sábado, 23 de dezembro de 2017

Um eu meu

Pessoas
Músicas
Bebidas
Buscas frenéticas
Prazeres perdidos
Beijos babados em bocas nada ver
Sexo sem deleites
E eu um eu
Evocado
Educado
Fora de moda
Hetero
Inteiro

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Enfim o fim

Meus sentidos dizem não
Meus sentimentos dizem não
O que estou fazendo?

Olhando a vida por duas janelas não minhas
Entre elas me tinhas
Mentira 
Man, me tira daqui
Sou só mais um a sofrer nesse mundo
Mas o amanhã trouxe sempre dias melhores
O certo que não ser tu não será o fim de tudo

Olhando por minhas janelas das suas
Vejo minha luta
Debatendo-me
Fora de controle
A luz não entra nem sai

Sinceramente não estou livre
Meu sêmen me tire daqui

Olhando pelas janelas vejo uma porta
Vejo outra flor perfumada
Cheio de tudo isso
Vazio de tudo aquilo
Sinto no ar que não vejo nada
Onde está a escada, a estrada

Agora sim

Vejo uma porta
Minha vida torta 
O vento da mudança adentra
Um outro eu inventa
Vida longa as verdades da vida

Eu não sei 
Não quero 
Mas olho pra trás

Dou a Deus mais um romance
Tri triste
Menti a mim
Tentei até o fim

Não tem portas 
Nem janelas
Estou num calabouço
Não falo
Nem ouço
Cadê o sol?
Só sal
Que mal eu fiz?

-Como não lembras?
Toda a felicidade que se sente
A a um outro se torna ausente

Estou querendo voltar e tudo consertar
Mas como não há
Não olho pra trás

O fim que venha 

De boas
Vamos esperar o velho tempo
Decretar lentamente
Enfim o fim




quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Fênix ou escada de descida ou subida

Eu vejo minha face pelos meus olhos refletida
O tempo passa mesmo
Assim é a vida
Olho bem
Sou um herói de mim mesmo
Tantas fases
Que frase direi a mim no fim?
Vivi!!!
Direi assim
Livre ao meu estilo fui, sou e serei
Vejo o caminho que faço
Digo ao nunca
Não
Não sou de aço
Nem de pura carne
Encosto meu corpo noutro
O show tem que continuar
Alquebrado sigo
Com minhas asas podadas
Mal?
Nem amadas
Mas eu sou livre
A escuridão vai passar
E amanhecer
E um novo amor conhecer
Minhas asas estão a se recuperar
Uma Fenix
Peço ao amor desculpas
Falhei

Mas...
Dedilho meu rosto
Acompanho minha geografia
Minhas rugas
Marcas de uma vida de poucas rusgas
Ái... como dói
Mas sou mesmo meu herói
...
Sou assim um caramujo
Um marujo
Cujo o poder magnifico é se reinventar
E estou sendo eu mesmo
Mágico
Vá digo 
A mim
O solo é a vida é o solo
Sol o sou
Vou desbravar esse céu de mim mesmo
Vou ser meu estar
Star
No solo do sol pisar
Mesmo a machucar
Não vou mau chocar meus sonhos
Eu sou assim
Um único nessa via de duas mãos que é amar
Amo
E amo
O céu e o oceano
Não me rendo
Até que desçam as cortinas
Vivo esse espetáculo de minhas retinas
Vou este texto continuar
Como pretexto de uma longa vida
Ou quem sabe terminar
E me determinar
Saia você deste texto
Estou escrevendo
Me descrevendo para mim
A vida é esse solo
Sem colo
Vou caminhar por essa noite escura
Esperando o sol nascer
E ele vai
Sei
Rei nascer
Olho para meu rosto novamente
E vejo por entre minhas lágrimas
Vozes fechando comigo
Dizendo
Segue em frente
Se enfrente
Olho meu umbigo
Rimo tudo com o mundo
E caminho pela praia
O sol que ainda raia
Perdido nada está
O papel branco e liso
Espera de mim isso
O eco do depois rediz o antes durante
Represo minha dor
Energizo o que for
Eu sou o eu sou
E esse eu sou diz que estou em meio a essa dor para crescer
Estava enjoado de ser só mais um a querer ter
Vou é me ser
De novo
Novamente
Nova mente
Rastreado por toda essa gente
Que melhor nem comentar
Não preciso só ter para atrair
Não me trair para ter
Lá venho eu
Vou terminar
Mas...
De novo vou meu rosto reolhar
Entro dentro de meus olhos
Vejo meu coração em brasas
Vejo minhas asas a se regenerar
Coloco meu salva vidas a funcionar
Voo ao alto mar
Vou me salvar
Eu sou um show
Estou como estou
Mas vou parar no ar
E como um beija flor vou
Outra flor amar


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Nãozinho

Ei
Não se importar com o mais puro sentimento que alguém sente pela gente
É uma forma de não se importar com gente
iE

Foi com você que aprendi a amar o que não gosto

O ar desse meu suspirar vem tanto que me deixa tonto
Um vendaval
Um furacão
E está chovendo
Um piano toca ao fundo
Corro para a janela para ver ela vindo
A chuva que molha
Abro a janela
Pulo
Saio pra fora de mim mesmo
Mostro minha dor ao céu úmido
Quando essa dor passar
Sim eu vou voltar e dizer a mim
Nunca desista
Insista
Por mais que todos sejam iguais
E minha diferença cause espanto
Mesmo assim ainda vou sair do meu canto
Da fila e cantar e dançar a música que sinto
Ser essa criança que sou
Depois dessa dor a esperança renovada
Os pássaros em revoada
Alvorada
Torno
Retorno
É foda
As pessoas não me entendem


