sexta-feira, 10 de abril de 2015

Li beldades em liberdade

A mão de leve agarra o meu destino e com seus que são meus dedos
Aponta meus defeitos
E que afora isso o céu está sempre azul e pronto para mais um dia
Maluco que só a natureza mesmo para entender
E a natureza me fez assim
Sempre sem ou com
Assim mesmo sorrindo tolamente sigo em frente
Enfrento o vento a brisa
E sabe o que mais?
Meu nariz capta tudo isso
E inspira-me a anotar nem que seja no ar
Óu minha vida
Vidinha minha
A estrada
Essa estada
Sigo por onde aponta as pontes que são points no horizonte

Subo no mais alto monte e curto longamente
Pois sei que hoje não é um dia como outro qualquer
As nuvens no céu me contam segredos que só ouço quando tiro o algodão da rotina de meus ouvidos
Minha retina sente que o álcool
Esse mesmo que entorpece e esteriliza
Protege e debilita
O delírio que leva a conhecer o que faz minha alma tremer
Eu quero minha liberdade de poder e não querer
E para sempre compreender tudo o que existe e insiste em meu caminho cruzar
Liberdade para as pessoas, coisas e tudo o mais que possa haver
Estou aqui crucificado pelos meus defeitos
Cravado de acertos para equilibrá-los
Sei que arrependimentos haverão
Mas depende de como encará-los
Estaremos lado a lado
Nesse vento alado
Sou mesmo assim
Um fim que se apronta para o início
Um vício em busca de sua virtude
E que cada atitude minha
Seja o que é
Um quitute
Um alimento para a festa que resta
Longos dias e noites
E agora vou terminar de descrever meus pensamentos e sentimentos
Esses meus doutores que aliviam um pouco dessas dores
Que as torno em cores para esse dia maravilhoso que ae está
E sempre estará
Mas antes mais um solo desse meu pensar
A música de cada letra unida em minha vida canta
E encanta cada canto desse nosso planeta
Estou ainda em placenta
A eternidade é aqui e agora para sempre
Não me venha sem sim
Pois aqui é assim
Ao menos para mim
A mais seja aos outros

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