sábado, 29 de junho de 2013

Sinto isso



Eu quero gastar minha vida dizendo o que sinto
Mudar o mundo
Não somente o meu mundo
Pare de fazer suas coisas e me leia
Desmaneie sua mente
Se não for pra me ler
Pare para se descrever
Minhas lágrimas lutam para sair
E molhar essa fornalha que é meu eu
Um olho olha a noite
O outro o dia
Bem sei que o mal cresce evolui a galope
É mais fácil
O difícil é ser do bem
Mesmo que essas duas forças
Bem e Mal
Pareçam ter que coexistir
Opto pela luz
Não durmo
Não posso
Meus irmãos estão morrendo de fome na África
E não só lá
Horrendo
Cada vez que me alimento
Se alguém tem que fazer algo
Esse alguém sou eu
E quero o convidar nobre leitor
Vamos juntos escrever um momento melhor
O segredo está desvendado
Falta é compaixão
Pode alguém num carrão
E seu irmão ali
No sinal
Sem um sinal de caridade seu
Sei que pode pensar esse vai ser o futuro bandido
A me matar pra levar esse meu carrão
Então
O perdôe
Lhe dê esse sinal
O Master Mind do mundo é o amor
Mas não o amor pelos seus familiares e amigos só
É o amor pelas pessoas, coisas
Tudo
Criemos uma onda
Uma moda
Pareço um sonhador
Um romântico?
Utopia acabar com o sofrimento
Mas optei por não somente viver por algo que valha a pena
Mastigo mais
Quero viver por algo que valha a pena morrer
Quantas vidas tivesse
As gastaria tentando mudar o mundo
O mundo somos nós
Estou mudando
A aaaaí
Mesmo que não dê em nada
Vou continuar
Dizendo o que sinto
Mesmo que seja para ninguém ler
Vou descrever o que sinto
O Mar
O Ar
O meu Viver
A Vida
A Morte
O Bem
Até o Mal vai ver
Minha luta contra o mais fácil que é ser um ser vivo assim
Aceitando tudo como está
E essa luta não tem fim

Ur Gente


E agora no Pineal


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mulher masturbando-se com máquina de lavar


Muito legal - Animando (Marcos Magalhães)