As prostitutas e nem os traficantes querem me servir
Minha dor lava
Leva de mim essa neve
Esse gelo que tomei
Daquele corpo lindo e frio
Não importa vou voltar pra casa
Mas a porta está fechada
E eu estou viajando na chuva
Eu amante do sol
Estou aqui úmido no frio
De fato precisamos amar o que não gostamos




quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Máscara de porra


O que você está fazendo?
Olhando pelo vidro a chuva caindo
Um espelho se quebrando ao vento uivante
Pensando agora
Sentindo o fio da faca cortando o sol de seus olhos
Alguém bate à porta
Quem será?
É o vento novamente uivando
Sibilando sílabas impronunciáveis
Para quem não sou eu
Estou assim o calor de minha testa que não presta
Que tão pouca gente detesta
Mas ela não gosta
Nada importa
A porta bate mesmo bem fechada
Estou na janela
Assim olhando pra mim lá fora
Na rua molhada
Jamais havia me visto tão triste
Resiste
Existem olhos mais brilhosos que os meus?
Frágil náufrago
Aqui e ali
Lá e cá
Isolado
Desolado
Mentira
Me tira daqui da verdade
Sem vaidade
Queria me livrar desse indagador de mim mesmo
Questionando meu estreito peito
Alargado de tão alagado
Intocado por pelo amor ter sido tocado
Trocado por alguns momentos de inacabáveis momentos insaciáveis
Minhas costas coçam
Minhas asas estão se debatendo
Por que fui cair de minha nuvem
Acima do que sou estava?
E o sol que hoje tarda
Retarda minha volta

Nada disso na verdade sinto na realidade
É como se eu estivesse escrevendo na areia
E esse vento uivante apagando
Tenho força maior que isso
Bafejo no vidro minha força de vida
Gosto de sentir o chão do chão
Irrito-me
Surpreendo-me
Sou mesmo um fato de um feto abortado aqui aportado
E nada comportado e muito menos importado 
Ou importante 
Sou um elefante voando inocentemente cagando na cabeça de toda essa gente
Verdade estou em uma região que somente a solidão de um deserto mostra
E em jejum de tudo até de mim
Mudo
Acudo
Estou fora da gaiola
Só em minha caixola
O vento uivante vem de mim mesmo
O vidro é meus olhos
A porta é meu coração
Estou chovendo
Em monção
O universo define-se e definha-se nesse verso
Converso com as estrelas
estou entre elas
Volto mais rápido que a luz
Num urgente pensamento
Movido a sentimento
Estou sentindo e pensando tanto
Meio tonto
Muita vibração
Volto em água
Molho a terra minha
Minha mente
Uma semente
Se mete
Vou rebrotar
O amor em mim nunca morre
Subo o morro da morte
E visualizo a vida lisa
Os ventos alísios
Os lírios
Sem pressa escrevo o que se passa no vale
Um vendaval nesse carnaval
Rude impulso
Pude pegar-me pelo pulso e expulsar esse meu pulsar
Que trancado estava
Agora jogo-me da montanha
Pelos ares
Suores caem de meus olhos
Imaginares
Falta-me língua para narrar
É indescritível
A fome do homem para amar  pela mulher que quer
Vou gozar em minha cara
De mim minha cara


(A graforreia* fila harmonicamente minha iconoclastia)

           
Graforréia é a necessidade exagerada e doentia de escrever

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Fim


Hoje acordei chovendo
E o dia chorando
Estou assim invertendo
Pelo meu rosto água vertendo 

Quem irá me salvar
Desse meu salgar
Corro para o mar
Meu de amar

Estou perdido
Sinto tanto não ter feito tudo
Pra que tanto estudo
Um sonho ter te tido

O calor invade meu corpo quente
Nem adianta cerveja gelada
Quero ser...veja entre
A noite tem geada

Escuto ainda tua voz linda
Naquele filme de minhas pálpebras continuo
Foi você quem quis não me querer
Essa dor quer decretar o fim de meu amor por ti
Fim

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Me esmero, vem...

Quando eu estiver no auge de novo
Que eu tenha a humildade
De saber que foi a dor de amor que me ensinou a buscar você
E eu consiga dar o melhor de mim para esse amor vencer
Que eu perceba em mim a vida dura do povo
E mantenha-me único entre todos, porém por todos
Aí receberei desse meu amor tudo o que mereça
Assim sendo mais do que poderia
Serei eu um rei?
Não. Dessa forma não me comportarei
Terei uma rainha e tudo por ela farei
Livre de todo o egoísmo e hedonismo que me destruía
Sim
Esse amor não foi meu coração quem escolheu somente
Foi minha alma que disse fisicamente a mim: Sim, é essa
Esquisitamente entendi sem pressa
O que eu poderia fazer?
Se não o que nasci pra ser
Essa coisa atômica em minha vida sobrepôs o meu ser que havia  até aqui sendo
O ar começou a interligar todo e tudo
E vi que a água ensinou-me pela sede seu valor
E as derrotas mostraram-me o caminho das vitórias
E toda a dor que sentia mostrou o verdadeiro sabor do amor
É bom hoje saber que nada sozinho se faz
A luz da lua vem do sol
Eu sou o que estou por você meu amor
Nosso amor fez-me ver o quanto errei
Foi eu te ver
Todo o meu ser estudei
E aprendi a lição

(Preciso terminar este texto logo
Quero sentar ao teu lado e beijar tua boca com minha língua
Além desse portuguesa aqui descrita)

Grita a terra, a vida: somos um par ímpar
Viemos o mundo limpar
E mostrar que não há futuro sem amor
Essa é a lei
Sei
Até compreender vacilei
Mas agora tenho você
No mais íntimo amor maior 
Grande no interior
Sem grade inferior
Sei que já está amanhecendo
Mas é justamente esta luz primeira que força o espaço desse meu sentimento
E empurra pra fora tudo o que sinto agora
Ocupa todos os espaços de minha culpa
De ter continuado tentando
E te amando e te amando
E assim a luz dessa manhã é a semente de mais um dia que vou te amar
TE AMO


