terça-feira, 9 de abril de 2013

Eu também vou reclamar



A noite chega e não me dá nocaute
Enlouqueço sempre antes de adormecer
E quando amanhece renasço
Caminho pelo caminho escuro e não popular
De ser e estar
Eu sou um homem que procura
Sair e viver nessa loucura
Eu não vou a shoppings me encontrar
Não sei o que é fast food
A marca Nyke não me arranca um centavo
Sou uma pessoa que anda só numa boa
A multidão me repele a pele
Eu ando só
Eu tenho medo da escuridão
Tenho a coragem para sair dessa borragem
Em meus olhos estão o deserto e toda a população de areia que há lá
Decerto que eu acho
Um riacho
Rio e agacho pra beber
E me acho enganado
Só mais uma fragilidade minha
Mas eu tenho que
Achar que os meus olhos não me mentem
Percebo que quem vê é a minha mente
Que mente
Mas estou em busca da verdade
E de vereda cai em meu pés
Quem sou?
Quem és?
O que qués?
É certo que decerto eu 
Não vá descobrir nada definitivo
Mas as vezes essa desordem
Essa coisas erradas a qualquer pessoa sensata
Não quero mais ver TV
Nem jornal ler
O rádio só toca mé
As revistas socam entrevistas fúteis
A Internet ta massificada também
Não o sacrifício precisa ser feito
Sacrifico-me
Meu urro não vai mais vai deixar ninguém dormir tão bem



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