sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Cruz credo rosinha de chapéu de manhã cedo?

                                                                                   







 Virei mais uma noite sem dormir bem

É outro mundo a madrugada

Uma fome de origem não natural surge e urge

Faz eu pensar que eu não sou ninguém

Quem sabe de mim quem me vencerá?

Confuso mudo tudo

O sino está tocando e me chamando de humano a desumano

E vejo TV 

E olho no celular minhas fotos

E portanto nada satisfaz

Já dei uns dois bagos em minhas mãos

E não é fácil a erosão bate na ilusão 

Inútil pensar

Viver assim é impossível 

E amanhece de novo

E o sol enorme de minha solidão clareia tudo e mostra que foi por pura insensatez eu não dormir mais uma vez

E o doce silêncio de meus pensamentos que amarguraram a madrugada toda

Quem sabe eu saiba algo que não sei

Agora olhando a janela e escrevendo isso

Sinto que a vida é uma maravilhosa confusão

Mas da onde surge essa força tamanha

Esse vento que entra dentro de meu peito e mantém-me em movimento

Penso e sinto a margarina passando lentamente no meu pão

Será hoje?

É quando sino saudade de antigamente

Dessa bandeira fincada em meu passado

Sinalizando que faz tempo que sou contra tudo e contra todos

Mas eu sou mesmo meu herói

Longe está a eternidade a interna idade

E para ser franco o amor me acordou

sábado, 5 de dezembro de 2020

Chuva e sol e eu só (em texto longo)

 

Sim, eu sigo assim

Um robô dos meus vícios

Dinheiro eu quero pra exercer o terror de me enterrar em mais uma noitada

Isso tem que acabar

Não fale nada contra ao que desejo

Sem despedida 

Nem beijo

Só me dê a mão

Eu tenho que bloquear essas crises

Estou alto de novo

Vou cair se não conseguir voar

Sou mesmo leve enfim

Prepare as velas, vai escurecer

Foi bom até demais

Mas dói demais

Eu não disse isso

O céu é azul como esse olhar de Maria que me faz

Vou me desgastar mais uma vez

Agora sou um príncipe principiante

E meus ais querem mais

Suo pelos olhos e poros

Paro pelos pêlos brancos

E troco a vibe

Vai bem ser assim quando se está na beira do precipício

Dar um passo pra trás é bom

E saiu mais um

Sei que sou difícil de me entender

Mas escrever me ajuda muito

Por isso mesmo ao me ler

E tentar me entender

Bem vai me fazer

Então vou com meus dedos digitar e apontar um outro caminho que não seja esse

O papel treme como eu de medo

A tela do PC fica tipo um WC cheio

Mas o final afinal não chegou 

Agora vou reiniciar meu windows in the doors

Minhas janelas e portas aberta ao...

Que Deus me contar

E os fantasmas de meus miasmas a me assombrar

Mas o sol do que sou

Não sai por nuvens nem noites

Ele brilha por todos os lados

Seis são vocês

Oito são os coitos

Vagidos inocentes

Cheios de energias que absorvo-as

E retorno com coisas que precisam ser absorvidas

Sorvidas

E insisto que ler e escrever é desescravizar

É desapegar de nossas inúteis vidas se forem gastas atrás de grama

Não do que se ama

Estou chorando e desviralizando em paz  meu eu

Estou humanizando o ser pequeno que fui enquanto estou sendo 

Que agora está crescendo

E sei que por muito tempo e espaço estaremos preenchendo 

De paz onde meus pés passarem em pegadas pegarem

Pássaros alados voando por tudo e todos os lados

Sim, vou continuar a me desnudar

Andava tão triste sem escrever

Agora fico aqui feliz a escrever

Cheio de ideias que não caberiam na minha existência

Por isso vou pular o muro do tempo 

E anotar o milagre de pensar que o amor é mais

E o amor que sinto não por mim

Mas por todas as vidas que passaram, passam e passarão

Não vou dizer mais nada

Vou voar com minha imaginação

E só vou parar para amar

Eu sou um humano amando tudo

E o vagão do trem do tempo está esperando

Minha inspiração para tocar aquela nossa música

Que nos faz dançar até o infinito mais bonito 

è o verbo se transformado em mim que no fim quer dizer

Deus em mim

Sim

Nós somos feitos do e pro amor

E isso é sem fim...