Tri o ângulo amoroso de teu

Tri o ângulo por onde a vi
Sai daqui com seu batom
Faça-se um favor a si
Jogue seu corpo pra cá
É tão bom
Demais seus olhos mesmos sendo dois
Um pouco mais pra cá
Pra que pecar
Vamos mais uma tomar
Eu tenho que lhes dizer amo muito vocês
Bondosa você
Pra nós três
Em Santa Catarina muito Santa a catar urina
Nada que haja em você não me encanta
Uma perfeição você e sua vagina
Sim seriamente digo que não gosto
Amo sua falta de sim seriedade
Olhe bem para nós dois e escolha nós dois
Se somos índios tá somos três

Não somos indigestos vá com suavidade
Agora é hoje
Não importa a idade

A confusa e cafuza cor tua 
Lábios sábios sem saber do amor o sabor ao certo
Incertos nós três somos mais que dois no amor
Zero
Quero gritar e grifar
Fazer o que?
O brilho de seis olhos formam os de uma 
aranha
Lindos são todos os nossos olhos em óleos a se massagearem
O que se ganha
Sei não soubemos administrar normalmente
Mas nunca fomos normais
Mais ais a decifrar dificilmente
Dez cifrar
Não há não para tanto amor
Dividir é multiplicar
Não mente

Uma só amar é estar só na beira de um mar de amar
E o texto cresce como
O que há nestes testículos
Tanta porra tem que sair e na face colar
Amenizar a dor de não ter como escolher
Comer seus bifes de colher
Vou terminar sem determinar um acabar
Filhos não vamos ter
Eles não poder ser feito por trÊs
O tri para por aqui
Inteligência e sinceridade não fazem parte do amor
És atriz atróz a três
Sem surpresa não tens
Essa leveza
De elevar ao verdadeiro amar
Nós três 

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ar com íris



Cheio de onda como esse mar
A gata tá
Com quem ela pensa que está
Não consigo nem falar
Mas a natureza começa a se mostrar
Um arco íris surge no mar
Nosso som rola no ar
Congelei o tempo naquele instante 
Na real parei
E não fui eu nem tu
Foi tudo fascinante
Nunca tinha sentido isso antes
Todos os meus defeitos 
Mal feitos
Se emendaram
Mudo fiquei
Mudei
Sobre mim nada sei
Conte-me mais
De como sou
A lei da qual sou rei
Não julguei
Mas não diminua seu home
O pau que a come
Desculpe por isso
Aquele piço
Esmurro o muro que divide tudo
Tua vida da minha
Até que minha voz simplesmente diz
Implora num olhar de lado
Desconfiado
Risque no mapa onde tenho que ir
Ou não
Mas vou chegar no seu coração
E vamos nos fazer feliz
Se fiz o que fiz
Foi em busca da alegria de ser feliz
O amor de amigos cresceu neu
Agora sei que você é uma mulher
Algo em mim mais que tudo a quer
Mais que as ondas do mar se fossem contadas
Com mais nuances que as cores de todos os arco íris
Não tem como contar
Todos os dias amanhecem com você
E anoitecem contigo
Ponho ou tiro
Me jogo num jogo onde tem fogo
Ascendo
Minha vida está enfim vivendo
O amor está ateando
Nós dois juntos somos a promessa da presença da natureza majestosa
E tu é gostosa
Pois eu sinto um T enorme circundando
Imagino tu se dando
Ao meu eu doando
Doendo
Remoendo cada instante
Arrogante eterno momento
Te confesso em meus olhos só há você
E em meu coração só há espaço pra você
Cassei você em outras
Mas não houve nem perto de nove
Tu é dez
Grito
Berro aos ceús
Ao sol que não se move
A quero
Estou por ti indo a nado a Índia
I love
Atravesso esse oceano e vou lá onde está o arco íris
E pego o pote de ouro que é pra mim você
Foi nesse finde que vi vindo minha vida
Veloz e atroz
Meu coração sem ferida ressurge das cinzas
O fim desse texto sacramenta
Tudo que esse coraçãozinho esta sentindo
Aqui sozinho
Fim?
Não
Vem!

Ar com Íris

Cheio de onda como esse mar

As luzes e suas cores entre as águas do chuva e de mar distante de amar
Congelei o tempo naquele instante parei
Mágoas aguas e no fim um banho de mar ao amanhecer
Mais não tem
Sei sobre mim nada sei
Conte-me mais
A lei da qual sou rei
Não julgo ninguém
Não diminua seu home
O pau que a come
Esmurro o muro que divide tudo
Tua vida da minha
Uma voz simplesmente diz
Risque no mapa onde tenho que ir
Ou não
Mas vou chegar no seu coração
Vejo nítida em minha mente a gente 




domingo, 22 de outubro de 2017

Lover man


Tomei uma decisão
Peguei meu holiday e fui para a estrada
A vida na cidade é muito estreita
Não me dei
To na espreita
Peguei meu lado gay e rodei
Se eu sou eu não sei
Olho como estou
Sou o lover man
Nem sei o que isso pode significar para quem me ler
Estou a me ser
A miséria do ser não vai me conter
Sou um dez num quarto com toda a minha nudez
Tiro minha calça de brim
Minha camisa e da manga o coringa
Nasço e tudo faço antes de morrer
Afinal nascer é começar a morrer
Ai, ai, ai
A dor de amor é maior que o meu ser
Mastigo o gosto amargo de um beijo não dado
Escrevo uma carta a uma anal fa beta
Ela não entende e não atende
La vou eu...
Pela estrada
Nem sei sobre minha próxima estada
A Parada é só no fim
Arran
A ave que voa suave no azul céu
Pousa na árvore e bica a fruta
É a mordida da vida
Sou filho da fruta
O que quero é o que tem que acontecer
Estou no ar fingindo voar
Desço do altar sim caso não queira
Não quis apostar
Mas de meus ais irão sair outros casais
Que irei formar junto a mim
Sempre faço assim
Para esquecer lembro de que sou um lover man
Amo tudo
Ex-tudo um nada
De novo na via
Não via que não havia
Caminho no céu e chão
Vejo pelo vão de meus aguados olhos
Magoados?
Não
Vejo pelo coração
Percebo o muro entre nós
E ao que eu a ti sou
Atiçei
E não ti sei