Conto eróticozinho 2



A vida é bela!
Ada,  é uma estudante de direito, que leva uma vida torta para pagar a faculdade. Ela está com dificuldades, suas contas estão atrasadas, as notas baixas e os seus sonhos estão se perdendo. Sozinha, sem alguém para amar, para compartilhar, ela não via mais motivos para viver, muito menos para estar ali na academia. A morte era uma constância em sua vida. Um túmulo se via em cada vinco de suas expressões. Pura apatia, sua face era uma lápide escrito desamor. -A procura de um homem leal, inteligente e interessante aos seus interesses a desgastara. 
Até que no meio de uma depressão, surge uma paixão ardente. Nessa hora brilha a esperança em seus olhos . Olhos cavados por rugas, não do tempo, mas sim da dor de estar só nesse mundo. A procura acabara. Parece ser coisa do destino, mas bem a sua frente milagrosamente surge Evo, um sonho em carne e osso. Evo, poeta e cineasta, está sempre sem dinheiro, mas feliz. Naquele homem com olhar esperançoso de menino, ela sente carinho. Uma faísca de chance na sua vida surge. É o amor renascendo. Suas vísceras se descongestionam, a esperança floresce. Desvencilha-se da nuvem passageira do desespero.
Evo, em simples trajes, a olha e como uma flechada de cupido a convida para passar um final de semana no campo. Uma música ressoa no ambiente, uma trilha musical para os dois. A voz íntima de Ada responde que sim. Ela vai passar o finde, curiosa quer saber qual é? Desse Evo.
A viagem começa bela. Tranqüilos seguem na estrada, enquanto o sol insere-se no horizonte como uma ficha na máquina do destino. Eles chegam, e a promessa de um belo findíssa concretiza-se. Os olhares de ambos clareiam o final de tarde âmbar. Ada olha o mato vivo, sente a vida. Evo com cara de desejo a fita. Os dois se encaram. Surge uma volúpia no ar. Uma enorme saliência cresce na calça de Evo. Bem em seu bolso da frente, que a uma primeira olhada parece uma lanterna, mas ainda não estava escuro. Um isqueiro talvez, porém Eva nunca vira um daquele tamanho. Um celular, impossível, nem os tijolões de antigamente comparavam-se aquilo. O volume em suas calças cresce, aponta para ela como um foguete. Um míssel pronto a disparar uma ogiva seminal. Tão louca situação fez os muros caírem. Ela desmorona e clama para que ele saque para fora àquela pistola. Ele arrancou seu calibre já o encapuzando. Ela entendeu bem, não vacilou. Arremessou-se avidamente de boqueirão. A vida volta em sua mente, via coração. Sugando aquela vara, que parece ser um pirulito saboreado na varanda da infância. Sente no céu de sua boca aquelas loucas cabeçadas de glande. Golfando vigorosamente vida em sua garganta. Ada não quer parar. Seus peitos chacoalham fazendo uma doce brisa no saco dele. Sua voz suave geme uns humsss, enquanto ele diz; não pára, não pára. Os dois se olham sacanamente, ela vira e mostra um botão rosa. Evo com sua língua umedece o alvo, que logo acolhe o seu patê. Ada sentira no que sentara. Estremecem os campos, sopram alísios ventos. Os dois levitando vão para o quarto. Os lençóis do leito, como velas conduzem o casal de amantes ao destino do prazer. A cama uma nau navegando no ilimitado oceano do amor. Ele com sua mão macia e vazia a intrigava e excitava. Seria só aquilo, o tato, o contato, o pele a pele, a sua procura no outro? A cura de sua loucura próxima? Belisca-se na própria bunda, senti a estocada profunda dele, que põe e tira aquilo teso de todos seus orifícios.
Num momento Evo pede novamente sua boca. Ada envolve o mastro com sua língua, que tremulando como uma bandeira o diverte. Ao vento de suspiros os dois vão além de si. Os dois se sentem aqui e agora. Olham-se. Querem-se. Amam-se. As mesmas emoções sentem. Depois ela vira e abre as pernas, ele ganha um visual interno igual ao da caverna que um dia saíra. Vê a paz. Suando até pelos olhos, sente-se vivo e que a vida é boa. Retorna de cabeça erguida ao útero. Eles descobrem que retornar ao lar é com respeito se dar e se amar.
Palavras em urros, pra lavrar os corpos. Arados de carinhos, plantando as sementes de suas mentes. Na vontade de ter prazer sem culpa, Evo troca de camisinha, Ada concorda. Preferem não procriar. Unidos deliciosamente seus corpos ganham asas e cores. Voltam a ser dois em um. Decidem chegar ao clímax juntos, agora. Magnífico aqueles rostos tão perto, caretas e gemidos homenageando a vida. Sutil e misteriosamente completam a viajem e retornam sem alarde. Chegaram onde ainda muitos humanos não ousaram.
Os dois abraçam-se e não fumam, foram longe demais para retroceder a esses prazeres mundanos. Ada sente Evo leve, e ela mesma está flutuando. Do peso do mundo em seus ombros, nem sombra. Pegaram a estrada da vida sem mochila. Ada ontem nem imaginava estar se entregando a vida prazerosa e relaxada. Agora seguia esse caminho estranho do dia a dia de suas entranhas. Sem impor complicações. Largada na vida, vivendo.
Ada, serena, repousa a cabeça no peito desnudo de Evo, e observa ao lado as camisinhas recheadas, por de todos os modos possíveis terem transado. Seu ouvido, sovaco, entre os seios e até sua face, tudo servira de receptáculo. Os sulcos de lágrimas, em sua face, agora colados a sêmen, sumiram. Aqueles quadros bizarros que suas rugas emolduravam, agora vivem uma outra realidade, a do amor de verdade. A verdade do amor simples e calmo, não complicado nem rápido.
Oh! vamos repetir esse dia, essa noite, sempre. Diz Ada.
Evo com a paciência de amar, afirma que o sempre e o nunca inexistem. Que só o amor verdadeiro é eterno.
Ada olha Evo.
Evo olha Ada.
A vida é bela!
Os dois adormecem ternos, lendo no teto do universo, soletrado pelas estrelas: amar é a solução.

