De uma escala de zero a nada
Sai como se fosse assim
Sou eu que tenho que contar sem me conter
Sei que o trem passa toda hora
Espero agora
Passa em cestas cheias de frutas
Tranquilo espero
Ele está vindo
Aceno pra outra, outra vez
Vou pra lá ou pra cá tanto faz
Pra que pecar e se negar o prazer de a conhecer
O tempo sara qualquer açoite de vara
A construção do sentimento que é à prova de destruição
E está imposta na
memória da história
Não passamos para outro lado da vida se não amamos
Ria já que o rio passa por baixo dessa ponte que somos
Ria já que o rio passa por baixo dessa ponte que somos
Nunca fomos o pra sempre
E nem seremos mais ou menos diferentes
E nem seremos mais ou menos diferentes
Enfrente a gente! tempo inclemente
Eu não tenho e nunca terei medo de apontar em mim com meu
dedo
A culpa é do sentimento que de centímetro a centímetro sente muito
A voz que nunca calou
Falou e fala cada vez mais
Falou e fala cada vez mais
Acredito ter dito que o meu grito viaja feito meu coração
Atrás de alguém que me faça bater em sua porta
Até esse alguém abrir e me olhar
Com olhar de quem está também batendo
E procurando alguém para curar esse poluído ar no mar de amar
Eu sei
Eu sei
Lá vou de novo e sei bem meu bem
Que sou um alguém nesse trem
Sentado na janela cuidando ela
A vida tão bela
Lá vou de novo e sei bem meu bem
Que sou um alguém nesse trem
Sentado na janela cuidando ela
A vida tão bela
Nenhum comentário:
Postar um comentário