É uma mensagem silenciosa essa minha nova linha de
pensamento. E com ela firmo que muito já foi feito, mas não do meu jeito. Então
estudo obras antigas (já sem direitos autorais) e as atualizo para os nossos
dias e, principalmente ao meu entendimento e uso próprio. Não se trata de
copiar ou utilizar de outra forma uma mesma história, mas sim de uma referência
baseada em uma conversa íntima com a mesma e autor. Sendo uma proposta para
estudar e dialogar com obras antigas. Elaborando, em última instância, um ato puro
e despreocupado de conceitos acadêmicos e livrescos.
Trata-se de minhas criações artísticas. Um fenômeno dinâmico e
processual, plenamente pessoal, que me faz viajar e dialogar com grandes obras
da história artística da humanidade. De maneira não linear, formo uma colcha de
retalhos e em dado momento unifico-as finalizo da forma que melhor acho.
Liberdade é preciso.
Estudo a obra, tempo e local de artistas e não precisa ser muito
aprofundado os estudos biográficos e de época, são somente para abrir caminhos
para a minha obra ser concebida em diálogo ou como referência.
A transcendência se encontra com a autoconsciência e juntos integram no
tempo e espaço que crio propositalmente e debruço-me sobre obras tantas,
longínquas no tempo e espaço, buscando conhecimento e um diálogo com o autor.
Percebo seus gostos musicais, alimentares, suas influências literárias e
artísticas. O eu/indivíduo criador cresço
como pessoa e como cidadão, pois o confronto da realidade antiga espelhasse com
a atualidade em um franco dialogo atemporal do que é ser ser humano. Nada absoluto, simplesmente uma criação lúdica e
desinteressada de propósito outro que não divertir e levar a refletir...é o que
tento.
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