Pensamos, Acordamos, e Ae?




Grandes verdades são simplesmente fáceis de compreender
Duas ou mais pessoas unidas a um ideal têm a força descomunal
Irresistível ao poder natural
Tudo conspira a quem junto transpira
Manchamo-nos
Desmanchemo-nos
Ontem a noite não dormi
Não queria dormir por muito a fazer
É só se falava que o gigante acordou
Pensamos
Eae, fazer o que?
Gostaria de ver essas milhões de mãos multiplicadas por dez
Pelos dez dedos de suas mãos
Todos juntos digitando
Escrevendo
Desescravizando
Lendo
Se lendo
A ação está na consciência de cada um desse todo
E a única forma de falar com a consciência é escrevendo/lendo/refletindo
Debruçando-nos sobre nossos mais íntimos pensamentos nos encontramos
Escrevamos nossas maiores loucuras
E suas infinitas possibilidades que não estão nas normalidades
A norma é manter esse caos

O livro do futuro que um dia vai ser agora está com as páginas por escrever
Escrevamo-nos

Please
Help nos




Manifestações em Porto Alegre




A maioria pensa que não precisa pensar.* Uma parte pensa que pensa. Outra parte pensa em enganar os que pensam que não precisa pensar. E uma pequeníssima parte realmente pensa e busca compartilhar suas reflexões.
* Essa maioria que pensa que não é preciso pensar são os que só leem, ouvem e veem  noticias mastigadinhas tipo: quem matou, quem morreu, quem ganhou, quem perdeu, e só têm curiosidades por intimidades de celebridades, futebol, novela, filmes arrasa quarteirões, previsão do tempo e promoções de lojas. Não leem livros, pois não têm a sensibilidade e habilidade de ler e saborearem-se com uma história completamente imaginada em sua própria cabeça. A mesma capacidade imaginativa que lhes proporcionaria uma possibilidade de uma realidade melhor. Uma capacidade de imaginar soluções para os problemas que a vida lhes apresenta. Essas pessoas, na realidade, não pensam (talvez) por preguiça e falta de desenvolvimento (estímulo) intelectual. Falta-lhes fome de conhecimento. Fazem tudo no piloto automático. Seguem a maioria e sem saber por quê. Qualquer dificuldade é motivo para desistência. Todas suas necessidades precisam ser sanadas pelo governo ou outra pessoa. Pois eles só têm em sua primitiva racionalidade a necessidade de buscar satisfação em suas necessidades fisiológicas.
Por sua vez, a parte que pensa em enganar essa população que pensa que não é preciso pensar é em grande parte composta pela mídia, cantores populares, religiosos, fundamentalistas, políticos, publicitários, empresários e comerciantes. Claro, que não são todos os integrantes dos itens citados que são os exploradores, mas boa parte mesmo. Quando a maioria acordar para essa ignomínia*

*Significado de Ignomínia

s.f. Desonra extrema, opróbrio, infâmia pública: a traição é uma ignomínia.
Característica, comportamento, discurso que desonra, menospreza, humilha.


Aí sim teremos um gigante acordado.

E a minoria que realmente pensa. São os buscadores das verdades em verdades. São os avatares. Cito como exemplos clássicos: Jesus histórico, Buda, Gandhi, John Lennon, Bob Marley, Martin Luther King, Nelson Mandela, Teilhard de Chardin e Paulo Freire entre outros.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Não estamos sós dentro de nós



