lá meu cetro certo de ser espada, depois de tudo, jorra. Estou naquele estado, saindo de ladinho mesmo gordinho. Vou tomar um vento, por enquanto estou tremendo, temendo viver sem ninguém pra me lembrar, pra me amar pra eu amar. Vou pra geral gerar um motivo a mais, nem que seja só pra pagar uma cervejas e ninguém pegar. Só isso... A vida continua nua cheia de pessoas na rua e nenhuma na minha via. Não dá mais! A culpa é minha. Um brinde! Mais um finde, sem onde nem por que ir pra outro lugar que não seja um bar e beber. Vou ali me matar e já volto. Sobrevivo só e assim...