Luzes ofuscam meus olhos
Será que sou eu mesmo nesse embaço
desse espelho invernal?
Não sou de frio
Sob essa pressão de estar no e não ser do... produzo coragem
Não quero guerrear, mas não quero morrer de frio
Vou ter que te vencer
Pois pior que minha derrota é o castigo que me dou por ter perdido
E...
Não vou ser mais um bom a morrer antes do momento previsto
E quanto há de Vós em mim
Em meus eus meu Deus?
Ajo até sem me movimentar
Mato no ato de pensar
É clichê morrer lutando
Estou em pé
Vivo! Jogo-me no chão e rastejo à um local seguro
Mesmo em carne viva
Minha pele vive
E lutar no front de uma boca de fumo é ir direto aos fornos
do inferno
Então jogo minha vida fora no mar ou no ar de pensar (ambos livres)
Mas não que me explodam ao primeiro contra que enfrentar ou ao prazer que algo possa me dar (ambos presos)
A ferida de viver os desatinos da juventude e sobreviver é
curada lentamente, saiba viver isso não é preciso, sobreviver a isso é preciso.
Não morra jovem, esses nascem a todo momento. Morra velho, mesmo que isso lhe
pareça nojento.
Sei que me matei tantas vezes que ao estar meus dedos digitando isso parece um milagre que mil acres de terra não enterrariam e nem mesmo me largariam todos os sintomas de vida. Estou vivo entre explosões de emoções e de histórias falsas que na verdade contam uma farsa nada falsa. Conferida com minhas feridas e cicatrizes vivas, tanto que tatuagens são feitas diariamente agora em minha mente...Vou agora me despedindo deste texto lentamente como um pretexto de antigamente...se me matei ou se morri o importante é que em emoções eu me vi.
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