Sei que ler não está na moda
Mas não entendo nada disso

Sou um fim num meio
Paro para fumar
E lembro que não mais fumo
Isso que interessa
O que somos
Não o que fomos
O ar que estou a respirar quer mais
E mesmo que eu não consiga vou tentar
Deus é a vontade de estar feliz
Como diz a cidade negra
Não nego a mim
Sem regra
Em todo o good bye tem mais

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lavo eu de novo


De uma escala de zero a nada
Sai como se fosse assim
Sou eu que tenho que contar sem me conter
Sei que o trem passa toda hora
Espero agora 
Passa em cestas cheias de frutas
Tranquilo espero
Ele está vindo
Aceno pra outra, outra vez
Vou pra lá ou pra cá tanto faz
Pra que pecar e se negar o prazer de a conhecer
O tempo sara qualquer açoite de vara
A construção do sentimento que é à prova de destruição 
E está imposta na memória da história
Não passamos para outro lado da vida se não amamos
Ria já que o rio passa por baixo dessa ponte que somos
Nunca fomos o pra sempre
E nem seremos mais ou menos diferentes
Enfrente a gente! tempo inclemente
Eu não tenho e nunca terei medo de apontar em mim com meu dedo
A culpa é do sentimento que de centímetro a centímetro sente muito
A voz que nunca calou
Falou e fala cada vez mais
Acredito ter dito que o meu grito viaja feito meu coração 
Atrás de alguém que me faça bater em sua porta 
Até esse alguém abrir e me olhar 
Com olhar de quem está também batendo 
E procurando alguém para curar esse poluído ar no mar de amar
Eu sei
Eu sei
Lá vou de novo e sei bem meu bem
Que sou um alguém nesse trem
Sentado na janela cuidando ela
A vida tão bela




domingo, 8 de outubro de 2017

Salvador desci

Assim que percebo o perigo de estar vivo nesse lugar marcado para morrer
Não me apresso nem me amarro
Em toda a promessa de amor me agarro por menor que seja
Sou só mais um a pensar em ser a diferença
Minha cabeça pensa e pende para o lado esquerdo do meu peito
Vou aos fundos de minha ilusão
Na minha infância contra essa infâmia
Me dou
Tenho no olhar o brilho de criança
Mas não sou mais criança
Sou meio crianção
Mas sou minha criação
Vai sai de dentro de mim toda a força
Que o eu que tenho todo meu venha
E lute contra tudo o que posso
Amo sensualmente muitas
Mas quero amar todo o mundo e muito
To eu
To eu
Sozinho pensando em mim todinho
Salvando meu mundinho
Sim eu sou assim
Como você

Salvador de si mesmo

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Meu remédio é te amar ainda mais

Tudo o que disse e fiz ontem foi de verdade
É que o peso do que sou caiu a teus pés
Todo mundo vê
Estou em tuas mãos
Eu sinto muito tudo
Foi por ti que eu vivi até aqui
O cara vem sozinho e da de cara com esse solzinho que é você
Desculpa cara
Sou só mais um carinha esperando teu carinho
Eu não sei se saberei ser seu rei

Mas saboreei   
Olha bem esse ser de cueca a tua frente dizendo que teu cu aguenta
Sente que nos meus olhos estão todos os acesos e tesos faróis
É o amor sim
Eu vi em ti tudo o que sempre quis
Não sou nem nunca fui assim
Tão feliz
Sinto o mundo sendo iluminado por estar ao teu lado
Compenetrado
De penetra minha uretra reta tenta arretar e...
Que bruto sinto-me um durex de modees
Sem modos
Um Ob disfarçado de pênis segura toda a tua inteira fatura
Vinda de teu útero
Viu estou inteiro confuso
Confundo o raso com o fundo
Viro rosca de parafuso
E ainda por cima todos notam em mim
O sim vindo do altar de quem nunca quis casar
É o amor de novo tornando-me um ovo 
Um pinto por dentro 
Invento uma tinta
Indefino o secreto medo que todos temos de achar e depois perder
Por dor não vou temer seu doutor
Mesmo a tremer vou dizer...

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Nuanda nu anda


Sim eu sou o não sei
Mas devo
Preciso dizer-te a verdade
Como se tu me amasse me amasse como papel almaço
Me chape como se fosse um da massa
Faça isso com essa faca que são seus toques de dois gumes
Estou em meio ao meu domínio sem domínio
Cheio de coisas que não prestam só me resta
Viver entre o céu e o inferno de amar com paixão
Mas não vou ter medo
Não vou parar
Não pare 
Deixe eu gozar na tua cara
Me da tua boca, tua bolsa
Eu disse que não estou mais afim de todas
Que se fodam com outras
Mas eu também não sei onde colocar tanta porra
E a luz do luar ilumina esse lugar por onde sai a urina
Não me azucrina
Só me resta o que presta
Quebro esmurro meu texto
Destesto não achar pretexto pra escrever meu futuro pensamento
O pretérito desfeito daquele jeito perfeito
Os doutores pré feitos dizem que sem dores de amores as almas tornam-se tão calmas que pairam
Mas estou indeciso se decido por ter sido ou estar sendo
Venho vencendo os dias sozinho
Mas quero agora a companhia de ti e uma champanha
Tocou minha campainha e atendi ao sentimento mais profundo vindo lá do fundo
Transbordando pela campanha
Transportando esse corpo, coração e mente te amando
Me acompanha