Morrer ninguém quer
Mas todos vamos num dia qualquer
Pensamentos surgem
Janelas de vidro como olhos olhando o vazio que me oprime
O cinza do céu ranzinza
Chove lá fora e aqui
Contra todas externalidades estou eu
Aqui só
Cavalgando em mim mesmo para fugir
Sair do vazio que algumas pessoas me passam
Só quero simplesmente não ser igual a elas
Sei lá
Não era
Mas
Sinto-me como se estivesse acordando de uma noite de bebedeira
O repé da farra de uma noite inteira
Aos excessos eu Excelsior pagando cada centavo de supremacia etílica
Uma invencível depressão
Um desejo sólido de nunca mais beber
Que hora trabalhosa
E essa preguiça a me arrebatar
Ó! Vida
Despertei para o nada/vazio de minha minúscula vida
Estímulo algum aparece
Tiro minha mente do horizonte
De pé a cabeça funciona melhor
Arranjo de outra forma meu desarranjado pensamento
Uma diarréia de tristeza e depressão me assola
Vejo-me na janela de outra janela
E a chuva empossa em minha visão
Profundas águas em rasos olhares
Obedeço à gravidade traduzida em fatos
Obrigo-me a sair desse transe irracional em que meu corpo meteu-se
Assumo as rédeas de minha cavalaria pensante (errante?)
Na dúvida com toda a certeza hesito
Mas solte minha nau
O tempo me abandonou
A senha a água
Mergulho sem orgulho
Mergulho em mim mesmo
Fuga
Busca
Bugue
Fusca
Sei lá
Não posso mais aguentar
Fisicamente aqui
Disforme lá
Mil anos podem passar
Estava enlouquecendo
Sem e com medo continuando
Por que não posso pensar?
Que essas minhas manias de mergulhar em mim mesmo
São na verdade a verdade
Mesmo que somente minha ridícula verdade
Seria mesmo um crime eu não me seguir
Mas a intensidade voraz
Única capaz de levantar-me
E encarar minha síndrome de pânico sem um único remédio
Só eu em pelo
Decifrando meus enigmas mais íntimos
Tantos e tais que posso pensar e sentir gerais
Em minha imaginação passo a mão
Afago o que me afoga
Flagro-me errando em busca de acertos
Que ao certo estão tão perto que podem até estar mesmo aqui dentro
Fábulas cápsulas desenclausuradas
Bombas explodindo em desertos
Tanto sofrer psíquico
Sou franco
Sinto-me especial por passar por isso
É difícil
Parece impossível
Ultrapassar esse terreno pantanoso da matéria física
Quantos cânticos quânticos hei de cantar
A dor dilacerante já não importa
Passou-se mais uma noite de algum dia de uma vida
Que não por acaso é a minha
Bem
Mesmo assim aqui no gólgota
Carrego minha cruz
Meu lápis
Que diz
Continue

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Autofelação



Entre vícios e virtudes
Quero ter no fundo algo impossível
Impossível aos que se rendem ao medo
Ao medo do fracasso
Não que eu torça sempre para o time mais fraco
O Taiti é aqui
Nosso povo está despertando para um novo dia
Mas o que está por fazer na agenda desse dia?
Que eu me lembre entrei numa garganta
A minha
E garganta a dentro
Uma voz o vento
De novo confundindo tudo
Junto e mixturado
Naum adianta
Meu tempo é agora
Essa voz docemente minha diz
Vá atrás que estou lá na frente
Os muros caem
As paredes inexistem
Sobrevoo meu olhar
É bom cantar
Dançar
Rolam as cabeças
Não fui eu que fiz
Na minha imaginação sou o culpado de tudo
Não
O grito de minha rebeldia vomita-me de minha própria garganta
Animal
Normal
O sagrado segredo é vendado aos vendidos
E a Internet livre estae
Doado está
Aproveitemo-nos de nós mesmos
Na boa

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Agora sei o que quero




Parece haver um sublime pensamento comandando
Mas eu...
Em sentimento fico o imaginando
Meus lábios íntimo o indagando
Acaso não queremos o mesmo
Eu dos tempos mais loucos lembro
Nós conversando
Hoje estamos aqui no Word 
Estou aqui velho amigo
Vamos conversar até amanhecer
Já parei com muita coisa
Mas não de andar por ae
Pega um pega
Sempre sou de andar
Sei que a manhã sempre vem
É que eu...
Não sei
O passado passa e amarrota
É verdade
Posso sim
Fazer uma revolução
Mergulho profundo
Provoco no pensamento sublime algo
Que lhe traga o sentimento imune
Por mais impossível tenho que tentar
Minha voz me diz
Seja feita vossa vontade
E não adianta olhos sempre espreitarem-me
Mesmo assim eu tomo as rédeas
Fecho os meus olhos
Sou assim
Levanto essa minha bundas magra
Ou gorda tanto faz
Eu tiro minha bunda
Do confortável local
Não entenda mal
Tiro também meu pau do normal
O conjunto todo locomovo