 

 

HAIKAI

 

Quem sabe esse longo texto vire um haikai

E para de ser fora de moda para quem não gosta de ler

E que esse meu louco penar digo pensar

Fale com que eu quero

E que sejam livre para interpretar o que digo da forma que melhor lhe convier

É raro alguém como eu sem sombra de dúvidas também é raro alguém como você

E como nós não poderemos pensar em criar algo único

Eu tenho que insistir e escrever descrever o que sinto que sinto

E some o medo de não estar fazendo o que tenho que fazer

E Agora que vire um haiki e e caia a leitura em seu gosto

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Jogo da Vida

 

 As vezes não quero escrever o que sinto, mas vem uma vontade de contar o que sinto

Olha eu não quero atrapalhar o jogo do Grêmio

Mas a confusão de meu pensar invadiu minha mente

Sei que o Vinícius pediu pra eu escrever um poema

Mas eu esta noite estou sentindo minha louca mente

Que de tantas polares ficou bipolar

As vezes estou tão triste e outras tão feliz

Eu não sei mais o que sinto. Especial é esse meu olhar intrínseco olhando para os lados, todo cabrito

Mas e vou parar de me sentir assim

Vou tomar mais uma esta noite e dormir pra acordar no sonho de viver a vida que vivo

E pegar meu caminhão e seguir descarregando minha alegria

 E não venham com esses olhares me olhar

achando que eu não sou digno de escrever o que sinto

hahahahaha

Acham que sou louco por descrever o amor que sinto

Mas desculpe se vou te encher te amor

Mas eu amo escrever

E se o jogo está em andamento ae mesmo que vou narrar o que sinto

O gol que faço no que sinto

E sem impedimento digo não a competição de só um ganhar

Sei que muitos pensam que a vida é um jogo

Mas não é esse jogo Jesus me disse aqui em meu gogó gol

E não me venham com medalhas ou milhões em dinheiro contando que estão sendo o que não são 

Feliz nem eu meus irmãos me sinto 

Enquanto tantos pensarem que ganhar é o melhor

Estou livre de ter que ter mais

E nem eu quero me ter

A ti me dou nesta noite

E não sei se vou amanhecer

Mas nem por isso vou deixar de me dar

E vai amanhecer mesmo assim

E eu estarei largado no mundo da vida

Do raiar do sol nos tempos mais chuvosos

Como em que eu vivi amando

Minhas irmãs e irmãos

Quero agradecer com um ui meus ais

No jogo da vida me diverti


Não me Covid mais para escrever o que sinto

 

Um poema por favor...

E esta tarde eu pensei que iria não me ser

Mas ao pro lado olhar me vi

em outros olhos refletindo

 E foi amor a duas vistas

E sai a dançar

fiz o que sempre quis

Fui sendo feliz

Nãos haviam sim

mas eu em mim vi enfim nós desatando tudo

O mundo

Tocando um piano num jazz novaiorquino

e o contrabaixo não contrariando

tocando no meu coração com o teu

cheirando meu nariz no teu

sem saber nos dizendo corpo a corpo

um pouco do nada que somos

E os metais assoprando a melodia das pessoas felizes que somos fomos e seremos

 e não mais há nem nunca nem sempre

e os ais não querem mais

sair nem entrar só querem inexistir ao nosso insistir em ser feliz

e sei que a noite logo diz que vai amanhecer

e eu já meio tonto acredito que sim

 Tudo

até eu tenho fim

enfim

Não me Covid mais para escrever o que sinto

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Me barbear é como apontar o lápis que sou

Este é um sentimento ilibado

Que dói e só some quando sento e bebo

Fiz a barba e cai um pelo em minha boca cansada   

Por minha boca passa o que penso e vocifero

Transfiro transfiguro em verbo 

Invento bêbado

Um vento que leva em bafo o que sou de fato

E torna-me o que fui em feto

Um cara pronto para amar o momento quem estou escrevendo

E amo escrever