Os olhos vendo meu desvendar na frente 
Eu não vou me vender
Eu não vou me vedar
Estão caindo todas as máscaras
Mas cara estou em alma e luz aqui
Desmaterializando ao amor
Vou ao fundo mundo redondo buscando o teto da tua teta
Da tua cabeça
Fui sempre essa criança
Não vem com essa
Dança essa ciranda
Comigo o Nuanda
Estou há poucos passos do arco-íris
Estou ar e água em luz
O barco se vai explorando a floresta espaço a dentro
Olha o que eu achei
Um átomo dividindo o indivisível amor

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Show assim (nada/tudo)

É...
Sim sou eu de novo aqui
Esperei teu watts e nada
Por onde andará o som da tua voz

Olha o trem passando
Um taxi
Um Uber
Todos estamos na estrada indo a algum lugar
Contigo quero star

As estrelas estão a brilhar
Vou passar protetor solar
No solo do sol pisar
E queimar minha língua por falar
O que tenho tanto pra falar

O abismo em que estou a passar
Exige que eu fale
Que eu grite para no eco de minhas palavras me encontrar
Sou um show quando estou assim

O ar parece me fazer voo levantar
E vou voar
Na certa parece que estou a tua procura
Mas não
É a minha loucura que me cura
Em tortura sigo sem secura

Amo da forma mais pura
Lembra no escuro do quarto o brilho dos meus olhos te olhando
Te amando
Pois em meus olhos estão escritos todos os meus textos
E digo mais com minha língua escovando teus dentes
O mais profundo mundo está entre nossas pernas
No indo e vindo infinito
Até as explosão de luzes múltiplas
Show assim
Somos assim
Sim, sim, sim
Sem fim

Cont...

Onde houver alguém
Lá estarei
E pronto pra amar
Show assim
Sou sem fim

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

É o meu imaginar-te


Te dei silêncio e luz
Me pus em seleção a qualquer outra secreção que não
Joguei minhas roupas ao chão para não resfriar teu calor
Enriqueci de amor um miojo
Fui até a lua e pedi para ela descer pra nós
E fui até a rua e pedi paz
Enxuguei todas as lágrimas que pude
E enfim vi que o leste leva ao oeste
E que norte leva ao sul
É o redondo mundo indo
Levando tudo
É o inevitável e presumível
Prevísivel

E mais além do fim me vi
Ali
No eco do que disse a ti
Ouvi

Baby
Babe
Enxuguei a mim próprio
Assim nasci
Rei nasci
Assim vi
Que não há amor maior no mundo do que o meu por eu a ti
E esse amor é o amor que move o mundo
E por todas as pessoas do mundo sinto o mesmo
Amo a esmo
Do que lembro de ti 
É que nós fomos nós mesmos
E que o que foi tri é que
Não havia quem não nos via
E que as pedras do caminho não se atreviam a nos impedir
Mas que no fim
As pedras são como as estrelas
Estamos entre elas a entrete-las


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Baby vejo a luz ali
O fim do túnel
Quebramos todas as regras
Mas eu parto e me reparto em dois
Deixo em ti um pedaço
Dessa nossa vida levamos o que passamos
Se nos amamos estamos lá no pra sempre juntos
Agora é a minha vez

Estou na beira do mar e por gosto

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Doce mistério


Que gostoso fim de semana!!!
Quando a gente está com quem ama
Tudo acaba
Tudo começa
Estou sem pressa
Sem essa
Estou nu meu quarto a diz cansar de em ti pensar

Não importa o quanto batam em minha porta
É só você que eu vou atender



Limmmmda

Vou aturar ter que te olhar só pelas fotos do celular
E como não pensar em ti acertar
E suspirar
Teu batom tem o tom da alegria do teu sorriso
Só isso
Tua maquiagem forma uma miragem
Brilha em meu rosto
Que gosto
Sai todo o desgosto

Que sei eu?

Tenho que tentar
Acertar o te amar

Eu sinceramente digo que por mais que eu vá contra a ti
É de encontro a ti que estou
Não adianta nada mais sai de mim se não for pra ti dizer
Que os motivos de meus sonhos sempre foi te encontrar
É isso que me leva a querer decifrar os mistérios dos seus olhos



sexta-feira, 1 de setembro de 2017

(A) Braço


Tenho que engolir sua saliva ainda
Sinto teu gosto em meu rosto
Minha enorme língua
Agora a míngua
Minúscula
Diz
Ei você é um rei
E ei
Saiba se comportar
O tempo vai passar
E tudo misturar
E esse seus olhos por ela a revirar
Vão se revirar
E quebrar o feitiço
Feito isso
Esta feira a revolução
A evolução
Tenho que repartir minha vida
Em antes de você e depois de mim
Olho para frente e vejo a gente
Boto meus dois pés no freio
Acelero o passado
Passando
Em mim dando
Dou em mim o laço
É da via que traço





Em mim é que está o fim

Olhando pra mim
Me vi sem ti sentir
E a luz do sol continuou a brilhar
Disse-me há mais
Há creditei
Agora credito a mim
Mais do que brisa de sua respiração

Fui a fundo e não desisti
Mas não quero mais chorar
Vou em outra praia ancorar
Diz pra mim
Aliás não diga
Sinto
Que preciso demais

