segunda-feira, 3 de junho de 2013

Escravo do medo desagriolando-se




Olhando para o peral
Sem medo de cair olho para cima
O dia esquisito passa por cima da montanha
É na loucura que está a cura
O lucro?
Um cavalo chucro
O medo que irrompe a madrugada
E o sono corrompe ae está
Face to face
Não é fácil
U ui
Luz venha logo
Amanheça
As trovas nas trevas aterrorizam-me
O irmão não parece são
Olhos para si
Para cima
É no céu que está a origem desse medo
Jogo nas nuvens meu lado mais seco
Amadureço
Ao amor endureço
Amor meu endereço é na esquina
Da próxima avenida de alguma vila
É o progresso chegando e destruindo
Mas é sobre o medo que estou digitando
Não entendo
Ele se esconde de mim em mim
Mas eu vou o descerrar
Descortinar de mim os mais íntimos segredos
Por mais que meus medos escondam-se
Vou achá-los
Desenterrá-los
A bateria em meu peito sola
A guita dessa voz que grita
\o/
A melodia do meio dia de uma vida
A busca do sol a pino
Na busca parece que falta um pino
E de fato falta
Falta a glória de ser independente
Existem coisas que só se apresentam
A nós
A sós
Estou aprofundando demais
Anoto cada ponto
Marco o caminho pra voltar
É arriscado
Parece
Mas eu tenho que tentar
Eu vou conseguir
Não quero repetir erros de antepassados
Estou em vantagem
Pode até ser que não domino-me
Mas eu tento
É loucura tentar
Mas também é não 
Estou crucificando-me
Não precisam mais nisso pensar
Se vocês não sabem o que fazem
Eu penso e sinto
Assim acho que sei
E é por amor
No mínimo a mim
Solitário calvário
Eu vou voltar
Ao cume nesse mesmo monte
Que parece mais a morte
Vou proclamar
A liberdade minha de amar
E mais amar

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