quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Um outro eu...sou possível




Um pensamento vem e a imaginação me leva
Nesse vai e vem vou ver o que é que tem? ser eu também

Por isso me atrevo a tentar ser o que meu íntimo projeta
Sinto ou minto
Não omito-me de minha meta
Uma espada, a minha
E o que sou me espeta, desperta

Minha vida grita 
Não sou vítima
Sou uma tela sendo pintada ou inventada por um atleta

O vento de minhas narinas de alazão
Enchem o vazio
Preenchem a luz de razão
Ou emoção

Sou a locomotiva da minha vida
Uma sensação deixo cair pelos trilhos
Luz...? Treva...?

Pensar
Agir
Amar
Enfim tudo o que sinto
Invento...

Por exemplo agora sou um pinto recém do ovo saído
Venho vindo
Desgrudo-me do físico físico
(Como arde chorar de protetor solar)
Não, nada vai impedir
Sou eu, meu próprio herói

Siga pinto
Nem sei por onde ando
Sei onde andei
Distraio
Como se diz, me traio
Paro e olho pra trás
Tropeço em almas
Desobediente Soul
Passei...

Pinto não sou
E não ando pra trás
Zás... sou eu de novo
Com a manga cheia de ás
E há algo em mim que não sei

Nesse quarto com meu trevo de quatro folhas
Preenchendo essa tela, essa folha
Trevas... me atrevo a transpuni-las
Mergulho em busca do sol de meu eu
Sol não rima com água
Mas forma a vida

Mergulho no eu piscina, profunda até a china
Procuro uma penicilina
Que cure essa minha alma tão pensada

Volto
Experimentei
Se senti ou menti
O importante é que emoções vivi

Nesse pensamento que veio e me levou
Em imaginação
Para onde fisicamente não estou
Mostrou que somos heróis ou monstros de nossas próprias criações
Somos crianças como nossos pais


Por querer ou sem querer
Vamos ter que nos entender
Esse dia vai chegar
Pra sempre imagino...evoluir

Estamos juntos do início ao fim
E o fim está ali
E aqui começo

...



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