quarta-feira, 5 de junho de 2013

Tudo pulsa. Pulso isso





Em olhar o tudo mais da fúria em que estou
A natureza e sua inteligência ensinando
Ái não sai de mim tão fácil não
O mundo roda em sua velocidade planetária
O sistema solar vai em seu raio veloz
Eu também não estou parado aqui
Então sai de mim o tudo mais
Sei que não sou um Deus
O que imagino é ser uma parte desse tal
Não vou ir em matéria as estrelas
Acho que as estrelas são espíritos
Vou aonde puder com minha parte da inteligência intergaláctica
Sim de fato estou
Fazendo uma música aqui
Uma melodia elementar
Que harmonia pensar
Estou flutuando aqui
A gravidade ali
A fúria se esvai
Estou mais calmo estou
Tudo sempre acaba em música
Aqui dançando estou
Eu rodo satelizando mente e coração
Na órbita de meu melão
Eu preciso tanto anotar o que notar
Assim eu crio uma trilha
Uma trilha leve
Que leva lá
Que traz pra cá
As cores claras e escuras
Todas puras
A luz açoita-me com seu facho
Fecho os olhos então
A escuridão se vai
De olhos fechados estou aberto
O nunca e o sempre encontram-se
Os mortos e os vivos também
O mal e o bem
A criação da luz está acontecendo agora
De fato os elétrons vem dos prótons
Prontos!
A nave eu parte em direção a nós
A velocidade não alcança os pensamentos
É aqui e agora que a natureza livra arbitráriamente?
Essa liberdade que somos obrigados
Desabrigados
Desmaterializados
Eu bem sei que bem pouco sei
Eu tenho que ir
E de teimoso vou voltar
E todos que não forem vão me condenar
Então isto é mais um convite
Com vida

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