De mais de mim
Para tê-la
Em minha tela não cabe tua pintura
Tua figura finca em mim
Algo que não mais me fica bem em mim

Não queria
Mas vou
Ter que ir

Partir

E vou
Rindo do tempo que passa
E marca em mim
Um brinde em meu tim-tim
Trim trim
Toca o celular
Talvez seja alguém que me tire de mim
E faça sermos nós
Eu vou correndo atender
Não era ninguém
Era só um vendedor de dor
E eu voltei ao meu assento
E não quero mais saber que horas são ou serão
Estou fazendo na vida cerão
Eu sem ti sinto-me assim
Sem mim
Mas tanto faz
Sou da manga meu As

Vou te dar um tchau por minha educação
E do meu calção
Tiro agora essa canção
Que tem uma mensagem

Leia a próxima postagem

Baby não bebo que nem tu


Olhando pra mim
Me vi sem ti sentir
E a luz do sol continuou a brilhar
Disse-me há mais
Do que brisa de sua respiração
Fui a fundo e não desisti
Mas não quero mais chorar
Vou em outra praia ancorar
Diz pra mim
Aliás não diga
Sinto
Que preciso demais
De mais de mim
Para tê-la
Em minha tela não cabe tua pintura
Tua figura finca em mim
Algo que não mais me faz bem
Não queria
Mas vou
Ter que ir


Não há fim em mim

Espalho meu ar respirando por ae
Sei que não sou tão bom assim
Mas imaginei-te assim
Tipo
Uma gata da qual pudesse depositar minha esperança
De voltar a ser criança
Sem mas
Mas sem mais nem menos
Parece que o dia nublou
Está anoitecendo
E a noite sem nós acontecendo
E o brilho do sol na lua diz mais que sua luz
Parece que me comunico por mim
Sou assim resplandeço ao amanhecer e ao anoitecer reflito
Estou fritando essa noite sem ti
Mas não vou ficar aqui nesse calor sem compartilha-lo
Nem preciso saber seu nome
Percebo na sua luz
Ferida sangre sem pus
Estou com meus lábios
Sábios de que não sabiam
Brilho em meu quarto
Só porque quero
Bato em minha porta
Em minhas janelas
Estou pra mim
PRECISO É DISSO
DE MIM
Baixo
Eu não sou o melhor que há
Mas sem o meu eu
Não vou brilhar




segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Já andei tanto e fui te encontrar onde já sabia

Havia um tempo em que eu não acreditava em nada nem ninguém
Mas sempre segui o bem
Sei que o amor sempre vai e vem
Queria entrar  no Zaffari e a encontrar para fazermos um Safari
Esquecermos das dores
Ver as cores dos por do sóis
Os nós atando nós e desatando todas as engrenagens impostas
O momento exato não tem tempo errado
Não nunca havia por ti passado
Pensando que tu nem existia
Mas tava ali
No meu mar de amar

Não ri meu
Teu rímel escorreu para dentro dos meus olhos
E aquele beijo nos teus dedos com meus lábios indicaram para onde estava aportando meu coração
Sim não vou parar de ver em ti o que vi

A tua e a minha dor de amor se foram ao mar de nos amar e voltaram em ondas de paz
Nos libertamos da posse
Posso amar e deixar la em seu lugar ao seu ar para respirar
Suspirar e não pirar
Gatinha teu gostinho mora agora aqui dentro
Da tua boca senti o vento trazendo uma voz macia
Que em mim tecia tudo o que acontecia
Mas que maluco sou
Num minuto estou girando mundo
E no outro segundo estou voltando no tempo
Peguei os ponteiros do relógio e os números do calendário e os joguei num segredo de liquidificador segurando meu medo fui indo

E pensando que estou eu sentado na beira mar
Fechando os olhos
E para sempre nossa história passando no cinema de minhas pálpebras
Vi o mundo de fato como quero
O tempo não parou
Mas uma luz flashou e congelou cada momento
Cada sorriso
Cada gemido
E aquele medinho se indo
Aos entrelaçados corpos
Entregues aos sonhos
De que ali somos o que viemos fazer aqui
Amar com o compromisso de não compromissar
Sabendo que o profundo amor é sublime
E sublima todo o universo
E faz chover versos de amor

domingo, 20 de agosto de 2017

Estou apaixonado por mim ou por estar por ti apaixonado

Só as flores são livres
Só as cores são livres
Nós não
Somos presos em nossas dores

...

E ela trai
Oh meu Deus ela trai

Trai em seu estilo
Assim que ela me atrai

Sem como explicar
A como quando ela quiser me dar
É o meu destino

Nada mais sei sobre isso
Continuo sendo herói de mim mesmo
E nada mais sei sobre isso
Continuo vivo
Mas ai como dói
E eu tenho que ama-la
E esquecer minha mala
O que sei
E saquei
Não importa
Sei que andei até aqui para encontra-la
E no chão me acho
Mas o claro que isso tudo
Quer dizer
É que está amanhecendo

Entra o sol na noite
Em açoite
Estou no açougue
Escorre o meu sangue
Por minhas velhas veias
E ela como a noite se vai
Sem dar tchau
Vai e me traz uns ais
Uns aus
Lato
Cato
Vai
To bem
Saem meus sais
Mas mais produzo
Reproduzo
Induzo meus eus
Ao Deus voo
São frames
Sem famas
Solo em meu sol
Ás minhas solas piso
Isso mesmo
Não entendam
Se estendam
Descubram em si seus nãos e suas seis direções
Se cinco ou seis forem demais
Sei-te diz um oi to aqui
Novos noves esperando um dez
Chegou a nossa vez
Mas sobre ela
Ela trai
Óh
Ela trai a si mesmo
E eu a esmo
Não sei
Mesmo sabendo

