Como explicar o que não sei
Os dias todos estão nublados
Tenho dublado um filme no qual o roteiro está torto
A locação essa loucura de estação
Essa cidade não tem nada a ver
Sei que a estrada é longa para uma melhor estada
E eu já fui longe demais
E agora rio lágrimas
E já fui robbin hood de crianças
E já fui super-herói de ninguém nem de mim mesmo
Preciso fazer-me chorar para continuar minha sina
Que tanto me ensina
Só estou só por não querer dividir meu sofrer
A Tv me olha enquanto o rádio me escuta
E o google me pergunta
Que loucura é essa que vivo
E eu me safei
Mas estou preso a esse safar
Me agarro nesse sarrafo que no fim é só um pau
Pelo vomitar de letras estou de novo em graforréia
Óu
Ai
Óu
E o fim de novo bate em mim
Outro renascer
Mais uma fase se foi
Deu tchau e deu oi
Úi como dói
Não olho pra trás
Outra canção inauguro desse meu cantão
E o que me reprimia agora exprimo
Justo sai pela minha voz
Um som que de tão bom
Manda embora toda a dor de despertar em meio a essa multidão de desafios
Disfarçados de erros
Coragem diz minha imagem no espelho
Com cor ajo
Renasço pra cantar que toda essa dor já passou
O tempo de liberdade de optar ae está
Olhe-me
Sou assim mesmo
Livre
E mudo de novo
E de novo
Lacuna em respeito ao passado passando passado
É, eu sou assim
Não há em mim um fim em si mesmo
Há sim um eterno sim
Um sim ao renascer
O tempo que passe
Vá
E volte
Sou eu que o conto
Em cada conto invento outro ponto
E não está e nem nunca fica pronto
Sei que vou de novo morrer
Eu sou assim
Mas há o amor em mim
Sei que estou digitando de mim sobre mim
Mas só assim me acho
Paro para beber água nesse riacho
Rio e acho
Que sempre me repito
E grito ao meu próprio mundo
Eu sou assim
Livre mesmo
De todos os preconceitos
De brancos e pretos
De acertos e erros
E essa cachoeira está a brotar de mim
Jamais secará enquanto alguém me ler
Até aqui
E sempre tem mais
Vou para a rua viver
Para ter o que anotar
Sou assim mesmo
Livre
E mudo de novo
E de novo
Lacuna em respeito ao passado passando passado
É, eu sou assim
Não há em mim um fim em si mesmo
Há sim um eterno sim
Um sim ao renascer
O tempo que passe
Vá
E volte
Sou eu que o conto
Em cada conto invento outro ponto
E não está e nem nunca fica pronto
Sei que vou de novo morrer
Eu sou assim
Mas há o amor em mim
Sei que estou digitando de mim sobre mim
Mas só assim me acho
Paro para beber água nesse riacho
Rio e acho
Que sempre me repito
E grito ao meu próprio mundo
Eu sou assim
Livre mesmo
De todos os preconceitos
De brancos e pretos
De acertos e erros
E essa cachoeira está a brotar de mim
Jamais secará enquanto alguém me ler
Até aqui
E sempre tem mais
Vou para a rua viver
Para ter o que anotar
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