Vou evoluir e a esquecer nessa revolução
Sou humano
E os humanos passam por tudo e contam de tudo
Estudo
Ex-tudo
Não sei
Ecoo
Evoco-o
O que é ser assim?
É estar assim?
Apaixonei-me por ela ou por mim?
Apaixonei-me por ela e por mim!
Amo o que amei


Confundo o raso com o fundo
Sublimo o profundo
Estou apaixonado por mim  ou por estar por ti apaixonado
Estou amando
E por mim sendo amado


sexta-feira, 28 de julho de 2017

Rio de lágrimas minhas que faço nossas

Estou tão só
Mas não me sinto tão
Já passei pela angústia de estar só
E me sentir em vão
Mas hoje vivo bem comigo
Olho e me divirto com meu imbigo
Erro tipo povo
Deixo a rima de lado
Só tenho que escrever que estou me sentindo bem só
Aquelas vozes dizendo
Me enchendo
Esqueço que o consumismo e hedonismo estão em voga
E muitos não tem esse vocabulário
Posso ser esse otário que penso
Mas não importa mais o que penso

E nem o que pensam
Pode até ser um fim de uma época
Mas não é coisa pouca
E no ar que aspiro está escrito
Sou o que sou
E tenho todas as chances
Mas mudar o rumo é preciso
Mais do que pedras no caminho
São precisos águas
As que estou a lacrimejar
Elas formam o rio que sigo
Meus olhos em sentimentos e sentidos são as estrelas
Nas quais acho meu sol de minha terra que berra
Eu não seu
Estou achando que o fim está ali
Mas vou guinar
Foi sempre assim
Sou um Adão ainda sem Eva
E é o ar que está a me despedaçar
É longa minha asa
Ela está a me abanar
Estou com frio
Na beira de um rio
E sorrio
Dizendo há Deus
Meu
Meus
Teus
Ateus
Estou aos seus eus tanto quanto os santos
Não vou achar que sou um achado
Já que estou perdido nesta liberdade 
A qual minha idade não permite mais
Estou me psicanalizando?
Sempre senti que tinha que sentir isso aqui
Desista você de me ler
Pois não vou desistir de escrever-me
Quem não se lembra de seus sonhos infância?
Quero
Quero explicar-me para mim
Por isto faço isso
É que fui tão longe de tudo o que é norMal
Óu
Fui sim
Sou não
Por enquanto então sou um estranho experimento de mim mesmo
Cuidando de minha face
Para que de tanto chorar não a irruge
Mas preciso irrigar minha sensibilidade
E
Talvez meu semblante
Sem fim
Sei que um sim pode sim
E um não pode não
Estou aqui assim então
Criando um Faroeste Caboclo
Já que não calo a boca
Meus dedos apontam meus medos
Minha coragem está na minha cor que aje
Em mim que estou aqui e agora

Desafio você a ler mais de mim

Quem não que ser ouvido ou lido além de visto
Quero ser que meu espírito esteja nesta escrita
Calma
Com alma
Vou retornar no tempo
Numa fase em que eu não sabia que não sabia
Hoje sei que não sei
Mas acho que sou igual a você
Que está querendo marcar seu lugar na humanidade
Humana idade é a vida
Eu não vou satisfazer minha vontade
Estou escrevendo direto
Tenho que ver que o que cai
Nem tudo preciso juntar
Mesmo sendo sementes
Olhe bem
Vou terminar estes textos
Observo que tive medo de escreve-lo
E depois lê-lo
Um em meu futuro o vê-lo
Mas desafiei sem querer querendo

Mas vem mais
Fazer o que?
Vou descrever







Só a criança está
E vai se tornar um homem
Ou uma mulher
Ou o que ela quiser

Fecho meus olhos antes de morrer


E ui
Como dói
Chorar sem poder dar um oi
Foi

Foi uma vida vinda
Como um grito
Sem nenhum rito
Só vindo e indo

Estou olhando para todos os lados que possam meus globos oculares
Percebendo todos os estares
Sem rimar vou amar este momento
Deixo-me levar-me

Faço rugas com meu nariz que cheirar não quiz
Outros perfumes experimentar
Minha mente está
Louca para mandar em meu corpo
A silenciosamente desafio
O lar dela é esse corpo
Por que parece que ela está a tentar o matar
Sou um corpo pedindo para minha minha mente
Clemente
Estou pedindo tenha piedade
Não peça para que eu me mate
Estou em xeque mate
Pedindo em vida que minha mente não me mate
Estou sim
Sendo dois em um
Sei que tem um três
Mas cadê o dois
O dois que somos
Dia e noite
Mais e menos
O de cara e o nem tanto
Liberdade é o que peço
Como uma pluma no ar caindo junto com uma pedra
Sem esse atrito

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Precipício ou princípio...um início



O que eu vou fazer?
Não sei como ganhar grana para satisfazer meu prazer
Como vou ter aquele celular?
Comprar aquele kit?
Já sei
Eu sei quem tem
Um cidadão tem e não quer me dar não
E eu? O que eu vou fazer?
Na minha mão que nada tem além desta arma preta
Contra aquela cara branca que tem quem tem o que quero 
PERDEU passa tudo
AH... agora ta com medo
Quando eu era pequeno pedindo na sinaleira
Me desprezava
A janela fechava
Não sentia nada por mim
E tae com medo de mim
Como assim? Ninguém sente nada por mim
Dá tudo o que é teu
Em meu nome tudo o que quero é meu
Não!
Não tenho opção
Nunca tive
Só tenho pressa to numa vida curta
E essa pressa não me deixa ter paciência de trabalhar, receber
Juntar
Parcelar
E comprar
Da aqui
Não tenho tempo
Me dá
Ou vou te matar
Tenho no olhar a maldade de quem foi sempre desprezado
Tenho toda a inexperiência da falta de consciência
Eu não entendo o processo
A não ser o criminal: sobre o que vai acontecer comigo se eu for preso
Querem me matar?!
Vou fazer o TEU sangue escorrer como creme pelo asfalto
Ninguém mandou eu caminhar pela escuridão
Mas eu tenho medo
Não consigo ver a claridade
Perdi o sol na madrugada
Má e drogada
E só
Sem S.O.S. algum
Nunca ninguém deu nem um pum por mim
Não me diga: Não me mate! Tenho Família!
Não tive sorte de ter uma
Teu olhar me humilha
Teus milhões são para mim as estrela lá no céu que não mereci
O jogo da vida está para mim no fim
A sorte vem para quem está forte
Estou fraco pela rua que nada me ensina

Pausa para uma reflexão

VOLTO DESSA REVOLTA

Não, espere ae
Estou ficando lúcido Lúcifer
Absoluto antes do luto
Ferozmente luto
De fato não sou mais feto
Nem pronto
Estou me aprontando
E meu dedo ta apontado pra outro lado
Não o do gatilho
Engatinho no sistema capitalista
Mas vou entende-lo
Sim 
Capaz sou
O que significa este texto?
Trata-se de um marco
Eu não vou me entregar para a vida louca
Dita fácil
Não sei bem o que eu vou fazer
Mas não vou me entregar a onde sei que vai dar
Dar num corpo sangrando picotado a bala na rua
Ou num ser guardado entre grades
Preso em si mesmo
Não!!!!
Sim, eu sou capaz de fazer meus prazeres aguardar
Nesta confusa sociedade que vive para consumir
Não vou sumir
Eu sim
Não estou tão louco
Danço a dança conforme o jogo
Saio dessa
Não sei o que vocês são
Parecem amigos
Ou são parceirinhos de crime e drogadição
Não sou criança
Não me pegue pela mão
Eu não quero mais não
Quero na vida um sim
Sei que é difícil sair desse descaminho
Mas nada é impossível
Para um ser humano vivo
Não
Nunca
Mesmo que de novo irei cair
Vou de novo levantar e voltar
Ando ainda no limite
Não me milite
Estou fraco
Mas vou ficar forte
Vou ler e meu futuro escrever
Dói
Mas eu quero mais
Mas agora vou terminar
Tenho que recomeçar
O show da minha vida tem e vai continuar




domingo, 2 de julho de 2017

Eu sou um perigo amigo



Suicído meu eu menino
E o meu eu adulto nasce
Desadulterado vôo
Sob meu corpo criança
Sim, fui criança
Adeus
Confundi o foundue de lágrimas quentes 
Com o laboratório que sou
Não entendo-me
Mas quero

Estendo meus braços
Acudam!
Eu sou um perigo amigo
Vivo hoje
E deixo vivo meu hoje

Sou um Frankestein de meus fracassos
Sou o cristo cristalizado em meu ser ser humano
Um mano de muitos anos
Estou ou sou...
Minha coluna vertebral está se requebrando
Intimamente estou dançando
Revirando my eyes
Recolhendo meus nervos
Dando um bye aos meus ais
Flutuando sobre meus ossos
Tão nossos
Não sei
Entendo que não sei
Mas sigo
Sugo

Uuuuu

E do tombo vem...
As ondas dos oceanos que tenho chorado
Dóem
Dou em mim
Doía uma dor boa
Tipo cosquinha de frieira
Ou deu unha encravada
Sendo por um alicate apertada
Fez-me
Faz-me

Fezes

Sei que estou sendo o que não há explicação
Mas sou assim
Tipo nuvens que logo somem
Um Homem


quarta-feira, 28 de junho de 2017

Deus Tino

O sol brilha do teu rosto
Melhor
Dos teus olhos
Teu brinco brinca com teus lóbulos
Pior briga teu doce gosto
Minha língua ta no teu ouvido dizendo
Duvido
Do vidro dos teus olhos
Que são chamas acesas que me chamam as pressas
Não ouça minhas dores vivas preces
Sucumbo as duas cores dos teu olhos
O branco branco e o castanho castanho
Estranho a cor castanha em meio a branca  
Tudo em ti lança-me
Alcança-me
Louca por ti quase enlouqueço
De mim quase esqueço
Mas cresço
Teu sol ergue-me
Clareia-me as ideias
Amo-te, mas não me odeio
Tenho acelerador e freio
Piso nisso que de mim restou sem machucar o que sou
Não me castigo ao não ter-te-te
Nem que fosse por mais uma noite ou toda a eternidade
De nossa tenra idade esparramo
Amo
Suo
Sou-o
Não sou a noite e nem teu açoite
Por meus lábios e garganta passam a voz que te ama
Mas vem de um pulmão e coração que não
Pequeno veneno instilado instalado ao teu lado
Sei lembro bem
Não foi eu nem você
Foi o Deus Tino
Lembra?
Estávamos cansados
Sentados nas escadas que elevam ao bar
Ao mar
Ao lar
Sei lá estávamos perdidos
Vendo ventos
Onde a onda arrebenta na poesia da praia
Corremos de encontro um ao outro
Sentado ombro a ombro
Aquecendo
Esquecendo o escombro
Da cidade
Se idade não contou por ser pouca
Nossa história não foi de varde
Covarde verdes anos
Cor aja e pinta de volta nossa história
Tudo gira como naquele dia daquela noite
Éramos viciados
Escravos de estrelas
Por estar entre elas
Entrete-las ou não
Decidimos sair da razão
E viver toda a emoção que possa suportar o coração
A poesia nascia em nossa vida e morria o outro lado da vida
As flores desmurchavam
A cidade se coloria
E o sol nascia de nossos olhos
Eu ainda vejo teu sorriso saindo das minhas vistas